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Nova técnica cirúrgica trata sinusite sem cortes
07/05/2009 - Cláudia Collucci - Folha de S.Paulo

Uma nova técnica cirúrgica promete tratar a sinusite crônica sem corte ou sangramento. Em São Paulo, ao menos três hospitais -- Edmundo Vasconcellos, Albert Einstein e Hospital das Clínicas -- oferecem o tratamento, que foi autorizado no mês passado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A sinusite é uma inflamação das mucosas dos seios paranasais (óstios) e da cavidade nasal. Elas aumentam de volume e obstruem a comunicação entre os canais do nariz, favorecendo a proliferação de germes e fungos na região. Com isso, surgem congestão nasal, secreção com pus, redução do olfato, dor e sensação de peso no rosto.

Chamada de sinuplastia, a nova técnica é inspirada na angioplastia, que desobstrui as artérias: por meio de um cateter, o cirurgião insere um dispositivo com um balão flexível até a entrada do seio da face.


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Ao ser inflado, o balão causa microfraturas na cavidade óssea, moldando a região. Com isso, as narinas ficam desobstruídas, facilitando a drenagem das secreções. O novo procedimento dura, em média, 20 minutos -a cirurgia tradicional demora cerca de quatro horas.

Segundo o médico Richard Voegels, professor de otorrinolaringologia do HC, o método é indicado às pessoas com sinusite crônica e que não encontram alívio com medicamentos (anti-inflamatórios e antibióticos).

"É menos traumática do que a cirurgia endoscópica, mais rápida e não tem corte nem sangramento. Outra vantagem é que pode ser feita com sedação. Nós, por precaução, temos feito com anestesia geral."

Ele diz que a técnica, criada nos EUA em 2006, pode também ser uma alternativa para pacientes que têm alguma contraindicação cirúrgica.

"O método não representa a cura da doença nem vem para ocupar o lugar da cirurgia endoscópica tradicional", explica João Flávio Nogueira, otorrinolaringologista do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, instituição pioneira no país a adotar a técnica.

Diferenças

A diferença entre as cirurgias é que na tradicional há remoção da mucosa nasal e de materiais ósseos para facilitar a ventilação, a drenagem das secreções e o acesso das medicações. Na sinuplastia, não há remoção desses tecidos.

"A cirurgia [endoscópica] é muito útil e continuará sendo. Mas ela pode apresentar complicações, como hematoma e fibrose cicatricial [que pode fechar novamente a cavidade nasal]. Ela também pode diminuir temporariamente os movimentos mucociliares do nariz [que promovem a limpeza]."

Porém, a sinuplastia é mais limitada. O otorrinolaringologista Onivaldo Cervantes, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que o procedimento não corrige problemas anatômicos que podem estar envolvidos na sinusite, como um desvio de septo, que só são resolvidos na cirurgia tradicional.

"A gente tira o osso e não volta mais. Não sabemos, a longo prazo, se a sinuplastia por balão vai resolver o problema em definitivo ou se ele poderá voltar."

Na avaliação de Nogueira, os cirurgiões precisam conhecer bem as técnicas para saber qual a melhor indicação para seus pacientes. O fator limitante da sinuplastia por balão é o custo, em torno de R$ 7.000, que hoje não é coberto pelos planos de saúde nem pelo SUS.

Tanto Voegels como Nogueira ressaltam que ainda se trata de uma cirurgia nova. "Só o tempo e uma maior casuística vão nos dizer se ela veio para ficar. Até agora ela tem se mostrado muito interessante."

  

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