A presidente Dilma Rousseff se pronunciou por volta das 20:30 desta quarta-feira sobre a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acolher o pedido de impeachment contra ela.
Metade do discurso foi dedicado a cotoveladas em Cunha. A outra, a mentiras -- negou que o Planalto tenha tentado barganhar o arquivamento em troca dos votos petistas a favor de Cunha no Conselho de Ética.
Emissário do ministro da Casa Civil Jacques Wagner, o deputado José Mentor (PT-SP) esteve ao longo da tarde no gabinete de Eduardo Cunha para tentar reverter a decisão sobre o impeachment.
De acordo com fontes ouvidas pelo site de VEJA, o governo ofereceu a Cunha os votos dos três petistas no Conselho de Ética e mais: uma declaração pública em apoio a ele.
Aliado do presidente da Câmara, o deputado André Moura (PSC-CE) foi chamado ao Palácio do Planalto para ouvir a proposta diretamente do ministro Wagner.
Cunha, porém, não confiou que o PT fosse cumprir o acordo, já que nessa mesma tarde a bancada petista afirmou que votaria contra ele no Conselho de Ética.
Aliados do peemedebista afirmam que o presidente da Câmara se queixou de que o "governo não entrega o que promete" e convocou a coletiva no Salão Verde em que anunciou sua decisão.
Após meses de impasse, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, elevou a crise política à temperatura máxima ao acatar pedido de abertura de processo impeachment para tirar Dilma Rousseff do poder.
Presidente da Câmara Eduardo Cunha acatou argumentos da peça apresentada pelos juristas Hélico Bicudo e Miguel Reale. Seguimento do processo agora terá de ser votado em plenário.
O Brasil vive um momento muito delicado. Ou melhor: vive um período muito delicado.
Os números desoladores da economia no terceiro trimestre -- com encolhimento de 1,7% em relação ao segundo e 4,5% no acumulado de 12 meses -- forçaram os economistas e os analistas a ver o mundo como ele é.
A economia brasileira deve encolher quase 4% neste ano -- boa parte aposta em 3,8% --, e já se fala de uma recessão de 3,5% no ano que vem.
E, no entanto, vejam lá a pantomima a que se assiste em Brasília; vejam a que está reduzido o futuro do país.
A máquina governista é mobilizada para conseguir três votinhos do PT no Conselho de Ética com o objetivo de que Eduardo Cunha arquive a denúncia contra a presidente.
A crise tem muitos fatores, claro!, mas tem um nome: Dilma Rousseff.
J.R. Guzzo comenta as mudanças no cenário político brasileiro após as prisões de Delcídio do Amaral, André Esteves e José Carlos Bumlai. “O problema deles é o juíz Sergio Moro”, diz o colunista em bate-papo gravado ontem à noite com Augusto Nunes.
Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, veemente e peremptoriamente, o coletivo "tirou" indicativo de nunca mais "tirar indicativo", a fim de evitar o deboche dos blogueiros a serviço dazelite e regiamente pagos pelo Imperialismo Yankee.
A partir de agora, só vamos "construir consenso", como o de hoje, de condenação a FHC -- aquele que quebrou estepaíz três vezes --, e que, além da herança maldita, deixou uma bomba de efeito retardado que acaba de explodir no colo de nossa Mulher Sapiens.
O descontrole nas contas públicas é de tal monta que a nossa inocente e gentil donzela se vê obrigada a suspender até o pagamento da luz dos órgãos públicos federais e, por conta disto, poder ser injustamente acusada de "também" promover um apagão.
O deliberado propósito é óbvio: jogar a opinião daquela minoria raivosa de 93% contra a nossa seita, o nosso sumo-pontífice, sua sagrada família e, claro, contra todos os corações valentes que lutam pela nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.
Tchúuupa essa máaanga, Cáaampo Gráaande!!!
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Comentário de HAROLDO ASSUNÇÃO (hrassuncao@hotmail.com) Em 02/12/2015, 12h25
1 - Momento em que passamos da auto-suficiência nas atitudes e decisões para um quadro de maiores cuidado e detalhismo na forma de conduzir os desafios que marcam de forma mais intensa o cotidiano - prognostika o horóskopo da edição desta quarta-feira do jornal dakele grupo de komunikação que inspira kuidados desde a extinção do "kongromelado", onde se fortifikou graças um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.
Dekodifikação Zodiakal:
Dilma não foi levar flores nem acender velas diante do Bataklan em Paris, komo os demais chefes de Estado, para não provokar e manter aberto o kanal de diálogo kom os kompanheiros kortadores de kabeça.
É o que dizem uzastros.
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2 - A relação da Assembleia Legislativa com o Ministério Público deixou de ser harmônica e se tornou de guerra velada.
A cada dia que passa, promotores colocam mais e mais investigações em cima do Parlamento Estadual enquanto os deputados analisam se vão ampliar o objeto da CPI e passar a verificar os polpudos salários, bem acima do teto constitucional de Ministro do Supremo Tribunal Federal, pagos aos promotores e procuradores de Justiça - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" o jornal "DK".
É guerra, talikoisa, koisitali...
Porém, tiro quié bão... NADA!
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3 - “Mara entrou com o pé e eu com a bunda”, diz Bimbi ao deixar "A Fazenda" - antecipa o saite "Midia News".
Ninguém no Vasco acredita que o Fluminense fará corpo mole contra o Figueirense, jogo que interessa diretamente o clube de São Januário para fugir do rebaixamento.
Mas também ninguém pede ajuda ao rival. Só espera que o jogo seja jogado dentro de campo. As duas partes tentam encerrar qualquer animosidade desde o início da semana.
Após divulgar nota criticando o governo do presidente Nicolás Maduro e conclamando o governo venezuelano a garantir a segurança dos candidatos em campanha para as eleições legislativas do próximo domingo, a presidente Dilma Rousseff recuou.
E ao negar apoio à aplicação da "cláusula democrática" do Mercosul contra Maduro, acaba por incentivar autoritarismo do regime bolivariano.
O Congresso Nacional derrubou na noite de ontem o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei do Senado que prevê a aposentadoria compulsória apenas aos 75 anos -- e não mais aos 70 anos -- para servidores públicos em âmbito federal, de Estados e municípios.
Foram 64 votos a 2 no Senado, e 350 votos a 15 na Câmara, maioria favorável à derrubada do veto.
O senador José Serra (PSDB-SP), autor do projeto, estima que o projeto gere economia de R$ 800 milhões a 1,2 bilhão de reais às três esferas de governo.