CURTO & GROSSO

Edição de 22/12/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Tão gentil, tão formoso, tão valentão, tão varonil, tão generoso, mas tão bestahão!

Acredita que só pelos seus belos olhos azuis, que apenas pelas ações de benemerência que pratica -- a última delas a modesta festinha de seus primeiros 50 aninhos que lhe custou a merreca de oito milhões de reais, algo tão excêntrico que era o aniversariante quem presenteava os mais de dois mil convidados -- e olha bem, mermão, não era pechisbeque, não!

Tal gauchada na Chapada foi uma um espécie de "canja" para o que seria depois o prato principal -- sua candidatura ao governo de Mato Grosso -- e a sinalização de que, em sua campanha não teria miséria. Um banquete deveras pantagruélico, vislumbrou a valorosa e os fornecedores de opinião, que já começaram a faturar por conta do numeroso ser.

Durou pouco, porém, seu sonho de consumo, patrolado que foi pelos acontecimentos: o mais forte cabo eleitoral de seu partido, na esteira do escândalo dos mensaleiros do PT -- o agora ex-deputado Pedro Henry --, está preso, impedido, portanto, de participar de seus "comícios da vitória". Em "compensação", este contratempo rendeu ao primo ainda mais rico...

...Erraí Maggi, o lindo troféu Top-Top of Mind 2013, na "catiguria" TADIM DO BICHIM!, em decisão unânime e com louvor da Comissão de Notáveis do Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise, Broadcasting & Corporation e, graças a isto, concorrer à viagem sem volta ao planeta Marte -- aquele lugarzinho danado de bão pra plantar soja OGM, como todos sabem.

Click aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, óh! pra saber quem mais tá nessa bocada.

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Preocupados com eventuais protestos durante o Mundial de 2014, articuladores do governo começaram a preparar "antídotos" para tentar evitar impacto sobre a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Dos obstáculos projetados, o chamado "risco Copa" é o que mais tem tirado o sono dos estrategistas. A tensão maior recai justamente sobre o que o governo não controla: as ruas.

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Pois é... Faltam nove dias para terminar o mês e o ano. Agora, serão 14 viagens diárias para que as 120 carretas tragam de Santos até o Porto Seco de Cuiabá os vagões e loucomotivas do VLT anunciadas no vídeo. Que aflição! Que aflição!!!

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1 - Continua o imbróglio entre o governador Silval Barbosa (PMDB) e os deputados estaduais por causa das emendas parlamentares na Lei Orçamentária de 2014. Os deputados sabem que não adianta destinar recursos se o Executivo não assumir compromisso de executá-las. Nos últimos anos a grande maioria sucumbiu -- destaka e komenta a koluna "A Parte Que Me Toca" da edição deste domingo chuvoso do jornal daquele dedicado grupo de komunikação que não tem do que reclamar porque nhapa um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - Já está em vigor a lei estadual, de autoria do deputado Ademir Brunetto (PT), obrigando que as revendedoras de veículos plantem uma árvore para cada carro vendido em Mato Grosso -- informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Estádios da Copa: Agência diz que país demorou preparação -- antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Alguns movimentos são inquestionáveis na história da humanidade. Eles se alternam ao longo dos períodos: o egocentrismo e o teocentrismo, o universal e o individual e assim por diante...

No mundo de hoje esse movimento, que antes acontecia de uma forma mais lenta, alcança uma velocidade exponencial. Um exemplo?

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Já foi declarada emergência sanitária em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Piauí.

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Imaginemos um cabo de guerra, puxado, de um lado, pelo Estado, com sua portentosa estrutura, e, de outro, pela população que habita seu espaço. Fixemos esse exercício de puxar a corda na paisagem brasileira para ver quem, ao fim de 2013, ganhou o jogo.

O Estado ou a sociedade? Ou será que a disputa está empatada?

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Nem Papai Noel daria à presidente Dilma Rousseff uma oportunidade melhor depois de três anos de fracasso.

Todas as projeções para 2014 apontam mais um ano ruim, com baixo crescimento econômico, inflação alta e grande buraco nas contas externas.

Com um pano de fundo tão feio, será fácil exibir e celebrar como vitória qualquer desempenho melhor que o de 2013.

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