CURTO & GROSSO

Edição de 13/11/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Minha queridíssima comadre, meu estimado compadre, nossa fiel e-leitora, nosso zeloso e-leitor, autoridades civis, militares, eclesiásticas, mais pessoas gradas e pooovo em geral devem ter reparado que não se fala mais na ferrovia para Cuiabá, por conta da fumaça e dos factóides acerca das obradas do VLT, que ninguém sabe dizer quando ficam prontas, nem o Tranca-Rua.

Aliás, a última vez que alguém tocou no assunto foi neste bat-canal, no textículo diário e estatutário de nosso cronista-sênior-açu, Gabriel Novis Neves, que antevia -- como se pode comprovar aqui -- que o "Trem do Vuolo" iria acabar virando lenda urbana, como de fato virou, como o Minhocão do Pari, a Alavanca de Ouro e o Monstro da Baía de Chacororé.

Até o filho, Francisco, que é muito bem pago para tanto, arriou a bandeira carregada com galhardia pelo pai, Vicente -- embora sem mandato e a saúde comprometida --, contentando-se com a nobre função de aspone e puxador de palmas para o pica-grossa de plantão no Palácio Paiaguás e que ainda sonha ser candidato, enrabichado com quem sepultou o sonho do Velho e dos cuiabanos.

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O PT elegeu sua nova, e reformulada, direção. Nomes controvertidos ficaram de fora. José Dirceu, por exemplo. Mas seu filho, Zeca, está no comando, ao lado de Mônica Valente, esposa de Delúbio Soares.

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Energia pifou ontem no aeroporco de Vadjú, os geradores de emergência não funcionaram, os "no brakes" aguentaram até onde deu, até a pane total. Aí, mermão, virou aquela zona aéreo-terrestre: neca de informações aos passageiros, de esteiras de bagagem operando, de comunicação com a torre e de decolagens e pousos inclusive por instrumentos, mas na Copa será essa beleza que se vê nas imagens acima -- tudo no padrão Fifa.

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1 - Pré-candidato ao Governo, José Marcondes Muvuca (PHS), reuniu-se com o diretório municipal do PSDB, seu antigo partido, oferecendo seu palanque para a candidatura do presidenciável Aécio Neves (PSDB), prioridade dos tucanos em Mato Grosso. Em troca, quer o apoio da sigla ao seu projeto eleitoral -- destaka a koluna "A Parte Que Me Toca" do jornal daquele grupo de komunikação que faz parte da charanga do governo, pelo "menas" enquanto tiver livre acesso ao caixa do "congromelado", onde nhapa regularmente um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - O secretário Maurício Guimarães (Secopa) tem dito que as famílias que moram sobre o morro ao lado do viaduto do Despraiado não têm por que reclamar do fato de precisarem ser retiradas dali por causa do risco de desabamento. Segundo Guimarães, risco de desabamento sempre houve. A diferença é que, com a obra do viaduto, as autoridades se atentaram para o perigo e tomaram providências. -- informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" da edição de hoje do jornal "DK".

Se foram realmente adotadas as chamadas "devidas providências", por que desabou? Desababou por quê?

3 - Com falta de água e infraestrutura, indígenas dizem que jogos em Cuiabá são os piores da história -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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Já é rotina o noticiário negativo sobre o Brasil político, econômico e social.

O que o justifica? Não vivemos cataclismos naturais -- terremotos, tsunamis e furacões.

Temos território extenso e fértil, domínio da agropecuária tropical, clima predominantemente favorável, recursos naturais abundantes, base industrial razoável e nossa segurança não está ameaçada.

Seria consequência do quadro internacional? Por que outros países sem nosso cenário positivo são menos afetados?

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As tradings que perderam dinheiro no ano passado com a alta do frete agora estão repassando os prejuízos para o preço de compra da soja.

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Confirmadas as estimativas da Conab, o nível de produtividade agrícola crescerá 1% e a produção total de grãos deverá atingirá 194,5 milhões de toneladas.

Lamentavelmente, as deficiências de infraestrutura impedirão que os produtores possam compensar uma queda ou estabilização das cotações com menores custos logísticos.

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O empresário se pergunta se é melhor antecipar remessas de moeda estrangeira ou liquidar uma dívida no exterior; o exportador desconfia de que é preciso segurar ao máximo seus dólares lá fora para receber mais reais dentro de alguns meses; as pessoas físicas consultam os administradores de patrimônio se não seria melhor comprar cotas de fundos de investimento lastreados em evolução cambial para defender sua carteira.

Essa gente ou já está apostando ou pode fazer suas apostas em mais forte desvalorização cambial (alta do dólar) nos próximos meses.

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