CURTO & GROSSO

Edição de 09/08/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Na véspera da partida decisiva contra a Dinamarca, em Salvador, amanhã, quarta-feira, o técnico Rogério Micale saiu em defesa de Neymar e usou o exemplo do craque para fazer uma série de alertas ao futebol brasileiro.

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No futuro se dirá que no dia 9 de agosto de 2016, ao sentar-se para presidir a sessão do Senado destinada a aprovar o relatório que recomendava o julgamento da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, voluntária ou involuntariamente acabou com o discurso do “golpe” usado até então pelo PT.

É verdade que ainda por algum tempo, quando nada à falta de propostas positivas que possam outra vez seduzir parte do distinto eleitorado, o PT insistirá com a ideia de que Dilma foi derrubada por um golpe tramado pelas forças mais conservadoras do país. Mas também será verdade que esbarrará cada vez mais em gente pouca disposta a se deixar enganar.

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O afastamento definitivo de Dilma Rousseff vai ocorrer em clima de absoluta tranquilidade. O país não aguenta mais o PT, sua forma de governar, de fazer política. Seus líderes viraram motivo de piadas. Lula, hoje, não passa de uma figura caricata. Sua maior preocupação é escapar da prisão.

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A Operação Marrocos contra o tráfico de drogas na Cracolândia, realizada pela Polícia na sexta-feira passada, revelou a preocupante ligação de um grupo que se diz defensor de sem-teto – o Movimento Sem-Teto de São Paulo (MSTS) –, que age na região, com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Isso mostra que o problema existente ali adquiriu contornos muito graves, com uma estreita relação entre dependentes, lideranças de sem-teto, traficantes e uma das mais perigosas organizações criminosas do País.

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Dá-se de barato que, passado o impeachment definitivo de Dilma Rousseff, tudo será diferente no governo Michel Temer. A base aliada amanhecerá mais dócil, os projetos prioritários serão aprovados do dia para a noite, os empresários cairão de amores pelo novo Planalto, os investidores vão voltar correndo, os empregos vão jorrar. Será que é isso mesmo?

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Dilma Rousseff vai conhecer, nesta terça, a chamada “reta final” da sua destituição. Como em todos os casos criminais, após a coleta de provas, o réu deve ser pronunciado antes do julgamento.

É o que vai acontecer no Senado, encerrando a segunda fase do impeachment. A situação de Dilma não é mesmo animadora. Sua ex-inimiga e hoje aliada Kátia Abreu (PMDB-TO) já admitiu a derrota.

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