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Você fica deprimido no final do ano?
26/12/2013 - Blog do Dr. Cristiano Nabuco - UOL

O final de ano é uma época natural de comemorações, e também momento no qual inevitavelmente fazemos os balanços do ano que foi vivido: os sucessos, as conquistas, o crescimento pessoal e profissional são constantemente alvo de nossas análises. E nem poderia ser muito diferente.

Há, porém, incluído neste balanço, uma contabilização das perdas e das frustrações que foram experienciadas, como o desemprego, as doenças (às vezes, o luto) e, finalmente, as situações que impediram que vivenciássemos uma maior satisfação.

E é exatamente neste momento que somos visitados por sentimentos e emoções absolutamente contraditórias.


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Para piorar as coisas, há o clima de alegria obrigatória das reuniões compulsórias das empresas que pode não contagiar quem teve um ano mais difícil. Já nas festas familiares, essa sensação pode aparecer de forma mais intensa, agravando um pouco nosso descontentamento pessoal, pois vemos todos felizes, menos nós.

Assim sendo, é nestas horas que os inevitáveis questionamentos aparecem e nos fazem recordar das vezes que perdemos oportunidades, adiamos um sonho ou, ainda, deixamos de lado outro grande projeto.

Enfim, se você me permite um conselho, como psicólogo, gostaria de lembrar que as frustrações são absolutamente naturais e inerentes à vida que passa. E, nem de longe, são indicativos de nossa incompetência pessoal.

Lembre-se que sempre fazemos o que é possível em um determinado momento. Talvez olhando daqui do presente, os erros passados tornam-se “agora” mais evidentes, entretanto, procure pensar que sempre agimos com as informações e com os recursos que tínhamos em uma dada situação.

Moral da história: as frustrações se dão sempre a posteriori – isto é, apenas vivendo uma circunstância que podemos então posteriormente avaliá-la, o que seria bastante natural. Dificilmente temos a habilidade de enxergar as deficiências enquanto as coisas acontecem.

Dicas para enfrentar a maratona emocional

É possível, entretanto, enfrentar esta montanha russa emocional sem tanta angústia. Aceitar a realidade é a minha primeira dica. Se a situação financeira é momentaneamente complicada, gaste apenas o que puder, não faça dívidas e procure usar sua imaginação.

Minha segunda sugestão: permita-se experimentar sentimentos dolorosos, e peça ajuda a quem você confia. Lembre-se que desabafar ou poder compartilhar suas dores com alguém é extremamente importante e pode, efetivamente, ser uma excelente estratégia no processo de reestruturação emocional.

Tente também desacelerar – essa é a terceira recomendação. Procure diminuir seus compromissos, tente se divertir, fazendo exercícios ou mesmo passeando. Isso é um poderoso aliado para que não descontemos nossas frustrações na comida ou na bebida.

E, finalmente, o mais importante: procure olhar o passado com mais leveza e menos autocrítica. A pior experiência em minha opinião, não são os revezes pelos quais passamos, mas o fato de não termos uma atitude de compreensão e entendimento a respeito de nossas próprias vulnerabilidades.

Seja respeitoso com você mesmo, sempre. Ainda que não tenha prosperado.

Lembre-se que o tempo sempre se encarrega de apagar as coisas, menos a cobrança pessoal que habita em nossa cabeça. Esta sim é uma grande inimiga e que deve ser combatida a qualquer custo.

Conclusão

Portanto, em sua retrospectiva, por favor, não foque apenas nos aspectos negativos, desconsiderando os positivos, mas foque em suas tentativas (ainda que inacabadas) de realização. Posso lhe assegurar que se você olhar com entendimento seus impasses, possivelmente eles se tornarão ingredientes de novas tentativas mais efetivas e, assim, não servirão de elementos de autocobrança futura.

Tente, não é tão difícil.

Para concluir: Lembre-se que o começo do ano é apenas uma convenção e, o mais importante, recorde-se que a vida recomeça todos os dias.

A esperança não depende de calendário.

“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…” (autor desconhecido).


  

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