CURTO & GROSSO

Edição de 20/02/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso respondeu nesta sexta-feira às declarações da presidente Dilma Rousseff, que lançou mão da velha tática petista e culpou o governo FHC por não ter iniciado uma investigação sobre os desvios na Petrobras na década de 1990.

FHC salientou o fato de Dilma tratar do trecho da delação premiada em que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirma que começou a receber propina da empresa holandesa SBM offshore em 1997, mas ignorar as demais revelações feitas por ele.

“O delator a quem a presidente se referiu foi explícito em suas declarações à Justiça. Disse que a propina recebida antes de 2004 foi obtida em acordo direto entre ele e seu corruptor. Somente a partir do governo Lula a corrupção, diz ele, se tornou sistemática”, afirmou.

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A usina de Teles Pires, na divisa de Mato Grosso e Pará -- a décima maior hidrelétrica do Brasil, com 1.820 megawatts (MW) de potência -- está com a maior parte de sua estrutura praticamente pronta para entregar energia desde o mês passado, como previa o contrato.

O problema é que não há rede de transmissão: a empresa responsável pela construção da malha, a Matrinchã Transmissora, assumiu há três anos o compromisso de entregar o linhão em janeiro de 2015, mas o cronograma foi para o ralo, porque a governAnta "esqueceu" de pagar.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT de Mato Grosso, o coletivo "tirou" resolução de "aprauso" ao companheiro ditador ladrão e assassino Teodoro Obiang Nquema, de Guiné Equatorial, por ter surrupiado dinheiro do povo para, a pedido de seu amigão Lula, bancar o milionário desfile que deu o 13º título à Beija-Flor de Nilópolis.

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1 - BBC chama Arena Pantanal de elefante branco (...) Estádio construído em Cuiabá para a Copa do Mundo, já gerou prejuízo de R$ 1,4 milhão.

Com um custo de manutenção mensal de cerca de R$ 300 mil, a praça esportiva gerou, desde julho do ano passado, o suficiente para o pagamento de apenas um mês de despesas, R$ 380 mil - destaka edição desta sexta do jornal daquele grupo de komunikação que mantém a esperança de enkontrar na SeCão estadual um lenitivo para kompensar o fim daquele certo (?!!!) milionário legado antecipado da Kopa.

2 - Dolarização da dívida preocupa Taques. Com o câmbio da moeda americana em alta, o governo de Mato Grosso poderá ter que pagar duas parcelas da dívida pública neste ano na casa dos R$ 130 milhões - informa reportagem do Marcão Coca-Litro do jornal "Diário de Kuiabá".

3 - Herança maldita: "Todo dia encontro um esqueleto dentro de gaveta", diz Taques - antecipa o saite "Midia News".

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A presidente Dilma Rousseff não se cansa de dar sinais de que não se convenceu da doutrina neoliberal pregada por seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e que vem sendo obrigada a "engolir" o ajuste fiscal.

Ontem, a presidente decidiu manter Luciano Coutinho no comando do BNDES.

Conhecido economista heterodoxo, ele é o criador da criticada estratégia de "campeãs nacionais".

Ninguém pode acusar Coutinho de incoerência. Uma vez no governo, ele aplicou suas ideias e utilizou a força do Estado para alavancar alguns setores e empresas, como o frigorífico JBS ou fabricante de celulose Fibria.

Levy já disse que o Tesouro não vai mais financiar o BNDES e que é contra o patrimonialismo praticado pelo banco.

Depois que sua estratégia fez água, Coutinho chegou a afirmar que a estratégia das "campeãs nacionais" chegou ao fim e que o BNDES precisa diminuir de tamanho gradualmente.

Mas não dá para acreditar que tenha abandonado as crenças econômicas de toda sua vida.

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Defesa da Odebrecht, um dos alvos da investigação, suspeita que procuradores obtiveram informações na Suíça antes que o Ministério da Justiça apresentasse às autoridades locais um pedido de colaboração.

Se conseguir demonstrar isso, com a ajuda do ministro, a construtora poderá recorrer à Justiça para tentar anular as provas obtidas pelos procuradores, ou impedir que sejam usadas no Brasil.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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O historiador Marco Antônio Villa e Joice Hasselmann comentam os fatos desta semana no "Aqui entre Nós".

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Não tenho muita paciência para o Carnaval, sabem disso. Se a Beija-Flor mereceu ou não a vitória, segundo os critérios para mim insondáveis do ziriguidum, do balacobaco e do telecoteco, não sei.

Mas que é uma vergonha, ah, isso é. Mais uma! Está virando a nossa cara, não é?

A escola foi patrocinada por um ditador homicida, comprovadamente ladrão, tido como o nono governante mais rico do mundo, chamado Teodoro Obiang Nquema, que esmaga com mão de ferro e suja de sangue a Guiné Equatorial desde 1979, quando depôs o tio com um golpe de estado, condenando-o à morte.

O troglodita-chefe é amigão do ex-presidente Lula, que já chefiou uma delegação de empresários ao país, a mando da presidente Dilma.

A Guiné Equatorial é um grande produtor de petróleo e, vejam que ironia, tem o PIB per capita mais alto da África, embora a esmagadora maioria da população viva com menos de um dólar por dia, na miséria absoluta.

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