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Estudo aponta que cheia de rios no Amazonas é coincidência rara
18/04/2009 - Agência Folha com Kátia Brasil

Um estudo da Universidade do Estado do Amazonas aponta que a situação de emergência vivida pelos 62 municípios do Estado é resultado de uma "coincidência relativamente rara" de cheia antecipada e subida anômala do rio Solimões, cuja nascente fica no Peru. Já há cerca de 34 mil famílias atingidas pelas enchentes.

Para o geólogo e professor Naziano Filizola, que está em Tabatinga (1.105 km de Manaus) avaliando o fenômeno, as fortes chuvas no mês de janeiro concentradas na porção leste da bacia, especialmente nos rios peruanos Marañon e Napo, originaram fortes fluxos no rio Solimões, cujo nível subiu "anomalamente" cinco metros em pouco mais de 20 dias.

Segundo ele, como a cheia no Solimões foi antecipada, o Negro e outros rios acabaram sendo afetados. "O rio Solimões é mais potente, com vazão e velocidades maiores que o rio Negro. Então, ele barra o fluxo deste último, elevando o seu nível, que naturalmente encontra-se em período de subida nesta época do ano."


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O estudo é realizado em parceria com a Remethi (Rede de Meteorologia e Hidrologia do Estado do Amazonas).

Devido ao tamanho da bacia amazônica, Filizola diz que haverá áreas muito atingidas e outras que não serão tão afetadas. A capital Manaus, por exemplo, deve sofrer com uma máxima histórica do rio Negro. Nesta sexta-feira, o nível do rio chegou a 28,24 m. No final do mês, o Serviço Geológico do Brasil irá divulgar mais um alerta de cheia.

Moradores da região central de Manaus já começam a sofrer com alagamentos. Nos bairros Glória, Aparecida, São Raimundo, Educandos e Bariri, a Defesa Civil municipal planeja construir pontes em ruas inundadas. É prevista a remoção de 325 famílias. Moradores que não quiserem deixar as casas receberão madeira para subir o assoalho, o que eles chamam de maromba.

  

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