CURTO & GROSSO

Edição de 14/05/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Imagem do lado direito da trincheira Santa Rosa, às 20:40 de hoje, com o terceiro turno a todo pano -- de dormir, claro, o esporte predileto da Lesma Lerda Lambrosiana, o contratante -- e bota "con" e bota "tratante" nisto! Amanhão, ao meio-dia, tem mais.

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No dia 4 de abril do ano passado, o jornal "Diário de Kuiabá" publicou reportagem do companheiro Rodrigo Vargas na qual revela que o VLT da cidade do Porto -- "musa inspiradora" do Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Caloteiro-Açu -- amargou, em 2011, prejuízo de quase R$ 1 bilhão.

Mais: em 10 anos de operação, o sistema acumula 10 balanços anuais negativos, o que gerou uma dívida que, à época, somava R$ 7,7 bi. Mais, ainda: quem cobre a bronca, não é a empresa operadora do sistema e, sim, o governo, ou seja, o pooovo lusitano é que "arrebitam" -- a bunda, claro.

O modal sobre trilhos naquela cidade portuguesa atende a toda a região metropolitana e tem "exactos" 60 quilômetros -- qualquer coisa parecida com pouco menos de três vezes o trajeto do projetado para estas Minas da Villa Real de São Bão Jesus do Cuyabá.

Se o resultado financeiro do empreendimento se se repetir por estas "pragas" -- no mundo todo o VLT é deficitário e exige subsídios -- mantida a proporção, por baixo, por baixo, a traquitana vai dar um prejuízo de 300 milhões de reais/ano.

Porém -- sempre tem um "porém" -- como a cachopa Infernet não tá de "tchico" hoje, terça-feira é o dia da semana predileto deste pobre marquês -- em resumo, excepcionalmente estamos de bom-humor -- vamos ser obsequiosos: aqui, deixando barato, o rombo anual ficará na casa de 150/200 milhões.

Afinal, temos os melhores gestores deste "praneta", o Estado nunca frequentou o noticiário policial por conta de roubalheiras milionárias, superfaturamento ou propina-monstra para direcionar "concorrências", ninguém fica rico só exercendo cargo público, entre outros "qüesitos" de que tanto se afana, digo, se ufana a bugrada.

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A Comissão Pastoral da Terra, da CNBB, emitiu ontem uma nota sobre a questão indígena no Brasil que é um formidável apanhado de tolices, de mistificações e, se as palavras fazem sentido, de negação do próprio cristianismo.

É raro que eu possa fazer minhas as palavras de um petista -- a menos que ele se posicione a favor da Lei da Gravidade. Nesse caso, no entanto, ocorreu. A ministra Gleisi Hoffman está absolutamente certa.

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Imagens das 09:30 da manhã desta terça, 14, no lado direito, sentido centro-bairro, da futurosa trincheira Santa Rosa. Aguardem fotos do turno noturno em ambos os lados.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

1 - VLT é a terceira obra mais cara do Brasil. Conforme Tribunal de Contas do Estado, 14,18% da obra estão concluídos, enquanto o ideal seria ter 50% do projeto pronto -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - Após defender OSS, Maluf pede investigação. Maluf pediu à Comissão de Saúde que inclua na pauta da próxima reunião as denúncias feitas contra organização Sociais de Saúde (OSS) que gerenciam hospitais -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que já incluiu em seu caixa R$ 1.6 mi, a título de "legado antecipado" da Copa.

Para quem não ligou a "causa" à pessoa, o médico e deputado estadual Guilherme Maluf é aquele tucano que foi candidato a preeito da Capital e não teve voto de vereador.

3 - Nova sede: necessidade? Uma nova sede para a Câmara de Vereadores de Cuiabá obviamente geraria despesas. Aliás, em geral, as Casas legislativas de todo o país já gastam diariamente dinheiro público desnecessariamente. Ainda assim e agora tomando o atentado ocorrido como argumento, João Emanuel Lima (PSD), que preside a câmara cuiabana, retoma o discurso sobre a necessidade de um novo prédio para os nobres parlamentares. Até parece que não há outras necessidades na ordem de prioridades do município e da população cuiabana, também carente de segurança -- questiona, informa, komenta e lamenta a koluna "Pikante" do saite "Olhar Direto".

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Uma revolução energética iniciada nos Estados Unidos pôs em alerta grandes produtores e exportadores de petróleo e gás, já afeta decisões de investimento de amplos setores industriais, desvia recursos do mercado brasileiro para o americano e impõe um duro desafio aos formuladores da política brasileira de energia.

Uma tecnologia econômica de exploração do gás de xisto derrubou o preço do gás nos Estados Unidos de US$ 8,9 por milhão de BTU em 2008 para US$ 2,7 em 2012 -- o BTU, British Termal Unit, corresponde a 252,2 calorias e é medida usada internacionalmente.

O novo preço corresponde a um quinto do encontrado no Brasil, onde indústrias muito dependentes do gás -- dos setores de cerâmica, vidro e petroquímica, por exemplo -- perdem competitividade, paralisam planos de expansão ou reorientam investimentos para fora do País, além de aumentar as importações.

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Para a Comissão Pastoral da Terra, CPT, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, o governo Dilma tem uma “visão monocrática de desenvolvimento” e encontra-se submetido “aos interesses do agronegócio”.

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No passado, mandava o senhor medieval e cumpriam seus camponeses. Depois, com a tecnologia, passaram a imperar os agricultores capitalistas. Agora, na época financeira global, chegaram ao campo os produtores corporativos. Último degrau da gestão rural.

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Se o exército de jalecos cubanos não for outra mentira da série dos 6 mil, vai aumentar espetacularmente a taxa de mortalidade garantida por militantes do MST formados em medicina na ilha-presídio dos irmãos Castro.

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