CURTO & GROSSO

Edição de 22/08/2009

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Além de se destacar na produção de grãos, carnes e plumas, Mato Grosso é o maior produtor de escândalos do País.

E tome "Mensalão", "Sanguessugas", "Dólar na Cueca", "Aloprados", só para citar os mais cabeludos -- todos com destacada participação de nossa esquadra no Congresso e fora dele.

Não bastasse o alentado portfólio na "catiguria" nacional, parte-se agora para a fabricação de "escandalos" para consumo exclusivamente interno -- como a Operação Pacenas, onde o aparato do Estado foi utilizado com propósitos descaradamente político-ideológicos e comerciais -- a sucessão estadual, em 2010 e as milionárias obras do PAC/Saneamento, agora, e, mais adiante, a bilionária infra-estrutura para a Copa de 2014.

Assim, consórcio vira "formação de bando ou quadrilha", conversas corriqueiras no mundo dos negócios -- coisas do tipo: "não entre na minha seara, porque se não eu entro na sua" e que tais -- viram intimidação da concorrência, ameaça de morte ou algo assemelhado e edital de concorrência cujo conteúdo foi lido e cujo envelope, ao ser lacrado, foi rubricado por representantes do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas de Mato Grosso, do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União -- vira "jogo de carta marcada".

Uma canhestra tentativa, portanto, de dividir o mundo da política e da economia entre o Bem e o Mal ou entre a "Turma do Pica-Pau" e a "Turma do Zeca Urubu", como queiram.

Com os personagens desta trama, não dá pra fazer filme de cowboy, por absoluta falta de mocinho. É o que o e-leitor do Saite Bão verá em emocionante e exclusiva missérie ao longo da próxima semana, mais exatamente a partir da edição de segunda.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

A pouco mais de um ano das eleições, o governo federal decidiu intervir na Receita e mudar o responsável por auditar o recolhimento de impostos das maiores empresas do país, retirando Henrique Jorge Freitas do cargo de subsecretário de Fiscalização.

Freitas é peça central num projeto elaborado pela ex-secretária Lina Vieira, que mudou o foco de ação da Receita: mais preocupada com grandes contribuintes, e não com pessoas físicas e pequenas empresas.

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Local: CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), em Brasília. Dia: terça-feira (18), véspera da reunião do Conselho de (a)Ética do Senado.

Ricardo Berzoini, presidente do PT, expôs a um grupo de congressistas e ministros petistas a estratégia que o partido adotaria para salvar José Sarney.

Disse que estava em jogo no julgamento do conselho a sustentação da candidatura presidencial de Dilma Rousseff.

O apoio do PMDB à candidata de Lula, disse Berzoini, não é fato consumado. Abandonando Sarney, o PT colocaria em risco o projeto.

Berzoini disse que expressava a opinião da direção do PT. Lorota. Seguia ordens de Lula. O presidente conversara reservadamente com Sarney.

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Mato Grosso, São Paulo, Pará, Piauí, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Roraima e Ceará -- mais o Distrito Federal -- conseguiram renovar seus contratos dentro do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF) ou seja, através de instrumento já existente, sem espetaculosidades.

Também aquela miragem da Fada Sininho de conseguir uma moratória de dois anos -- entre outros mimos -- foi solenemente para as cucuias, como tantos outros delírios autopromocionais.

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Chanceler Héctor Lacognata estima que existam cerca de 30 mil cidadãos paraguaios em situação migratória irregular no Brasil.

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Cada vez que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, retoma a concessão de uma emissora de rádio ou de televisão em seu país, ocorre uma festa a 3.800 quilômetros de Caracas.

O anfitrião é o jornalista mineiro Carlos Alberto de Almeida, funcionário concursado do Senado Federal.

Apesar de duramente criticadas pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela Anistia Internacional, medidas como o recente cancelamento das licenças de operação de 34 estações de rádio são aplaudidas por Beto, como ele é conhecido, como ações necessárias à democratização dos meios de informação. Beto tem motivos de sobra para defender Chávez.

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Presidente do Brasil vai emprestar U$ 332 milhões para a pavimentação de rodovia que facilitará o escoamento da produção local.

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