CURTO & GROSSO

Edição de 03/08/2007

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

“Ao exonerar Sírio Pinheiro, Secretário Chefe da Auditoria Geral do Estado, o governador Blairo Maggi acaba de condenar seu indicado para o DNIT, Luis Antonio Pagot.

Vamos primeiro à matéria publicada pelo Diário de Cuiabá na edição de hoje, recheada de declarações do governador Blairo Maggi, sobre as ilegalidades cometidas por Sírio Pinheiro.Rigorosamente as mesmas que ele quer que o Senado da República cometa se aprovar o nome do seu indicado Pagot. Eis a matéria da jornalista Noelma de Oliveira:

“Governador exonera auditor-geral

O governador Blairo Maggi (PR) exonerou ontem o auditor-geral do Estado, Sírio Pinheiro, que estava no cargo desde o início da gestão anterior do chefe do Executivo. Primo do senador Jonas Pinheiro, a indicação do auditor foi respaldada pelo antigo PFL, hoje Democratas.

Servidor de confiança do chefe do Executivo, ainda ontem à noite Sírio esteve no gabinete do governador. A demissão foi ocasionada por questões de ordem ética. Segundo Maggi, o próprio Sírio concordou em deixar o governo. “Hoje ele (Sírio) esteve comigo e comentou que ainda tinha vínculos empregatícios com a empresa”, disse Maggi, em tom de lamentação. A referida empresa é a Rede Cemat.

Tamanha a confiança depositada pelo governador no então auditor, que em nenhum momento foi cogitada a saída dele da gestão passada para a atual, quando Maggi foi reeleito. Existe um impedimento legal de funcionário público ocupar cargo também na iniciativa privada, principalmente por se tratar de uma função do primeiro escalão.

O caso ainda se agrava porque a empresa é concessionária de um serviço público. Pertencente ao staff governamental, Pinheiro ocupava justamente a função de fiscalizar eventuais abusos no governo, quer dizer, de auditar as questões internas no governo.

Contador, ele ingressou na então estatal Cemat em 1969 e continuou mesmo após a privatização. Uma fonte do Diário revelou que Pinheiro continuava com vínculo empregatício e recebendo o vencimento da empresa.

Segundo informações, o governador não tinha conhecimento e lamentou o fato, até pela confiança que tem no Sírio.

“O que está errado, está errado”, disse Maggi. “Tem problemas com esse tipo de questão que não é legal e conversei com ele”, revelou o chefe do Executivo, que não escondeu a confiança mantida no então funcionário. “A gente não pode deixar as coisas se arrastando”, sentenciou Maggi.

...

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Enquanto o companheiro-padre-terrorista chileno que matou um monte de gente foi protegido pelos companheiros do PT e permanece no Brasil, os dois lutadores cubanos que desertaram durante o PAN -- encontrados ontem – serão sumariamente “repatriados” pelo governo do companheiro-presidente Lula, sob a alegação de que eles ¨querem voltar¨ para Havana.

Por “repatriados”, entenda-se presos e, provavelmente, levados ao “paredón” e fuzilados, porque ousaram fugir do “paraíso” do companheiro-comandante Fidel Castro.

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Em reunião do “conselho político”, companheiro-presidente Lula foi aconselhado a adotar a mesma tática que funcionou durante os escândalos do mensalão, dos sanguessugas, dos “aloprados” e tantos outros: também não sabia de nada sobre o caos aéreo.

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Conforme o deputado José Riva, a CPI que apura supostas maracutaias na Sema tem recebido muitas denúncias – a maioria, contra deputados. O inconveniente, segundo JR, é que as denúncias são anônimas. Há suspeitas de que querem tumultuar o processo – “informa” o Diário de Cuiabá”.

Essa CPI chapa-branca -– e bota “chapa-branca” nisto! -- está mais preocupada com a identidade do denunciante que com a veracidade da denúncia.

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Caso Sírio Pinheiro – veja “boatos” postados às 09:27 e às 09:40 – coloca a “decisão moralizadora” de Soja Majestade sob fortíssimas suspeitas também com relação aos secretários das Fazendas, Valdir Teiss, e Augustinho Moro, da Saúde – além de uma centena de “aspones”.

Todos – inclusive o super-híper Pagot, quando no governo do Estado --recebem um “porfo” do Grupo Amaggi, a título de “compensação salarial”.

Os amaggi-boys também serão demitidos, ou a “ética” do empresário-governador é ¨seletiva¨ e só vale pra quem não tem olho azul?

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Exoneração do auditor-geral Sírio Pinheiro – saudada em verso e prosa pela “valorosa” como uma atitude “moralizadora” de Soja Majestade – complica a situação do super-híper-big-mega-turbo-ultra-plus- ex-ex-ex-tri-secretário Luiz Antonio Pagot, indicado pelo governador-empresário ou empresário-governador Blairo Maggi para a direção-geral do DNIT.

Se Sírio Pinheiro não pode ter duas fontes de renda – uma no serviço público, outra na iniciativa privada – por que o senhor Pagot, que recebia dinheiro do Senado e do Grupo Amaggi, pode?

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Antes mesmo de ser publicada, reportagem de capa do semanário Circuito MT, que circula às sextas feiras, derrubou o auditor-geral do Estado, Sírio Pinheiro, exonerado ontem pelo governador do Estado, por exercer concomitantemente função gratificada numa empresa privada – a Rede/Cemat .

Ao ser entrevistado no início da semana a respeito da duplicidade de emprego, o agora ex-auditor-geral -- que é primo do senador-lobista Jonas Pinheiro --, procurou Blairo Maggi e ficou combinado que pediria demissão, mas foi surpreendido com a exoneração.

Este e muitos outros ¨boatos¨ e comentários exclusivos, no decorrer do dia, só aqui neste bat-canal e nesta bat-calúnia -- a única que contém ¨Bosta de Cachorro News¨.

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