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Cientistas criam células-tronco com pele, sem usar embriões
20/11/2007 - Agência EFE

Uma equipe internacional de cientistas conseguiu ¨reprogramar¨ células de pele humana para que tenham propriedades características de células-tronco embrionárias, mas aconselhou que, apesar da descoberta, ainda não seja abandonada a pesquisa com células-tronco.

Os pesquisadores também disseram que embora as novas células resolvam alguns dos problemas relacionados ao uso das células-tronco embrionárias em aplicações terapêuticas, como em rejeição a transplantes, outras dificuldades continuam a existir.

Os autores da pesquisa, publicada na revista ¨Science¨, ressaltaram que já que o procedimento não tem o ¨estigma¨ moral da pesquisa com células embrionárias, é mais fácil de aplicar nos laboratórios de biologia molecular existentes.


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Além disso, tem custo reduzido e fará com que muitos laboratórios comecem a trabalhar neste campo.

A equipe, dirigida pela pesquisadora chinesa Junying Yu e o cientista americano James Thomson, conseguiu alterar as células fibroblasto, que compõem o tecido conectivo do corpo, ao introduzir quatro genes.

Após introduzir os genes OCT4, NANOG, SOX2 e LIN28, as células foram induzidas a um estado pluripotente, o que significa que têm o potencial de desenvolver-se em qualquer tipo de célula do corpo humano.

Além disso, os pesquisadores indicaram que as células resultantes têm muitas das características das células-tronco embrionárias, como a expressão de genes-chave e marcadores da superfície da célula.

Mas os cientistas advertiram que ainda é necessário realizar mais estudos para confirmar o fato de o novo procedimento criar células com as mesmas características das células-tronco embrionárias.

Yu afirmou hoje durante a entrevista coletiva na qual apresentou sua descoberta que pessoalmente não acredita ser ¨uma boa idéia abandonar as pesquisas em células-tronco embrionárias¨.

¨Isto é só o início e devemos entender bem a semelhança destas células com as células-tronco embrionárias¨, explicou.

Por sua vez, Thomson declarou: ¨Ficaria surpreso se pesquisadores que já iniciaram seu trabalho (em células-tronco embrionárias) o abandonassem, ainda que seja só porque se necessita de um padrão para comparar umas com as outras¨.

¨Não gosto da idéia de terminar (a pesquisa sobre células-tronco embrionárias). Acho que deveria ser dada a chance de ambas competirem no universo científico e, pouco a pouco, os cientistas decidirão naturalmente¨ por uma ou por outra, acrescentou.

Thomson também disse que quando ¨se contemplam as dificuldades de utilizar células-tronco embrionárias em tratamentos de transplantes¨, que considerou um grande desafio, ¨as dificuldades não são resolvidas¨.

¨Utilizando estas linhas provavelmente se resolve a rejeição imunológica, que é um grande problema. Mas o que é difícil é entender a doença que se tenta curar e colocar células no corpo de modo que realmente curem-na¨, sustentou.

Acrescentou que, nesse problema básico, ¨estas células não são distintas das células-tronco embrionárias¨.

À respeito dos problemas éticos da pesquisa com células-tronco embrionárias, Thomson disse que nos Estados Unidos, onde o governo federal limitou o financiamento destes trabalhos, ¨as controvérsias políticas atrasaram a pesquisa quatro ou cinco anos¨.

¨Entre 1999 e 2001 não houve financiamento federal para este campo. Assim, durante três anos ninguém nos EUA pôde trabalhar neste terreno. E realmente acho que jovens pesquisadores evitaram (pelo estigma)¨, indicou.

Thomson expressou seu desejo de que a descoberta da equipe de cientistas realize mais facilmente a pesquisa, mas repetiu a advertência de que ainda ¨é preciso ver se estas células são significativamente diferentes das células-tronco embrionárias¨.

  

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