Esta segunda-feira entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior.
Estados Unidos, Japão e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações a serem costuradas entre as maiores nações do globo.
Países como Chile, Peru e México devem se beneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.
Especialistas consultados pelo site de VEJA dizem que a consequência mais imediata para o país é o isolamento ainda maior nas transações internacionais.
Esta segunda-feira entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior.
Estados Unidos, Japão e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações a serem costuradas entre as maiores nações do globo.
Países como Chile, Peru e México devem se beneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.
Especialistas consultados pelo site de VEJA dizem que a consequência mais imediata para o país é o isolamento ainda maior nas transações internacionais.
Lawrence Pih, 72, que acaba de vender o Moinho Pacífico (um dos maiores importadores de trigo e processadores do cereal do país), diz que, no momento, não vislumbra solução definitiva para a crise econômica do Brasil e que é preciso cortar gastos e melhorar a eficiência da máquina estatal.
— Atualmente, não há um caminho. O que está havendo é uma tentativa de equacionar um problema enorme com medidas paliativas. Não se vislumbra solução definitiva -- nem a possibilidade de uma.
O governo pode impor qualquer custo sobre as empresas. Aí, o empresário vai fazer o cálculo de custo, margem, risco do país e preço de venda. Ele pensa: tem demanda? Não. Segurança jurídica, previsibilidade, estabilidade cambial? Não. Tem juros estratosféricos? Tem. Custo trabalhista? Enorme. Conclusão: não vou investir.
Os petistas têm admiração pela China. De fato, a China tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza, é a segunda maior economia do mundo. Só que o modelo de lá é totalmente diferente.
Na China não tem greve, não é democracia. É um partido só. O povo chinês está disposto a trabalhar 14 horas por dia. Aqui, achamos que oito horas é muito. O Brasil quer adotar algumas coisas do modelo chinês e outras do americano. Não funciona.
Ou fazemos conscientemente ou o mercado determinará que o façamos. A Grécia é um bom exemplo. Não adianta essa ideologia socialista populista porque o modelo socialista populista, mais tempo menos tempo, começa a degringolar para um autoritarismo.
O modelo perfeito disso é a Venezuela, que, como o Brasil, tem recursos naturais enormes.
A presidente Dilma Rousseff, como evidencia a capa da revista VEJA desta semana, entregou a faixa presidencial ao Pixuleco.
Lula está no comando, e o novo velho presidente mostra as suas garras.
Numa incrível e irresponsável entrevista coletiva, três ministros de estado, como se fossem Os Três Patetas, anunciaram que o governo vai recorrer à corregedoria do Tribunal de Contas da União (TCU) para acusar o impedimento de Augusto Nardes, relator das contas do governo relativas a 2014.
Caso não seja bem-sucedido, o Planalto anuncia que poderá apelar ao Supremo. Acusação: Nardes não teria imparcialidade para julgar porque já teria antecipado seu juízo. Segundo disseram, o processo, que deveria ser técnico, já se tornou político.
Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "tirou" indicativo de urras e vivas à Mulher Sapiens por seguir à risca o lema "Patria Educadora", o slogan de seu segundo mandato, que em nove meses revelou-se um absoluto sucesso, tanto que até alunos de classe média, que antes frequentavam escolas particulares nestepaíz estão migrando para o ensino público, graças à alta rotatividade no Ministério da Educação, que troca de titular a cada trimestre.
Azelite branca e raivosa duzóio zazur e a mídia não "enganjada" -- ambas patrocinadas pelo imperialismo yankee -- espalham pelaí que tal se dá em razão da crise, coisa não eckziste no Brasil Maravilha -- porque temem que privilegiar a doutrinação ideológica em detrimento da matemática, física e química -- quié coisa de paisecos atrasados e socialmente injustos --, é fundamental para perpetuar a luta pela nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.
1 - A prudência no uso da palavra; o cuidado nas atitudes que nos vêm da primeira impressão e o exagero nos compromissos devem ser evitados com o adiamento de decisões de maior significado e importância - prognostika o horóskopo da edição desta segunda-feira do jornal dakele grupo de komunikação que se viu obrigado a adiar os exagerados kompromissos que fez por konta do "kongromelado", onde nhapava um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.
Dekodifikação Zodiakal:
Não konvidem para a mesma memorável jornada cívika e etílika o governador PTX e o socialista moreno ZeKa Viana, porque pode pintar um klima. De franka beligerância, klaro.
É o que dizem uzastros.
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2 - Ao contrário do antecessor, que não perdia oportunidade de exibir uma ostentação pública, o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) é de uma rara simplicidade - informa e komenta a koluna "Pikante" do saite "Olhar Direto".
Simplicidade e modéstia,
quié o seu maior orgulho.
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3 - Tumulto: Eleição de conselheiro tutelar é cancelada em VG. Eleitores reclamam da falta de urnas eletrônicas para a votação - antecipa o saite "Midia News".
Essa é a Vadjú que todo mundo konhece, onde
o pau kebra até em eleição de madre superiora.
A presidente recordista em desaprovação popular delegou a Lula a tarefa de escolher seus novos ministros com o objetivo de montar o Governo 171. Nada a ver com o artigo do Código Penal que fala do crime de estelionato.
Governo 171 é aquele capaz de garantir na Câmara dos Deputados pelo menos 171 votos, o mínimo necessário, segundo a lei, para enterrar qualquer pedido de impeachment.
Lula celebra o desfecho da primeira etapa da tarefa. Sim, porque a depender dele, haverá uma segunda -- e nessa rolarão as cabeças de Joaquim Levy, Ministro da Fazenda, e José Eduardo Cardoso, Ministro da Justiça.
Levy porque é negativo seu discurso sobre o ajuste fiscal. Falta-lhe habilidade para vender esperança. Cardoso porque Lula está com raiva dele, e acha que tem lá suas razões.
Estreita-se o cerco da Polícia Federal e do Ministério Público a Lula. Em breve, ele irá depor sobre a roubalheira na Petrobras que começou no seu segundo governo.
Por mais que o Supremo Tribunal Federal o proteja concedendo-lhe a condição de “informante”, o que em tese não o obrigaria a dizer a verdade, não será tão simples assim.
Às vésperas do decisivo julgamento no Tribunal de Contas da União, o governo Dilma Rousseff decidiu tentar sua última tacada para evitar o risco de rejeição do balanço de 2014 pela corte: vai pedir a suspensão do processo num ataque direto ao ministro-relator, Augusto Nardes.