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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes
Atração e repulsão
19/08/2012
Convivendo um pouco mais de perto com pessoas envolvidas no processo eleitoral deste ano de 2012, sinto irresistível o impulso de escrever sobre alguns aspectos interessantes do lado humano que em ocasiões assim se manifestam.
A Lei de Atração ensina que “semelhante atrai semelhante”. Em cumprimento a isso estou fazendo parte da equipe que age no sentido de viabilizar a eleição de um homem bom, experiente, probo e digno, à Prefeitura do Município onde tenho vivido nas últimas três décadas.
Quando dizemos que “semelhante atrai semelhante”, estamos nos referindo, evidentemente, aos aspectos de sintonia e frequência e não magnéticos, do ser. Magneticamente somos polarizados e a física aplicada nos mostra que em presença de um campo magnético externo, como o produzido por um ímã, por exemplo, o positivo atrai o negativo e vice-versa. Mas no aspecto de frequência, ou seja, da quantidade em que uma determinada onda – sonora ou luminosa – se repete na unidade de tempo, por identidade ou sintonia, atraímos e somos atraídos por pensamentos, sentimentos, pessoas e coisas que vibrem na mesma faixa vibratória em que vibramos.
Assim podemos perceber como podem ser extremamente interessantes as relações humanas e compreender melhor porque a antipatia e a simpatia estão sempre presentes onde há muitas pessoas reunidas, mesmo com objetivos aparentemente semelhantes.
No comitê eleitoral do nosso candidato, o eminente Professor e Jurista Fábio Martins Junqueira, o que tem me despertado fortemente a atenção tem sido justamente essa peculiaridade da espécie humana: a diversidade emocional.
Há os eternos insatisfeitos, os que se enxergam vítimas em qualquer situação, os pessimistas, os “videntes virtuais” que veem fantasmas em todos os lugares e “identificam” inimigos aos borbotões. Felizmente também há os justos e equilibrados que, em sintonia com os otimistas, elevam a frequência vibratória do ambiente, mantendo o ritmo da campanha, o rumo e o objetivo final, a despeito dos obstáculos e das dificuldades tão familiares a esse tipo de certame.
Interessante notar que em razão da energia liberada pelas pessoas que aí frequentam, até os mais positivos acabam sendo atingidos, aqui e ali, pelo “rastro” psíquico negativo deixado pelas pessoas que vibram pequeno. Felizmente, quem está amiúde “de bem com a vida” sofre apenas por alguns instantes esse efeito deletério; porque a sua aura energética processa a energia que percebe e desfaz-se, natural e automaticamente, das porções consideradas negativas.
Podemos, então, verificar e concluir que o pensamento produz energia e esta pode se propagar por todo o ambiente e por todas as pessoas, com maior ou menor intensidade. Ser gentil e demonstrar vontade de ajudar, por exemplo, contribui para que as demais pessoas à nossa volta sintam-se mais felizes e alegres, experimentando emoções indutivas à lealdade, à honestidade, à simpatia e ao bem estar. Um indicativo de que é aconselhável uma escolha sempre criteriosa dos companheiros que estarão conosco em cada viagem pela experiência nova, e de que pode não ser prudente permanecer por longo tempo em lugares onde seja comum o trânsito de pessoas inseguras, azedas ou maledicentes; comportamentos que sugam as boas energias e intoxicam o lado bom da alma humana.
Pessoas assim costumam ser catalogadas como vampiras das energias positivas que são incapazes de produzir; seja por desacreditarem em si mesmas, seja porque sua índole ainda não lhes permite o mérito da transmutação, esse sentimento alquímico que nos transforma diuturnamente em seres melhores do que até então.
Observando o universo político que envolve esta reflexão é possível perceber que entre os candidatos – adversários ou não – também está presente o vampirismo, embora este se apresente aqui e ali trajando camuflagens as mais diversas.
Pessoas receosas da derrota - por vezes inquestionável - tripudiam sobre as potenciais chances de vitória de todos os demais, transformando – por vezes de forma vil – adversários em inimigos viscerais; o que é uma grande pena, do ponto de vista da própria Lei Espiritual de Atração, porque “só atraímos para as nossas vidas, pessoas e situações que refletem o que pensamos, o que sentimos e o que acreditamos”.
Vendo a vida por esse prisma fica fácil entender porque nem sempre logramos êxito em nossos intentos. E, imagino, foi vendo a vida por esse lado que Sidarta Gautama, o Buda, disse:
“Aqueles que exploram o mundo da política para o seu próprio fim, manifestam desprezo pelas pessoas de quem dependem para chegar aos seus objetivos. O povo não deve ser enganado por esse tipo de pessoa. As pessoas não existem para benefício dos líderes. O que deve ocorrer é justamente o oposto. Os líderes, inclusive políticos e clérigos, devem existir para beneficiar as pessoas; ou não serão líderes.”
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Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.
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