CURTO & GROSSO

Edição de 15/06/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Na barafunda dos escândalos de corrupção, as eleições municipais a serem realizadas dentro de quatro meses são hoje assunto secundário.

Natural, dado que muitos dos principais protagonistas da política brasileira estão ameaçados de prisão (talvez iminente).

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que não há ninguém no Brasil mais honesto do que ele. "Tenho tranquilidade. Duvido que algum procurador, que algum delegado da polícia seja mais honesto do que eu, mais ético do que eu, nesse país", declarou o chefão petista em entrevista à TV Al Jazeera divulgada no dia 11.

Assim, pode-se presumir que Lula não tenha ficado nem um pouco preocupado com a notícia de que o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou que os processos nos quais o ex-presidente é investigado fossem remetidos à primeira instância, isto é, aos cuidados do juiz Sérgio Moro.

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Enquanto isso... naquele Lugar Incerto e Não Sabido, o coletivo itinerante do Diretório Estadual do PT "construiu o consenso" veemente e peremptório de repúdio triplo mortal carpado contra mais uma delirante decisão do ministro Teoriza Vásquez por -- pasmem! -- não acatar o pedido de prisão do sinistro Trio Maracajá, solicitado pelo -- não espalhem! -- companheiro Rodigo Janot, em documento bem fundamentado tirado pelos nossos ativistas na PGR.

Arrá! Taí a prova provada de que tal magistrado foi, sim, cooptado por Sarney, Renan e Jucá, facinorosos elementos pilhados -- as gravações não deixam dúvidas! -- tramando melar a Operação Lava Jato para livrar a cara da cúpula daquele partidinho sem voto que aplicou o golpe do impicha em nossa competenta-presidenta -- a economista mais criativa da história destepaíz e baluarta da luta pela vitória da nobre e altruística causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - O mês chega a sua metade nos dando um quadro de influências que apontam a busca da determinação a satisfação para nossos desejos e mais caros planos e sonhos em momento que valoriza o senso de posse - prognostika o horóskopo da edição desta quarta do jornal dakele grupo de komunikação que satisfez seus desejos mais karos no "Kongromelado Ageporka" por konta de um certo (?!!!) "legado antecipado".

Kaminho para tékniko frakassado na seleção da CBF é kualker timeko do bilionário futebol chinês e Dunga não vai fugir à eskrita.

2 - O governador Pedro Taques (PSDB) declarou que está disposto a promover mudanças em seu secretariado conferindo uma conotação mais política à sua equipe administrativa- destaka o jornal "Diário de Kuiabá".

3 - Embate salarial: "Cada movimento do Governo é um galão de gasolina na greve". Sindicalista critica declaração de secretário de Segurança; Fórum rejeita nova proposta - antecipa o saite "Midia News".

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Empurrada para dentro do Conselho de Ética como uma espécie de coelho que Eduardo Cunha tiraria da cartola na última hora, Tia Eron (PRB-BA) subverteu a expectativa do mentor da manobra.

Ao votar, a deputada disse “sim” à cassação de Cunha como quem tira uma cartola de dentro do coelho. Antes, afirmara que ninguém manda “na nega aqui”.

Ao farejar a derrota do aliado, o deputado Wladimir Costa (SD-PA), que acabara de discursar sobre a falta de provas contra Cunha, traiu a própria (in)consciência.

Deve ter sentido o hálito da Opinião Pública. E Cunha, que esperava prevalecer por 11 a 9, perdeu pelo mesmo placar.

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Mais um fracasso da seleção. Depois do 7 a 1 para a Alemanha e da eliminação da Copa América, no ano passado, pelo Paraguai, o Brasil caiu fora contra o Peru, inferior ao Paraguai. Não será mais surpresa se a próxima derrota for para a Bolívia e/ou ficar fora da Copa de 2018. Como diria Milton Leite, que fase!

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Não há "grande teoria" que estimule o investimento que é a base de tudo. O que funciona é repetir os mecanismos utilizados pelos países que cresceram e continuam a crescer: estimular o "espírito animal" dos empresários com: 1) perspectiva de crescimento; 2) taxa de juro real acessível com colaterais razoáveis no mercado e 3) segurança regulatória. O resto é "chantili"!

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Com sua destituição se consolidando, a presidente afastada Dilma Rousseff já não esconde o temor de “descer para Curitiba”, expressão usada por investigados na Lava Jato para se referir a Sérgio Moro, juiz federal implacável no combate à corrupção.

Perdendo o mandato, Dilma perde também o foro privilegiado e, tal como já aconteceu a Lula, o julgamento de seu caso pode parar na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os crimes que motivaram o impeachment de Dilma serão julgados pelo STF. Mas as ações penais poderão ser enviados a Sergio Moro.

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