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Confirmação de água na Lua foi o grande sucesso da Nasa em 2009
23/12/2009 - Orlando J. Lizama - Agência EFE

A confirmação de que há água na Lua e de que o satélite não é absolutamente árido como se pensava foi uma das conquistas mais importantes em 2009 para a Nasa (agência espacial norte-americana).

Outro de seus grandes avanços foi a missão que chegou pela última vez para reparar e melhorar as operações do telescópio espacial Hubble, assim como a incansável exploração de Marte com suas sondas e seus veículos Spirit e Opportunity.

A Nasa também incluiu entre os acontecimentos de destaque do ano a confirmação de que há metano em Marte junto com os estudos sobre a redução das camadas de gelo nos polos terrestres.


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No dia 9 de outubro, a Nasa abriu um novo capítulo na ciência, quando a sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) revelou que o impacto de um de seus foguetes na cratera Cabeus, perto do polo sul da Lua, confirmou a presença de água no satélite natural da Terra.

O impacto criado pela etapa superior do foguete Centauro, da LCROSS, revelou uma superfície de material antes congelado proveniente da cratera que se transformou em vapor como resultado da colisão.

Esse material, que não tinha recebido a luz do sol durante bilhões de anos, foi detectado pelos instrumentos da sonda e pelos telescópios espaciais e terrestres.

Os estudos confirmaram todas as suspeitas: o hidrogênio detectado nos polos só podia ser originado pela existência de água.

"As evidências de vapor de água nessa superfície criada pelo impacto da Centauro são múltiplos. A concentração e distribuição de água e outras substâncias requer um maior estudo, mas podemos assegurar que há água em Cabeus", afirmou Anthony Colaprete, cientista do Centro Ames de Pesquisas da Nasa.

Mas não foi só a descoberta de água que provocou a alegria dos cientistas, que afirmaram que as análises revelam que há outros materiais que poderiam ser úteis para futuras explorações tripuladas a outros planetas utilizando a Lua como plataforma.

"A compreensão total dos dados transmitidos pelos instrumentos da LCROSS demorará um tempo tanta é sua riqueza", afirmou Colaprete.

"Além da água em Cabeus há outras substâncias misteriosas. As regiões permanentemente sombrias da Lua são armadilhas gélidas que recolheram e conservaram material durante bilhões de anos", acrescentou o cientista.

A Nasa, concentrada em terminar a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), dedicou em setembro uma missão do ônibus espacial Atlantis para reparar e atualizar os instrumentos do observatório espacial Hubble.

Durante cinco caminhadas espaciais, os tripulantes da nave fizeram manutenção no telescópio e se despediram pela última vez dele com a esperança de que continue abrindo novas portas do universo nos próximos anos.

O telescópio, que não voltará a receber outra missão de serviço, funcionará durante os próximos anos até que finalmente seja atraído pela gravidade terrestre e se desintegre em seu choque com a atmosfera.

Desde que começou a funcionar, em 1993, o Hubble captou imagens de corpos e fenômenos nunca observados, como estrelas rodeadas por pó cósmico que poderiam se transformar em sistemas planetários, imagens de galáxias em colisão, além de ter constatado a existência de buracos negros no centro das constelações.

Além disso, determinou que o universo nasceu do Big Bang há 13,7 bilhões de anos e que as formações planetárias são similares no universo.

Segundo uma lista divulgada em seu site, outros eventos importantes deste ano para a Nasa foram o desenvolvimento de foguetes experimentais para os futuros veículos espaciais e o aumento da cooperação espacial na comunidade global.

  

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