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Gene interruptor das plantas é identificado
23/03/2012 - Agência EFE

A flor "Arabidopsis thaliana", primeira planta a ter seu genoma totalmente sequenciado Cientistas britânicos identificaram o gene que funciona como "interruptor" no processo de floração das plantas, que é ativado com a subida das temperaturas, disse o coordenador do estudo, Philip Wigge.

Após oito anos de estudo, biólogos do Centro John Innes de Norwich, no leste da Inglaterra, descobriram que o gene PIF4 ativa o processo de floração quando chega uma determinada temperatura.

"Nossa dúvida era qual seria o interruptor pelo qual as plantas florescem quando chega uma certa temperatura. Descobrimos que nas plantas com mutações nas quais esse gene era inativo, a floração não acontecia em resposta ao aumento da temperatura", disse Wigge.


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No estudo, cujos resultados serão publicados na revista Nature, os biólogos analisaram uma pequena flor conhecida pelo nome científico de "Arabidopsis thaliana", nativa da Europa, Ásia e norte da África, famosa por ser a primeira planta a ter seu genoma totalmente sequenciado.

"Escolhemos esta flor porque dispomos de muita informação sobre ela, o que permite avançar muito rápido na pesquisa", explicou o autor.

Há dois mecanismos que permitem que as plantas respondam à chegada da primavera: medir a duração do dia e as alterações de temperatura.

A maioria das espécies vegetais evoluíram para utilizar ambos sinais, no entanto, algumas ignoram uma dessas fontes de informação e se concentram na outra para determinar o momento da floração.

Segundo um estudo americano, as plantas que se guiam exclusivamente pela duração dos dias não se adaptaram tão bem às mudanças climáticas e muitas espécies acabaram se extinguindo, enquanto que as que florescem em resposta à temperatura proliferaram ao longo do tempo.

O gene identificado agora pela equipe de Wigge parece estar presente em todas as plantas vasculares - aquelas que têm raízes, caule e folhas - o que inclui as árvores e a maioria dos cultivos.

Os cientistas puderam contrastar a descoberta com o mapa genético de outras espécies, como o arroz e o trigo, e comprovaram que também contam com o gene PIF4.

Wigge investiga agora como aplicar a descoberta aos principais cultivos, com o objetivo de melhorar a resistência frente às mudanças climáticas.

"Estamos muito interessados em ver como a elevação da temperatura afeta os cultivos, porque sabemos que cada grau de elevação da temperatura global reduz em 10% o rendimento de cultivos como o trigo e algumas frutas", diz o especialistas.

Conhecer o mecanismo pelo qual a temperatura afeta o desenvolvimento das plantas permitiria aos cientistas alterar a temperatura mínima que a planta precisa para florescer.

"Gostaríamos de criar plantas que tenham uma resposta diferente frente a temperaturas mais cálidas, de forma que seu rendimento não seja prejudicado", diz.

Se as previsões da última cúpula sobre mudanças climáticas, que ocorreu em Durban (África do Sul), forem confirmadas, a temperatura global da Terra subirá quatro graus neste século, o que terá um efeito dramático sobre a vegetação.

"As plantas responderão de forma diferente a essas mudanças. Se não dispusermos das ferramentas para produzir melhores cultivos, observaremos uma queda importante da produtividade dos cultivos nos próximos anos, disse o pesquisador.

  

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