CURTO & GROSSO

Edição de 28/11/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

As investigações da Operação “Terra Prometida”, sobre grilagem de terras destinadas à reforma agrária em Mato Grosso, podem complicar a situação do ministro da Agricultura, Neri Geller.

Testemunhas ouvidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal apontam o envolvimento do ministro com a apropriação de lotes que, pelo programa do governo federal, seriam destinados a agricultores sem-terra.

Trechos sobre os supostos vínculos do ministro com os desvios do programa já foram enviados ao Supremo Tribunal Federal.

Geller foi citado várias vezes ao longo da investigação. A suspeita é que ele tenha favorecido a negociação ilegal de lotes e até se tornado proprietário de um deles.

O programa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) prevê a distribuição de 1.149 lotes de 100 hectares.

Hoje cada um desses lotes está avaliado pelo mercado local em R$ 1 milhão.

Dois irmão do ministro, Odair e Milton Geller, se entregaram ontem à PF após terem a prisão decretada.

Ao todo, a Justiça Federal decretou a prisão de 52 fazendeiros, empresários e servidores públicos acusados de se apropriar de forma ilegal de lotes da reforma agrária nas imediações de Itanhangá.

Trata-se do segundo maior assentamento da reforma agrária da América Latina.

As investigações começaram em 2010, a partir de reportagens do “Jornal Nacional” sobre negociação de lotes da reforma agrária, o que é proibido por lei. O esquema, porém, ocorre desde 1997.

O centro do esquema são os municípios de Itanhangá e Lucas do Rio Verde, cidade onde a família Geller tem fazendas.

Procurado pelo GLOBO, o ministro não quis se manifestar.

Em nota divulgada ontem, o Ministério da Agricultura negou o envolvimento de Neri Geller:

“O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informa que o ministro Neri Geller não foi arrolado na “Operação Terra Prometida”, deflagrada pela Polícia Federal. O ministro, que estava em missão internacional nos Emirados Árabes e retornou ao Brasil no final da tarde desta quinta-feira (27), lamenta a presença de familiares entre os investigados e diz não acreditar na participação dos mesmos em qualquer irregularidade. Geller afirma não possuir associação jurídica ou outro tipo de sociedade com os envolvidos no processo”, diz a nota.

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O ex-governador do Ceará, Cid Gomes, é cotado para assumir o Ministério da Educação no segundo mandato da presidente Dilma.

Estaria a petista demonstrando com isso seu elevado grau de comprometimento com este que é o setor apontado por todos os especialistas como o mais importante para nosso avanço sustentável?

Perguntar não ofende: quais são os critérios, qual o currículo e a experiência do sujeito em questão na área?

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, a fim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o final do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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O comando do Minerva, terceiro maior frigorífico do Brasil, está se movimentando fortemente a favor do nome de Kátia Abreu no Ministério da Agricultura.

Em encontros reservados com empresários do agronegócio, Fernando Queiroz, presidente do Minerva, tem dito que Kátia representa um avanço importante e que seu nome precisa ser defendido pelo setor.

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Enquanto isso... No diretório estadual do PT de MT, o coletivo tirou a resolução de encaminhar um manifesto de veemente repúdio às decisões tomadas esta semana pela Justiça Federal em Diamantino.

Afinal, a grilagem de terras públicas e privadas, pela causa bolivariana, para depois vender, sem o menor interesse, a gananciosos latifundiários, é a única ocupação conhecida da companheirada do MST.

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1 - Vivenciando momento que pede cautela nos arroubos de personalismo exagerado caminhamos para quadro que amplia o instinto e dá maior generosidade nas ações e na avaliação de dores e sofrimento alheios. - prognostika o horóskopo da edição desta sexta-feira do jornal daquele grupo de komunikação que em seus rekorrentes "arroubos" nhapa do kaixa do kongromelado, um certo (?!!!) "legado antecipado" da Kopa.

2 - Por falta de tempo, empresa recua e jogo entre Figueirense e Internacional não será em Cuiabá - informa o saite "Olhar Direto".

3 - Espera por cirurgia eletiva chega a 22 meses em MT - antecipa reportagem do saite "Midia News".

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Direto de Brasília Joice Hasselmann traz as novidades sobre a nova equipe econômica do governo Dilma: Joaquim Levy como ministro da Fazenda e Nelson Barbosa na pasta do Planejamento.

O colunista Lauro Jardim fala sobre essa nova dupla que tira da oposição parte do seu poder de fogo.

Em VEJA Mercados, Geraldo Samor diz teremos que acompanhar o grau de autonomia dado aos ministros e se conversão ao realismo econômico de Dilma vai durar.

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No Pantanal, a vacinação e comunicação vão até dia 15/12

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Segundo o jornalista Fabián Godoy, da DirecTV argentina, o Chelsea seria o destino mais sedutor, graças à amizade do craque com o meia Fàbregas, que hoje defende o clube londrino.

Além disso, as mulheres dos dois jogadores, Antonella Rocuzzo e Daniela Semaan, também são próximas.

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Kit Eaton analisa Snapchat, Wickr e Burn Note, três aplicativos de comunicação cujas mensagens desaparecem depois de certo tempo

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A queda do preço do petróleo, que se agravou nas últimas horas, torna ainda mais dramática a situação da Rússia, que precisa do barril negociando a 100 dólares para evitar uma recessão.

E se a coisa piorar um pouquinho, pode sobrar para o Brasil.

Ontem, o West Texas Intermediate listado na bolsa de Chicago derreteu para menos de 70 dólares.

A situação da estatal do petróleo, a Rosneft, é preocupante.

Segundo a Bloomberg, quando se compara o tamanho da dívida com o lucro, a Rosneft é a segunda petroleira mais endividada do mundo.

A primeira é a Petrobrás.

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O historiador e colunista de VEJA Marco Antonio Villa e Joice Hasselmann avaliam a formação da nova equipe econômica nomeada pela presidente Dilma Rousseff.

Villa afirma que com o "jeitinho Dilma de ser" Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda, dificilmente suportará permanecer no governo que é o mais corrupto e reacionário de todos os tempos.

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