CURTO & GROSSO

Edição de 24/05/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Vera Magalhães, do Radar, comenta o anúncio das primeiras medidas econômicas do governo interino e a queda de Romero Jucá do Ministério do Planejamento.

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Desde a decisão do Supremo que impediu o financiamento privado de campanhas, candidatos coçam a cabeça para encontrar um jeito -- sempre eckziste um ou mais -- para se eleger ou tentar a reeleição utilizando apenas doações de pessoas físicas.

Todos, menos um: o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, o senhor Rui Prado, pois os recursos para levá-lo à Câmara Federal, em 2018, já estão assegurados, como garantidos estavam os da disputa para o Senado, em 2014.

No pleito passado, só não obteve sucesso porque foi cassada a candidatura do cabeça-de-chapa, José Riva, além do que o partido a que estava filiado, o PSD, fora exumado há pouco e tinha pela proa o Tio Welinton, com muito mais serviços prestados.

Agora é diferente: baixou o flap -- contenta-se em ser "apenas" federal --, filiou-se ao PSDB, que está no governo com PTX que arriscará um novo mandato, e continua turbinado pela Monsanto, que sonha substituir a dos ruralistas pela "Bancada OGM".

A incestuosa relação do presidente da Famato com a multinacional norte-americana é fruto de uma "catrafua" que contamos aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, na mararilhosa série "Parceria Caracudozoutros" em meados de agosto do ano da graça de 2013.

São R$ 5 milhões -- 10/12 mi em valores atualizados -- aplicados desde então em um certo (?!!!) "Mutirão Rural" que nunca ensinou plantar um pé de jiló por estes grotões afora, limitando-se à demagogia eleitoreira básica: cortar cabelo, tirar cutícula, essas coisas.

Antes, o ilustre semovente até "se aparecia" nas chamadas da TV Centro-América -- só parou quando registramos a ocorrência aqui. Depois, pra não dar na cara, só "casualmente" para abraçar trabalhadores rurais, com os quais jamais se importou.

Numa fase em que até o presidente do Tribunal Superior Eleitoral teme faltar dinheiro para o pleito, salta à vista que um pré-candidato assumido siga todo pimpão a desafiar a legislação vigente -- publicidade enganosa e concorrência desleal à parte.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Se deputados e senadores não aprovarem a nova projeção, o governo terá de cumprir a meta enviada por Dilma, com previsão de superávit de R$ 24 bilhões. Na prática, em meio a um momento de crise econômica e diante de um cenário em que o governo deve gastar mais do que arrecadar, isso pode paralisar o governo.

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Enquanto isso... Naquele Lugar Incerto e Não Sabido, o coletivo itinerante do Diretório Estadual do PT "construiu o consenso" veemente e peremptório de orientar os nossos devotos ativistas a aproveitar o caso Jucá para reforçar a narrativa do golpe dazelite branca e raivosa financiada pelo imperialismo yankee.

Só assim será vitoriosa nossa luta pelo reempoderamento da companheira presidenta Dilma, pela renomeação de nosso Guia Genial para a Casa Civil com plenos poderes e, claro, nos colocar a salvo das garras imundas do juiz Sérgio Moro, hoje o mais timhoso adversário da nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - Maior realismo nas ações e pés no chão irá moldar um dia em que exigências e rigor passam a integrar as nossas atitudes diante dos desafios do cotidiano, por menores que sejam. Frieza nos sentimentos - prognostika o horóskopo desta terça-feira do jornal dakele grupo de komunikação que se viu obrigado a kolocar os pés no tijuko depois da extinção do "Kongromelado Ageporka" onde vivia por konta de um certo (?!!!) "legado antecipado".

Kom a inevitável redução do número de partidos vai ser uma grandeza o número de polítikos saindo pela nova janela para o troka-troka.

2 - Os servidores públicos estaduais prometem paralisar seus serviços por 48 horas, a partir de hoje, como forma de protesto e pressão para receber ainda no mês de maio o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) do governo estadual - destaka o jornal "Diário de Kuiabá".

Tendência é azedar ainda mais a koisa, porque PTX faz "qüestã" de não entender que o rombo nas contas foi ele próprio quem kriou. O pior é que se kontinuar assim, em 2018 o Estado não terá rekursos nem para pagar a konta de luz.

3 - Estouro na LRF: “Essa é mais uma desculpa do Governo para não pagar a RGA”. Deputada (Janaína Riva) sugeriu que o Estado quer manter “dinheiro em caixa” - antecipa o saite "Midia News".

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O projeto "Idoso bem cuidado" propõe que os planos de saúde criem estruturas como centros geriátricos, capazes de reconhecer riscos que podem agravar a saúde do idoso e atuem de uma forma preventiva.

Além da mudança assistencial, o projeto prevê formas alternativas de remuneração, inspirada no modelo norte-americano: um sistema híbrido, com remuneração fixa mais uma bonificação pela performance.

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A segurança do Rio, segundo levantamentos, registrou aumento nos dados de violência, coincidentemente com a crise econômica do Estado. Nada muito diferente de outras regiões do país, embora bem mais preocupantes levando-se em conta a proximidade da Olimpíada.

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Dois políticos em fuga discutem uma saída para escapar da polícia. "Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria", diz o mais afoito. "Tem que ser uma coisa política e rápida", emenda o colega.

A conversa avança em tom de urgência. "Tem que demorar três ou quatro meses no máximo", afirma o primeiro interlocutor. É a deixa para o outro fazer a proposta: "Rapaz, a solução mais fácil é botar o Michel". Assim foi feito. E foi fácil mesmo.

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A licença do ministro Romero Jucá (Planejamento) é a solução aceita pelo presidente Michel Temer para tornar menos traumático o seu desligamento, que deve ser definitivo. Foi a “saída honrosa” encontrada pelo PMDB, após o mal-estar causado pela conversa gravada com o ex-senador Sérgio Machado.

O passo seguinte pode ser a designação do ministro Henrique Meirelles para acumular Fazenda e Planejamento. Se Meirelles aceitar a condição de “superministro”, ele poderá reduzir Planejamento a uma secretaria, assim como o fez com a Previdência.

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Serão cumpridos dois mandados de prisão preventiva, 28 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A ação foi batizada de "Operação Vício".

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