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Cuiabá MT, 23/09/2024
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Guia Oficial do Puxa-Saco Pra quem adora release...


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 30/08/2006

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br


12:15

Me engana que eu gosto!

Jotaverissimossaurus-Compressus -- o candidato do péfe-éle ao Senado -- usa imagens do Salto Dardanelos no horário eleitoral ¨gratuíte¨, para dizer que “defende” a preservação do meio ambiente e o ecoturismo...

...Mas apóia em gênero, número e grau a destruição da série de cachoeiras no rio Aripuanã e a construção da Usina da Morte -– uma hidrelétrica que só vai funcionar oito meses por ano...

...E cuja única função é justificar a construção de um linhão que irá viabilizar uma série de Pequenas Centrais Hidrelétricas do Grupo Amaggi e associados na região Noroeste de Mato Grosso.

Esse é Jotaverissimossaurus-Compressus:

Mais ¨farxo¨ que ¨talba¨ de andaime!

Mais ¨Usina da Morte¨ ainda hoje nesta bat-calúnia






   

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Comentário de jbernado (bernadorj@bol.com.br)
Em 30/08/2006, 22h05
JOTAVERISSIMOSSAURUS
Muita prepotencia e cara de pau,sera que ninguem denucia no horario eleitoral o tanto de barbaridade, cometidas em VG, DO BOLICHO A ESTA FORTUNA DECLARADA NO IR, e a dos laranjas, e o diploma de administracao de empresa que ele comprou no interior de Sao Paulo

Comentário de Wanda Eme (weme@gaynet.com.br)
Em 30/08/2006, 20h55
Cuntinuassôm
Ih, baixou o cabôco urucubaca por aqui. Dizia aí nesse pedaço de baixo que o moleque irritadinho fica fazendo pôse pra platéia querendo a atenção da avó, como sempre. E a boiada tá gorda no pasto com as armações da era dantesca e barrenta. Ninguém pode mentir pra todos, todo o tempo. Uma hora xá mascara tinha que cair. Pro tipinho que é, já foi até bem longe...

Comentário de Wanda Eme (weme@gaynet.com.br)
Em 30/08/2006, 20h48
Vendetta
Uai, siminino, tão sixtranhânu? Aquele gordo roído que murchou tá na gangue faz é tempo! Mudou de partido mas não de quadrilha. Se fartô alguém em Nuremberg, a CPI dos sanguessugas ainda tá carecendo de certas pessoas comunicantes e futebolantes, tudo do mesmo balaio de gatos gordos de mãos leves e pisadas macias, macias. Siminino esse dizque istudô pra dotô divogado pra enrolá ainda mais a prosopopéia palavrosa, mas continua o mesmo moleque irritadinho fazendo pôse pra parecer o

Comentário de ene (n@ene.com)
Em 30/08/2006, 16h50
Para conhecimento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQUÉRITO DAS “SANGUESSUGAS”



ANTERO PAES DE BARROS NETO, brasileiro, casado, Senador da República, com endereço a SQS 309 – Bloco D – apto. 102, Brasília-DF , vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar DEFESA ante às acusações formuladas por LUIZ ANTONIO TREVISAN VEDOIN, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:

DA DENÚNCIA

No curso das campanhas eleitorais de 2006, no dia 25 de agosto de 2.006, o DENUNCIANTE Luiz Antonio Trevisan Vedoin, encaminhou a essa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito cópia de documento enviado ao MM Juiz da 2ª. Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, onde narra, em síntese, que:

a) firmou compromisso com o juízo de colaborar com a justiça;

b) que traria qualquer documento que encontrasse;

c) em 07/08/06, após seu interrogatório, levou ao conhecimento do Juízo informações sobre outros deputados;

d) em 09/07/08 citou em seu interrogatório o nome do senador Antero;

e) em 11/08/06, foi à Planam para “campear” documentos para sua defesa trabalhista, quando encontrou documentos que comprometeriam o senador Antero;

f) “RECORDOU-SE de tratativa feita com o Senador Antero..” pelo seu pai Darci Vendoin que segundo ele (Luiz Trevisan) esteve no Gabinete do Senador Antero, e com ele fez “acerto”, (sic) para receber do denunciante 10% sobre o valor da emenda de bancada, correspondente a R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), totalizando-se 40.000,00 (quarenta mil reais), quantia essa que deveria ser repassada ao deputado Lino Rossi que, após, entregaria ao senador.

g) “Após o acerto entre o acusado Darci e o senador Paes de Barros, foram executadas as emendas, sendo acordado que o pagamento da comissão do senador, 10% do valor individual da emenda, se faria ao deputado Lino Rossi que lhe repassaria tal valor, desconhecendo o acusado se houve ou não o repasse.”



