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Colegas e chefes são culpados pela ressaca no trabalho, diz livro
14/03/2011 - Folha Online

Por que muita gente reclama de trabalhar às segundas? Um especialista em dramas empresariais achou dois grandes culpados pela sensação de ressaca no começo do primeiro dia útil da semana: colegas e chefes irritantes, capazes de infernizar a vida dos outros, criando casos e picuinhas, tornando o ambiente de trabalho um buraco de frustrações, boçalidades e palhaçadas que nada enriquecem as empresas nem seus funcionários.

"Segunda-feira de Novo?!" se define como um "livro para deixar de sofrer no trabalho". Na capa, há a seguinte mensagem: "Altamente recomendado para quem já começa a sofrer com a música do Fantástico". Joep Schrijvers, autor da obra, lança ataques impiedosos contra as rotinas de muitas empresas, apontadas como responsáveis pela insatisfação de empregados, baixa produtividade e gastos inúteis com funcionários que só fingem dar duro no batente, se autopromover e puxar o saco dos superiores.

Mentir é o de menos. O autor acusa: "Em diversos lugares, o RH está a postos para ouvir os colegas dizerem: 'Não dá para eu ir hoje', 'Não vou conseguir ir para aí.' E se eles perguntam qual é o problema, escutam uma lista completa de reclamações: dor de estômago, náusea e terríveis pontadas de dor na parte inferior das costas. Há muito sofrimento no primeiro dia de trabalho da semana. Um fato interessante é que as reclamações aumentam quando está sol e o tempo está agradável, assim como quando está chuvoso e desagradável."


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"Segunda-feira de Novo?!" descreve cada estágio dessa "epidemia", traça perfis de chefes e colegas que transformam o escritório em uma câmara de tortura. Mas como superar esse mal? O autor critica soluções como terapias em grupo, técnicas espirituais e outros procedimentos politicamente corretos que, na sua opinião, só servem para disseminar a hipocrisia na empresa, além de gerar despesas desnecessárias.

Para o autor da obra, podem contribuir com o fim da ressaca da segundona o controle das emoções, a arte do descanso e da distração, uma visão estratégica da própria vida e carreira, uma disciplina para não se acomodar em pactos de mediocridade e sempre buscar reconhecer os perfis de chefes e colegas que nos cercam, a fim de evitar confrontos e desgastes.

Trecho de "Segunda-feira de Novo?!"

O farejador de tendências

Os farejadores de tendências certamente não são nem originais, nem criativos. Simplesmente têm um pequeno talento para farejar palavras-chave que estarão na moda na próxima estação. Leem as revistas certas, conhecem os que ditam a moda e frequentam seminários que treinam os líderes nas últimas tendências. Esses colegas dão uma ênfase considerável à aprendizagem do aprendizado e da inovação.

Mas o estranho é que os farejadores de tendências sempre usam sabedorias fora de moda, como: "Não existe uma estrada para o sucesso; o sucesso é a estrada", "um rio que corre é um rio que muda" ou "mudança e renovação são características da nossa era". A tranquilidade com a qual falam do futuro, e você está ouvindo pela primeira vez, é extremamente impressionante e logo se sente que acabaram de lhe fazer um apelo: "Junte-se a nós, mude, faça isso!" Mas quando ouve pela segunda ou terceira vez, de repente percebe o padrão: a sede dessas pessoas por esse futuro promissor desaparece, assim que os líderes de opinião indicam uma nova estrada com seus slogans. Aí, eles levantam bandeiras diferentes. É melhor considerar colegas assim um tanto estranhos, em vez de levá-los a sério. Eles são guiados pelo medo de serem deixados para trás e, em vez de pensarem "E daí? Se me deixarem, eu fico em terra firme", eles veem a imagem da maldição de um presente amargo e tedioso ao qual, se não prestarem atenção, permanecerão presos.

Não, nas profundezas de sua alma, os farejadores de tendências estão insatisfeitos e amedrontados e sempre sonham com gramas mais verdes em algum outro lugar.

Os fósseis ambulantes

E agora uma raça totalmente diferente: os fósseis que o cercam. Homens e mulheres que estão de tal modo ligados a antigos hábitos que qualquer tentativa de mudança - seja ela a menor possível- encontra imediatamente resistência. Qualquer proposta que você faça é no mesmo instante descartada com um "tentamos isso há dez anos". Uma vez conheci uma mulher que usava esse comentário para sabotar qualquer ideia que eu sugerisse. Uma abordagem um pouco mais sutil adotava pelos fósseis é um comentário procedural sobre "isso ser apropriado para a nossa empresa". E quanto mais poder esse ser petrificado tiver, maior será a sua habilidade para instilar em você a ressaca da manhã da segunda-feira. Esses colegas rígidos vão usar qualquer coisa que esteja à mão para ecoar a chamada para o seu conservadorismo: a missão empresarial, a sua experiência (que para eles e para todo mundo não passa de um preconceito sistematizado), ou regulamentações e restrições legais.

Certa vez tive o prazer de ter um fóssil como colega de trabalho. Demora muito pouco, apesar dos protestos de felicidade e esperança que saem de sua boca, para você se perceber esmagado contra seu coração de pedra. E se alguém desejasse algo diferente, sua feição assumiria um olhar fixo de pedra e ele se dirigiria à pessoa em questão para se opor com um tom injuriado. Ele pensou que fosse alguém especial. Achava que suas reflexões estavam acima de qualquer crítica. Estava tão convencido do seu conhecimento, da sua visão e da sua experiência de vida que tentou minar todas as maneiras possíveis qualquer um que se atrevesse a pensar de modo diferente. Independentemente de quão errada a metáfora possa estar, ele era o exemplo vivo de um fóssil. Também se pode dizer que o seu instinto protetor estava muito desenvolvido.

  

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