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Célula-tronco cura hemofilia em roedor
13/01/2009 - Folha de S.Paulo

O uso de células-tronco adultas pode ser a chave para um novo tratamento da hemofilia tipo A, segundo pesquisadores dos Estados Unidos. Essa doença hereditária provoca distúrbios na coagulação do sangue e atinge entre um e dois indivíduos em cada 10 mil pessoas.

Num estudo publicado na revista científica ¨PNAS¨ (www.pnas.org), cientistas mostram que conseguiram criar células-tronco reprogramadas que permitiam aos camundongos hemofílicos produzir as proteínas que lhes faltavam. Isso possibilitou que os animais parassem de sangrar após serem feridos.

Os pesquisadores, liderados por Yupo Ma, do Instituto do Câncer de Nevada (EUA), usaram células da pele humana (fibroblastos) e as reprogramaram para se tornarem capazes de produzir a proteína Fator VIII, crucial para a coagulação. Em seguida, injetaram as células alteradas no fígado dos animais hemofílicos.


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Sete dias depois, os camundongos tratados já produziam a proteína em quantidade suficiente para parar uma hemorragia quando suas caudas eram feridas. Já os camundongos que não receberam o tratamento, mas foram feridos, morreram após algumas horas.

Os roedores que passaram pela terapia produziram apenas cerca de 16% da quantidade de Fator VIII, se comparados com camundongos saudáveis. Porém, isso parece ter sido suficiente para prevenir a hemorragia e inverter o principal sintoma de hemofilia A.

Os autores da pesquisa ressaltam que não observaram a formação de tumores nem de outros problemas patológicos induzidos, até o momento. Porém, afirmam que é necessário acompanhar a vida desses roedores para verificar se a terapia terá efeitos adversos.

O trabalho fez uso da técnica do cientista japonês Shinya Yamanaka, da Universidade de Kyoto, que criou as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, em inglês) a partir de células adultas.

O feito tinha sido obtido pela primeira vez em meados de 2006, com células de camundongo. Em 2008, dois grupos independentes de cientistas divulgaram ter conseguido fazer com que células humanas adultas da pele passassem a agir como se fossem as versáteis células-tronco embrionárias.

Esse tipo de terapia experimental tem ganhado espaço não só por sua eficácia, mas também por evitar o controverso -- e burocrático -- uso de embriões para pesquisa. Muitos grupos religiosos qualificam como aborto a prática de destruir embriões excedentes de clínicas de fertilização para extrair células-tronco.

Se as iPS um dia puderem ser usadas em humanos, terão ainda uma terceira vantagem. Como elas podem ser derivadas de células adultas do próprio paciente, isso minimiza os efeitos colaterais relacionados à rejeição imunológica. Segundo o estudo, esse tipo de terapia de pode também ser útil em outros tipos de doenças genéticas.

Tentativas anteriores de terapia genética para tratar a hemofilia falharam por uma série de razões, incluindo a rejeição pelo sistema imunológico.

  

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