DA VERDADE DOS FATOS

Inicialmente, manifesto minha surpresa de haver sido notificado por esta CPMI a fim de me manifestar sobre uma denúncia inconsistente e extemporânea, que não encontra o menor respaldo na realidade e nem resiste a uma análise superficial sobre seu conteúdo.

Versão

O DENUNCIANTE, em ofício endereçado a esta Presidência repete trecho do interrogatório a que foi submetido em 9 de julho de 2006, no “capítulo” relacionado ao deputado Lino Rossi, onde de maneira genérica, relatou esquema envolvendo emendas de bancada:
QUE ademais das emendas individuais, a cota parte do parlamentar, nas emendas de bancada, também era integralmente destinada para aquisição de unidades móveis de saúde; QUE ainda dentro da emenda de bancada, muitas vezes os parlamentares terminavam a fazer compensação entre valores destinados a áreas diversas de investimento; QUE assim, era possível o parlamentar permutar valores, deixando de investir numa área, para aumentar os investimentos em outra; QUE era dessa forma que o deputado Lino Rossi abria mão de recursos de outras áreas para, mediante compensação, aumentar os recursos destinados à aquisição de unidades móveis de saúde; QUE por essa razão, não raras vezes, formalmente o parlamentar responsável pelos investimentos era um, enquanto real gestor dos recursos e da destinação era outro; QUE o parlamentar Lino Rossi, nesse contexto, permutou recursos de bancada com os parlamentares Wellington Fagundes, Pedro Henry, Ricarte de Freitas e Antero Paes de Barros... (fls. 144)

Fato

Tal afirmação, além de desprovida de qualquer comprovação é totalmente inverídica. Eu nunca permutei recursos de emendas ao Orçamento da União com qualquer parlamentar. Se o deputado Lino Rossi – á época, indicado pela bancada federal de Mato Grosso coordenador da emenda referente à aquisição de unidades móveis de saúde na proposta orçamentária para 2002 (anexo 1) - adotava tal procedimento como afirma o DENUNCIANTE, ele o fazia por conta própria sem o meu conhecimento ou consentimento.

Versão

Prossegue o DENUNCIANTE:
Neste norte, em 11/08/2006, o acusado foi até a sede da Planam, a qual se encontra fechada, a fim de campear documentos a subsidiarem sua defesa junto às Reclamações que funcionários lhe movem perante a Justiça do Trabalho. Neste instante, encontrou documentos (ofício expedido pelo gabinete do então deputado Lino Rossi que faz referência a emenda de bancada e fotos das entregas das respectivas unidades móveis), que ora se pede juntada, que especificam e corroboram seu depoimento prestado junto a essa 2ª Vara Federal, pois trata-se de uma emenda de bancada no valor de R$ 4.480.000,00 (quatro milhões, quatrocentos e oitenta mil reais), no qual o senador Antero tinha uma participação de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), sendo executado apenas R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil) a fim de atender aos municípios de Denize, Mirassol d’Oeste, Nossa Senhora do Livramento e São José dos Quatro Marcos, conforme ofício em anexo.
As licitações foram devidamente executadas e as unidades móveis de saúde entregues aos municípios supra, conforme fotos em anexo.


Fato

Tais afirmações são inverídicas e fogem ao senso comum.

Em depoimento a esta CPMI, no último dia 3 do corrente, o DENUNCIANTE, respondendo a indagação da deputada Vanessa Graziottin (PC do B-AM), assegurou que todos os documentos existentes na sede da Planam haviam sido levados pela Polícia Federal, durante a Operação Sanguessuga. (anexo 2)

Sabe-se, que o DENUNCIANTE foi preso, juntamente com sua família em 04 DE MAIO DE 2.006, quando, também, a Polícia Federal apreendeu documentos e computadores.

Pergunta-se: será que a Polícia Federal não seria competente, para localizar documentos que comprometessem o Defendente, se tais documentos realmente existissem?




Versão

Prosseguindo na sua clara tentativa de me incriminar para confundir a apuração de sua conduta criminosa ou obter alguma outra vantagem ilegal, afirma em seguida o DENUNCIANTE:
Imediatamente, o acusado Luiz Antônio Vedoin informou o documento ao acusado Darci Vedoin, seu pai, o qual ao ver o documento se recordou da tratativa feita com o Senador Antero Paes de Barros.

