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Amazonas é maior que o Nilo, afirma Inpe
03/07/2008 - Fábio Amato - Folha de S.Paulo

Um estudo realizado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indica que o rio Amazonas é 140 km mais extenso do que o Nilo e, portanto, o maior rio do mundo. A pesquisa foi a primeira a utilizar imagens de satélite para medir ambos os rios e deve colocar um ponto final na discussão sobre qual é o maior curso de água do planeta.

De acordo com o estudo, o Amazonas tem 6.992,06 quilômetros, contra 6.852,15 do Nilo. Até então, o rio africano era descrito e considerado internacionalmente o rio mais longo do mundo. Segundo o Atlas Geográfico Mundial, a extensão do Nilo é de 6.695 quilômetros. O Amazonas aparece na segunda posição, com 6.515.

O coordenador do trabalho, o geólogo Paulo Roberto Martini, 60, disse que as medições anteriores foram feitas sem o uso de metodologias científicas e, portanto, eram imprecisas. Para ele, o resultado do estudo ¨quebrou um paradigma¨.


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¨Esse resultado mostra que, às vezes, as verdades mais bem estabelecidas têm de ser revistas porque podem simplesmente não ser verdade¨, disse.

¨Pelo menos desta vez não temos ¨acho¨. Temos [um estudo feito com] metodologia científica e, por essa leitura, por essa interpretação, você pode colocar nos livros que o Amazonas é maior do que o Nilo.¨

A determinação das extensões do Amazonas e do Nilo nasceu de um trabalho iniciado na metade da década de 1990, do qual o Inpe participou, que estudou a erosão ao longo do rio sul-americano. O resultado, segundo Martini, apontou que 95% dos sedimentos (terra) despejados pelo Amazonas no oceano Atlântico vinham dos Andes peruanos.

Traçado eletrônico

Para definir o tamanho dos dois rios, foram utilizadas imagens dos satélites norte-americanos Landsat distribuídas pela Nasa (a agência espacial dos EUA). Os pesquisadores marcaram o traçado dos dois rios e, em seguida, com a ajuda de um programa de computador, calcularam a extensão desde a nascente até a foz.

O Amazonas, segundo o estudo, tem origem na nascente do rio Apurímac, localizada no alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes, no sul do Peru. De lá até a foz, no oceano Atlântico, são 6.992,06 km.

Já a origem do Nilo é a nascente do rio Kagera, que fica numa região próxima à divisa entre o Burundi e Ruanda, na África. Desse ponto até a foz, no mar Mediterrâneo, são 6.852,15 quilômetros.

O estudo é assinado também por Valdete Duarte e Egídio Arai, do Inpe, e Janary Alves de Moraes, membro de uma ONG que colaborou com o estudo. Ele morreu em junho de 2006, durante uma expedição até a nascente do rio Apurímac.

  

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