CURTO & GROSSO

Edição de 18/12/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Extratos bancários obtidos pelo jornal "O Estado de S.Paulo" também mostram que cheques foram trocados em empresas de factoring.

Nos extratos, aparecem entidades que receberam, nos últimos dois anos, emendas e lobby dos senadores Gim Argello (PTB-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Adelmir Santana (DEM-DF), e dos deputados Geraldo Magela (PT-DF), Sandro Mabel (PR-GO), Sandes Júnior (PP-GO), Rodovalho (PP-DF), Luciana Costa (PR-SP), Wellington Fagundes (PR-MT), entre outros.

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Primeira ação "de impacto" adotada pelo agora governador reeleito Silval Barbosa uma semana após tomar posse, em abril, foi um certo (?) PAC-Saúde -- cantado em prosa e verso pela "valorosa", só pra variar um pouco.

Na ocasião, Silval Barbosa anunciou a entrega imediata do Hospital Regional de Várzea Grande e a compra de dois hospitais particulares -- um de Clínicas, outro Infantil.

Desmascaramos a farsa no mesmo dia do anúncio: as obras do HR de Várzea Grande -- com capacidade para mais de 60 leitos -- estavam paradas há quatro anos, por falta de pagamento à empreiteira, além de não dispor de nenhum equipamento e licença para operar -- situação que persiste...

...E, tanto o dono do hospital de Clínicas como o do Infantil só vieram a saber pelos jornais que tinham vendido seus estabelecimentos para o governo. Um baita factóide.

Nada mudou desde então. Pelo contrário. Só aumentou a roubalheira e, conforme vimos ontem, a CPI da Saúde da Assembléia Legislativa virou mais um palanque eleitoreiro que, ao fim da legislatura, nem relatório apresentou para ser submetido a votação como dispõe o Regimento.

Com a interminável reforma da reforma da reforma do Pronto-Socorro da Capital e a greve dos médicos do PS de Várzea Grande, agora não há vagas nem na rede particular.

Até quem não depende do SUS e pode pagar -- em espécie ou via plano de saúde -- não recebe tratamento imediato e é abrigado aguardar a vez em macas espalhadas pelos corredores.

O governo acena agora como uma "revolução" no setor, com a indicação do médico-deputado federal Pedro Henry para a Secretaria Estadual de Saúde. Traquejo, embocadura e "oxigênio" -- vamos simplificar assim -- não lhe faltam, conforme veremos na próxima segunda-feira.

Só tem um porém -- sempre tem um "porém": se Pedro Henry repetir na Saúde estadual o que seus apaniguados políticos fizeram -- e fazem -- no Hospital Regional de Cáceres, estará se trocando apenas a mosca: a merda continuará a mesma.

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É mesmo uma raridade é e é mesmo uma grande pena! Uma raridade, essa primeira temporada da série Daniel Boone, ainda em preto e branco, dublada nos estúdios da A.I.C.; uma grande pena, o descaso e o esquecimento.

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Processo disciplinar administrativo aberto pela Sema decidiu absolver o servidor público Joaquim Paiva de Paula, analista de meio ambiente, implicado na operação Pinóquio, da Polícia Civil, que investigou suspeita de crimes ambientais -- informa e komenta edição deste sábado do jornal "Diário de Cuiabá".

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É incompreensível que a classe artística e cultural brasileira ainda não se tenha mobilizado para lançar o lema "não somos ladrões".

Ela ainda não percebeu que, afora os valores materiais roubados do contribuinte, a fraude que se descobriu no sistema de incentivos fiscais para produções artísticas e culturais criou uma desconfiança geral entre os patrocinadores sérios - aqueles que não pertencem à categoria de cupinchas instalados nas estatais, que dão mais valor às ligações pessoais que à qualidade artístico-cultural dos projetos.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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A formação da maioria de apoio aos governos federal e estaduais no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, necessária à governabilidade tranquila, é um calcanhar de Aquiles do regime democrático instituído em 1988.

Para construí-la os governos dependem de ene partidos, que podem complicar a governabilidade se não forem atendidos em suas pretensões de participação no poder.

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A discussão ética em torno da saúde pública em Cáceres não existe porque não existe ética profissional no atendimento a quem necessita de tais serviços.

Discute-se saúde pública em Cáceres relacionada ao estresse causado pela síndrome do "não sei" e do "não tem" que acomete tanto os funcionários quanto os enfermos:

- Não sei quem responde por este setor. Não sei de quem é essa responsabilidade. Não sei quando terá médico para atender, para operar. Não sei... não sei... não sei...

Não tem material. Não tem remédio. Não tem médico. Não tem material esterilizado. Não tem especialista nesta área. Não tem... não tem... não tem...

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