Fato

Importante começar observando que o sr. Darci Vedoin, quando interrogado pela Justiça Federal do Estado de Mato Grosso, não se referiu a qualquer participação deste senador na chamada máfia das sanguessugas. E que no auto de reinterrogatório de 27/07/2006 (anexo 3), Darci Vedoin negou expressamente o meu envolvimento nos episódios investigados, afirmando categoricamente que: “Nunca realizou qualquer tratativa sobre emendas, licitações ou comissão, com os seguintes parlamentares: .... Antero Paes de Barros, ...”

Assim, evidentemente suspeita a intempestiva e graciosa lembrança de meu nome, o que só posso atribuir à já referida intenção de tentar confundir a investigação, procedimento que também tentou quando, em recente entrevista à revista Época, procurou envolver outros eminentes parlamentares.


Versão

Diz o DENUNCIANTE na denúncia encaminhada ao Juízo e reiterada à CPMI:
Após o acerto entre o acusado Darci e o senador Paes de Barros, foram executadas as emendas, sendo acordado que o pagamento da comissão do Senador, 10% do valor individual da emenda, se faria ao Deputado Lino Rossi que lhe repassaria tal valor, desconhecendo o acusado se houve ou não o repasse.




Fato

Ora, constata-se que o próprio DENUNCIANTE afirma não ter nenhuma prova de que houve repasse de recursos a minha pessoa pelo deputado Lino Rossi.

No intuito de bem confirmar minha inocência e a absoluta improcedência e inconsistência das serôdias alegações do DENUNCIANTE, encaminho a esta CPMI cópia em DVD e o texto degravado de entrevista concedida pelo ilustre deputado Lino Rossi (hoje meu adversário político) à imprensa (anexo 4), da qual destaco os trechos mais elucidativos da questão, grifados nas páginas 2, 6 e 7:
a) página 2:
DEPUTADO LINO ROSSI: Eu estou aqui de livre e espontânea vontade, em que pese que o Antero deu entrevista na CBN me titulando de bandido. O Antero disse que isso era conversa de bandidos. Quer dizer, então mesmo que, que pese que o Antero tem esta conotação da minha pessoa, eu quero dizer que, eu estou aqui de livre e espontânea vontade, que eu não posso conviver com injustiças que fazem comigo eu preciso resolvê-las, porque ninguém virá em minha defesa.
b) página 6:
Repórter: o senhor chegou de conversar com o Darci, sobre o senador Antero Paes de Barros alguma vez?
DEPUTADO LINO ROSSI: Em nenhum momento. Em nenhum momento conversei com o seu Darci Vedoin sobre o senador Antero Paes de Barros. Isso é delírio, contra o senador Antero Paes de Barros, isso é um delírio.
Repórter: Delírio de quem deputado?
c) página 7:
DEPUTADO LINO ROSSI: De quem ta acusando o senador! De quem ta acusando o senador! Repito: Tô aqui de livre e espontânea vontade, peço voto para outro candidato, estou em outra coligação, não o apoio para governo do Estado, mais nem por isso, eu poderia dormir em paz, vendo que usam-me pra uma acusação que não existe.

Também encaminho a esta CPMI, cópia de entrevista do procurador da República em Mato Grosso Mário Lúcio Avelar, concedida à Gazeta Digital em 22 do corrente, na qual ele confirma que Luiz Antonio Vedoin não mencionou o meu nome em nenhum dos depoimentos que prestou à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal no Estado (anexo 5).

Tudo isso confirma, sem dúvida, o caráter vergonhoso e mentiroso da acusação, que espero seja prontamente rejeitada, para inclusive desestimular a prática de acusações sem provas, às vésperas das eleições, com nítido propósito de obter dividendos políticos e atrapalhar a séria apuração dos graves ilícitos penais.


DOS ANEXOS DA DENÚNCIA

Demonstrada a absoluta inconsistência da suspeita acusação que me foi dirigida, devo tecer rápidas considerações sobre os documentos que a acompanham, para reforçar sua total improcedência.

O ofício do gabinete do deputado Lino Rossi de 28/05/2001 não constitui prova de que eu tenha apresentado emenda ao orçamento para a compra de unidades móveis de saúde, nem que tais unidades tenham sido adquiridas e muito menos que os processos de aquisição tenham sido fraudados e que eu tenha recebido qualquer benefício indevido da Planam.

