CURTO & GROSSO

Edição de 19/02/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Tanto a "lei antiterror" feita sob medida pelo Ministério da Justiça para livrar a cara dos companheiros baderneiros black blocs e do MST, como o texto desengavetado às pressas no Congresso e que tem na relatoria o senador Pedro Taques (PDT/MT), deixam passar ao largo uma "qüestã" que não depende nem do Palácio do Planalto nem do Legislativo -- e mesmo que ambos apitassem alguma coisa, não entraria em vigor este ano, apenas no ano da graça de 2016.

Como se sabe, a legislação eleitoral só pode ser modificada um anos antes do pleito, ou seja, as regras para 2014 já estão postas, inclusive aquele trechindo que proíbe a prisão de qualquer eleitor 48 horas antes e 48 horas depois do dia do banho de urna, somente se for pego em flagrante delito. Isto quer dizer que nada impede que, no próximo escrutínio, os "ativistas" daquelas duas "organizações sociais", que na vida real operam como milícias do e financiadas pelo PT...

...Uns armados de porretes, coqueteis molotov e rojões de vara; outros com foices, facões e terçados, promovam "manifestações pacíficas", os primeiros nas vias de acesso às sessões das Capitais e cidades de médio porte cujos votantes são, digamos, mais refratários à "causa" -- os resultados anteriores e as pesquisas apontam quais -- e os segundos repitam o mesmo nos grotões, onde votam os donos de "latifúndios improdutivos" e, portanto, "inimigos da reforma agrária".

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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A Venezuela quebrou, foi para o vinagre. A economia do país está destroçada. Os canais políticos de representação desapareceram.

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Enquanto isso... Aforante um desabamento atrás do outro, está tudo na mais perfeita ordem e na mais santa paz.

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1 - Destaka manchete da edição desta quarta do jornal daquele grupo de komunikação que recebe um gordo jabá do "congromelado", a titulo de "legado antecipado" da Copa.

2 - Relatório das inspeções realizadas pelo Crea-MT em obras da Copa na Grande Cuiabá apontou, entre outras irregularidades, que antes mesmo de ser concluída, a obra do bairro Santa Rosa já tem falhas graves como rachaduras e fissuras - informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

3 - Comitê diz que Arena Pantanal é "segura" - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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A Revolução Democrática de 31 de Março completa 50 anos este ano e já se observa elevado número de reportagens e artigos sobre esse fato histórico.

Nesse diapasão, nas esferas federal, estaduais e até municipais avultam as diversas Comissões da Verdade criadas no País, a levantarem fatos que vão repercutir na opinião pública com uma visão num só sentido.

Seu escopo maior é denegrir o fato histórico, cujo combustível veio do coração nacionalista do povo brasileiro no limiar do outono de 1964.

Ao passo que os crimes cometidos pelas esquerdas radicais são nefanda e irresponsavelmente acobertados por essas comissões.

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Tido como o mais ponderado dos ministros da linha de frente do governo Dilma Rousseff, o titular das Comunicações, Paulo Bernardo, encarnou a beligerância com que a presidente reage costumeiramente quando se sente contrariada.

Confrontado, numa entrevista a este jornal, publicada domingo, com a realidade ofuscante da insatisfação do empresariado com o Planalto, o ministro retrucou de bate-pronto: "Empresário ficar fazendo beicinho não dá".

Um viajante recém-chegado de Marte não poderia ser criticado se imaginasse, diante desse enunciado desdenhoso, que a economia nacional está bombando e que o setor choraminga porque é de seu feitio, qualquer que seja o governo de turno.

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Os cinco patetas que pilotam o naufrágio do Mercosul acabam de consumar a dez mãos uma proeza e tanto.

Pela primeira vez, uma declaração conjunta foi aprovada sem que se perdesse tempo com reuniões, debates, sugestões de acréscimos, propostas de cortes e outras miudezas.

Pela primeira vez, não aparece uma única e escassa assinatura sob o texto que expõe pontos de vista e argumentos avalizados por vários países.

Pela primeira vez, foram promovidos a segredos de Estado o nome do redator, a identidade dos envolvidos nos trabalhos de parto e o local de nascimento da peça histórica.

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A água tem alagado as lavouras e arrastado pontes. Pelo menos nove delas estão interditadas.

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