CURTO & GROSSO

Edição de 14/11/2004

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

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Já colocaram um cocar na cabeça do megacamarada e, agora, mais esta:

Índios do Xingu tentam fazer Maggi refém.

Well...

Se bem conheço a bugrada...

...Se a tentaiva tivesse se concretizado, com toda certeza, os índios iriam ameaçar devolver a ¨vítima¨.

Aí, mermão...

...Haja soja!

Até este pobre marquês seria obrigado a coçar o bolso para evitar o tresloucado gesto.

KKKK!!!

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Aproveitando a balada:

Edital de Tomada de Preços para a construção de uma balsa destinada à travessia do rio Xingu tem detalhes demais, vamos dizer assim.

Entenda o caso:

A Secretaria de Infra-Estrutura só falta especificar o número da identidade do balseiro.

Sei não!

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Ainda o descomunal cheque-calcinha da MT Fomento:

Mantidas a proporção de 3m² por mil reais e a mesma “estratégia” de divulgação...

...Caso chegue à Presidência da República, conforme sonha – apesar da maldição do cocar...

...Um financiamento de R$ 300 milhões, por exemplo, como o concedido à Ferronorte-americana pelo BNDES...

...Exigiria um cheque-açu de 900.000.000 de m² ou 900 km²...

...Ou, ainda – para usar uma linguagem que o Rei da Soja, como todo bom latifundiário entende...

...O equivalente a uma fazenda de 90 mil hectares.

90 mil hectares de soja, claro.

KKKK!!!

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WC virou zen.

Entenda o caso:

Estranha, muito estranha a reação...

...Por outra: a falta de reação do prefeito-eleito diante do leilão de concessões que o “bríncipe” Auad vem promovendo nos estertores de seu desgoverno.

Well...

Primeiro, foi a história dos parquímetros, que WC prometeu desativar e, agora, evita tocar no assunto...

...Logo depois, o montante da dívida que, inexplicavelmente, saltou de R$ 400 milhões para meio bilhão...

...E, na última sexta, uma malcheirosa “concorrência” de cerca de 90 milhões de reais, para a coleta do lixo, realizada depois do expediente e na véspera de um feriadão.

Todo mundo sabe como é “encantado”, vamos dizer assim, o mundo dos parquímetros e da coleta do lixo.

O silêncio do prefeito-eleito diante de questões tão graves é ensurdecedor, para se dizer o mínimo.

Sei não...

Sei não, mermão!

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Well...

Bem que avisamos aqui nesta bat-coluna que a intervenção do Banco Central no Banco Santos prometia muito choro e ranger de dentes.

Pois é...

Além dos parquímetros e do lixo, mais um “presentinho” do valoroso “bríncipe” Roberto França Auad ao seu sucessor:

Não bastasse os salários atrasados e sem reajuste há oito anos, os servidores da Prefeitura da Capital correm o sério risco de ver o dinheiro recolhido compulsoriamente para garantir suas aposentarias, simplesmente virar fumaça.

Os funcionários de outros 14 municípios estão na mesmíssima situação.

Entenda o caso:

A maior parte dos recursos da AMM-Previ – o Fundo de Previdência da Associação Mato-grossense dos Municípios está “rendendo” no Banco Santos, sob intervenção do BC desde a noite da última sexta-feira, por conta de um rombo de 700 milhões de reais (Leia mais na seção DE ÚLTIMA!).

Ao contrário dos correntistas, que mais cedo ou mais tarde acabam reavendo a grana depositada...

...Em caso de liqüidação extrajudicial, os investidores – AMM-Previ, incluída -- dependendo da opção escolhida, perdem tudo, por se tratar de uma operação de risco.

Além dos servidores da Prefeitura da Capital, o tombo vai afetar os funcionários municipais de Araguainha, Aripuanã, Campinápolis, Cocalinho, Conquista do Oeste, Nova Marilândia, Tabaporã, Nova Nazaré, Planalto da Serra, Ponte Branca, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rosário Oeste e São Félix do Araguaia.

Note o e-leitor, que entre associados da AMM-Previ, à exceção da Capital, não há nenhuma cidade de médio e grande portes. Só currutela.

A adesão da Prefeitura de Cuiabá – realizada com pompa e circunstância no dia 12 do último mês de agosto, no Palácio Alencastro, com direito à presença, em carne viva, do presidente do Banco Santos, Edmar Cid Ferreira...

...Só foi possível, segundo consta, depois que o banco patrocinou uma daquelas operações de CDCs utilizadas pelo prefeito fazer de conta que estava pagando salário atrasado -- o que poderá ficar comprovado no relatório do BC, depois da intervenção, daqui a dois meses.

”Com a adesão, a Prefeitura terá mais economia e eficiência na gestão dos fundos previdenciários do Cuiabá-Prev”, “garantiu¨ o “bríncipe” Auad na festiva ocasião...

...”Garantia” endossada pelo presidente da AMM, Ezequiel Ângelo Fonseca, que destacou a “eficiência e credibilidade” da AMM-Previ¨...

...E referendada pelo diretor-executivo do Cuiabá-Prev, Milton Ribeiro, para quem “com o AMM-Previ, teremos um sistema previdenciário ainda mais moderno, eficaz e de baixo custo”.

O dono do Banco Santos, Edmar Cid Ferreira, chegou mudo e saiu calado.

Mas, com os bolsos forrados, claro.

Well...

A ¨valorosa¨ pode até demorar um pouco, mas, pela gravidade do tema, não terá como fugir dele por muito tempo...

...Até porque o caso promete ene outros desdobramentos.

O mais previsível deles, por certo, é a ¨liqüidação¨ melancólica da carreira do senhor Roberto França Auad...

...Sem contar inevitáveis processos por gestão temerária...

...O que vai obrigar o ¨bríncipe¨ Auad e seus outros 14 colegas a mudar de cidade, por conta da revolta dos servidores lesados...

...Se o Banco Santos vier mesmo a ser liqüidado, conforme está pintando.

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Em tempo:

Relação de investidores no Banco Santos promete altas surpresas -- e bota ¨altas somas¨, digo ¨altas surpresas¨ nisto!

Esperar pra ver.

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