Veja-se que tal ofício refere-se a emenda de bancada nº 7112.0011 – funcional programática 10.302.0004.5776.0690, FNS, cuja dotação após contingenciamento inicial de 20% sofreu, em seguida, novo contingenciamento de 50% do valor aprovado, conforme ofício nº 001436/2001, de 29/11/2001, do deputado Ricarte de Freitas, coordenador da bancada de Mato Grosso (anexo 6).

Todavia, em função desse último corte, encaminhei ao coordenador da bancada um quadro consolidado com as minhas indicações a serem contempladas com recursos no orçamento de 2002, dentro das emendas de bancada (anexo 7).

Naquela ocasião, cancelei todas as indicações que havia feito na emenda de bancada 7112.0011-FNS, funcional programática 10.302.0004.5776.0690.

As tabelas demonstram que não destinei nenhum centavo à aquisição de unidades móveis de saúde.

Daí porque pergunto: se eu fizesse parte desse esquema de aquisição de ambulâncias, eu teria cortado as indicações acima mencionadas? Obviamente que não.

Não é de se estranhar que eu não tenha sido procurado nos anos seguintes para continuar dando suporte ao esquema? A resposta é óbvia.

Mais ainda: não há uma única emenda individual de minha autoria apresentada a qualquer orçamento dos últimos anos destinando recursos a aquisição de unidades móveis de saúde.

Confirma-se, portanto, que não tenho, nem tive, qualquer envolvimento com as irregularidades em apuração.

Quanto às fotografias anexadas, também elas não constituem indício, muito menos prova, do meu envolvimento com a aquisição de ambulâncias. Portanto, não merecem maiores comentários.

Quanto ao furgão que estampa propaganda eleitoral da campanha política de 2002, trata-se de um veículo utilizado pelo deputado Lino Rossi. A inclusão da minha imagem ao lado da dele só pode resultar do fato de eu ter sido candidato ao Governo do Estado pelo PSDB à época, o que atraí a existência não somente desta fotografia, mas de tantas outras tiradas ao longo da campanha com as mais diversas pessoas e personaldiades. Sobre esta foto especificamente, encaminho nota publicada no blog do jornalista Cláudio Humberto (anexo 8).



DO PORQUE FUI DENUNCIADO

Importante ressaltar que o DENUNCIANTE somente lembrou de meu nome e endereçou petições à Justiça Federal e a esta CPMI, após eu haver formalizado pedido de restabelecimento de sua prisão ao Ministério Público Federal. (anexo 9)

Fi-lo no intuito de preservar o processo eleitoral em curso em Mato Grosso e de impedir interferência indevida na apuração dos fatos que está sendo feita por essa CPMI e pelos Conselhos de Ética da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. E, também, diante do comportamento irresponsável e leviano do DENUNCIANTE, que concedeu entrevista à Revista VEJA, tentando me incluir na famigerada “máfia das sanguessugas”, com o inegável e claro objetivo de prejudicar minha candidatura ao Governo do Estado de Mato Grosso, pelo PSDB.

Sem ser perguntado, o DENUNCIANTE citou o meu nome gratuitamente, como bem se percebe pela simples leitura da seguinte parte da entrevista:

Veja: MAS, HOUVE CASOS EM QUE O SENHOR COMPROU ELETROSDOMÉSTICOS E DEU ATÉ CARROS DE PRESENTE.
Luis Vendoin: É verdade. O Deputado Wanderval Santos (PL-SP) pediu para pagarmos uma parcela da prestação da BMW dele – e nós pagamos cerca de 50.000 reais. No caso do Lino Rossi, ele tinha se separado e estava montando uma nova casa. Passou numa loja, gastou 7.000 reais em fogão, geladeira, microondas, cafeteira, e pediu para a gente pagar. Tínhamos em acordo maior com o Lino Rossi. No caso de Mato Grosso, além das emendas individuais, havia as emendas de bancada. Foi aí que entraram outros parlamentares, como o senador Antero (Paes de Barros, PSDB-MT). Meu pai conversou pessoalmente com o senador, que era o líder da bancada do Estado. O acordo era para a totalidade das emendas da bancada, que somavam 3,8 milhões de reais. Antero apresentou 400.000 reais e tínhamos de dar 40.000 reais de comissão. Ele pediu para passarmos o dinheiro diretamente para o Lino Rossi, que, naquele tempo, era do mesmo partido que ele (PSDB). Todos ali tinham consciência do que estava sendo feito.
.

