CURTO & GROSSO

Edição de 28/11/2009

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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"A anulação do concurso público estadual no último domingo, foi uma bomba. Recebi a notícia junto com uma solicitação do secretário de Comunicação, Eumar Novacki, para acompanhar o assunto, junto com o também secretário-adjunto da Secom, Júlio Varmórbida" -- afirma no primeiro parágrafo de artigo sob o título "As lições do concurso" (click no link para ler), o jornalista e secretário-adjunto de Comunicação Social do Governo de Mato Grosso, Onofre Ribeiro, texto generosamente reproduzido ontem pela "valorosa", na Capital e interior.

Observe o e-leitor que Ribeiro não diz que "as provas foram canceladas" e, sim, que o concurso-açu foi anulado e não "adiado". Ou seja: tem que começar tudo da estaca zero, através de novo edital de licitação.

Por dever de ofício -- jornalista -- o senhor Onofre Ribeiro tem por obrigação manejar as palavras com precisão e, pela delicada função pública que exerce -- secretário-adjunto de Comunicação Social do Governo de Mato Grosso -- precisa ser um camarada extremamente cuidadoso, meticuloso com tudo o que escreve e diz: é a palavra do governo, afinal.

Por isto, causa estupefação que, já no segundo parágrafo, Ribeiro desdiga tudo o que afirmou no primeiro e -- como a companheira Dilma e o companheiro Lobão, no pastelônico episódio do apagão --, pateticamente, também dê o caso por encerrado.

Estaria, se o concurso que ele mesmo diz que foi anulado não pairasse como um miasma, os responsáveis diretos demitidos, a instituição contratada -- a Universidade Estadual de Mato Grosso -- rifada definitivamente do processo e se Soja Majestade, na quarta-feira, tivesse anunciado a realização de um novo certame, o reembolso de todos os lesados e o pagamento imediato dos fiscais submetidos a condições análogas à escravidão -- trancados, sem comer e sem receber.

Loas ao chefe à parte, o porta-voz e porta-letras do governo, no tal artigo, ainda comemora, "particularmente, a decisão de manter a Unemat no concurso".

Uma comemoração particularíssima, para poucos e bons, por certo, a julgar pelas manifestações do Ministério Público Estadual, de deputados, de candidatos lesados, de fiscais -- que trabalharam, ficaram sem comer e estão sem receber -- e até do corpo docente da própria Unemat (veja "boato" postado às 09:39).

Se "Meu Rei" insistir na "prorrogação" do concurso anulado -- pior: com o mesmos atores do monumental fiasco de domingo passado --, vai pagar outro mico-açu -- e bota "mico-açu" nisto! --, além de emputecer ainda mais a bugrada, claro.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Juventude, Ipatinga, Brasiliense e América-RN lutam para fugir da última vaga ainda em aberto no grupo dos rebaixados, que já conta com o Campinense, o ABC e o Fortaleza.

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Oito prefeitos de MT estão entre os “Melhores das Américas” -- informa, com aspas, claro, manchetinha da edição de hoje do saite "Olhar Direto".

O mimo é comercializado por uma certa (?) Organização Mundial de Estados, Municípios e Províncias - OMEMP.

Este ano, compraram a "honraria" com dinheiro público os prefeitos Juarez Costa, de Sinop; José Carlos do Pátio, de Rondonópolis; Dimorvan Brescancim, de Campo Verde; Wanderley Farias, de Barra do Garças; Clóvis Martins, de Poconé; Marcos Moreira, de Ribeirãozinho; Filemom Limoeiro, de São Félix do Araguaia e João Roberto Ferlin, de São José dos Quatro Marcos.

Todos viajaram para Brasília na última quarta-feira -- com passagens, estada e diárias pagas com dinheiro público, evidentemente -- para pegar e pagar a "homenagem".

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Ministros de 153 países terão uma boa oportunidade para comprar chocolates, canivetes e relógios suíços, nesta virada de mês.

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