Além disso, é sintomático, que o DENUNCIANTE tenha procurado a revista para conceder tal entrevista somente depois que eu comprovei o beneficiamento dado à empresa Planam pelo Governador Blairo Maggi, candidato à reeleição no Estado de Mato Grosso, meu adversário nessas eleições, através de duas leis e quatro decretos já protocolizados nessa CPMI.

DO DIREITO

Senhor Presidente, não é hora de deduzir argumentos jurídicos, todos, aliás, muito bem conhecidos pelos eminentes integrantes dessa Comissão. Devo, agora, apenas esclarecer os fatos, mostrar minha inocência e indignação, pela inclusão de meu nome em episódio que tem merecido o justo repúdio da Nação brasileira. Não posso, porém deixar de registrar que a Constituição da República de 1988 estabelece, entre as garantias fundamentais, no seu art. 5º, incisos V, X, que verbis:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
......................................................................
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Dentro desse quadro, devo destacar que não é possível agasalhar acusações sem qualquer prova ou indício, principalmente quando atingem a honra e a imagem de qualquer cidadão, especialmente se candidatos a relevantes cargos públicos. Ainda que a exigência de prova firme e segura diga respeito à condenação, não é demais observar que um mínimo de consistência e veracidade é necessário para abrir procedimento administrativo ou judicial para apuração de responsabilidade, ainda que no campo ético, sob pena de negar as características mínimas do estado de direito democrático.

Não posso também permitir que se ponha sobre o Congresso Nacional uma nuvem de desconfiança sobre o processo legislativo, posto ser função inalienável desta Casa votar as leis orçamentárias da União, aprovando ou não as emendas apresentadas pelos srs. senadores e deputados federais.

O legítimo exercício do Poder Legislativo não pode ser considerado como algo anômalo, errado ou ilegal.

O que deve ser apurado – e essa sempre foi minha posição – são os propósitos inescrupulosos e desvios de conduta dos governantes que, ao manipular a destinação dos recursos públicos, se beneficiam ou permitem que outras pessoas ou empresas – tais como a Planam – sejam indevidamente beneficiadas.

Quanto a mim, sr. Presidente, tenho a certeza de nunca ter agido fora dos parâmetros legais, morais ou éticos, seja em minha vida privada, seja no relevante cargo que ocupo.

DO PEDIDO

Ante o exposto, peço que a denúncia formalizada por Luiz Antonio Vedoin seja liminarmente desconsiderada ou julgada improcedente por essa digna Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, pela total insubsistência e falta de veracidade dos fatos apresentados, que caracterizam apenas leviandade com a intenção de atingir a minha imagem parlamentar e prejudicar minha campanha eleitoral, sem prejuízo de que os fatos que envolvem os evidentes benefícios outorgados pelo atual Governo do mato Grosso à Planam sejam objeto de profunda análise por essa d. Comissão.


Nestes termos
Pede deferimento.

Brasília, 30 de agosto de 2006.


ANTERO PAES DE BARROS NETO
SENADOR DA REPÚBLICA

Comentário de joao arruda (jornal.cacerense@top.com.br)
Em 30/08/2006, 16h30
Cadê o lambretão?
Olá Villa

Cadê o tal lambretão? aquele assunto daria mais visitas ou estou enganado? Se bem Jaime, Celcita merecem serem lembrados agora para serem esquecidos nas urnas. Vamos requentar as turbinas do lambretão contra a dupla da langeri Riva e Cia.


11:34

O povo ¨são¨ foda!

Entenda o caso:

Companheiro-presidente Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas, quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.

Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido. Então Lula, dirigindo-se à multidão, diz:

-- Atenção, companheiros! O companheiro Jesus Cristo aqui quer dizer umas palavras.

Jesus pega o microfone e diz:

-- Povo brasileiro! Este homem que tem barba como eu, não prometeu lutar pelos mais pobres da mesma forma que eu fiz?

O povo responde:

-- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmm!

-- Não é verdade que, assim como eu multpliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar?

-- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!, respondeu o povão.

-- Não é verdade que assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos?

O povo grita:

-- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmm!

-- Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?

O povo então gritou ainda mais forte:

-- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmm!

-- Então o que vocês estão esperando para crucificá-lo?






   

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11:07

Eparrê, mizifio!

O e-leitor está lembrado daquela jogada de Pelé -- a mais bonita de sua carreira --, contra a seleção do Uruguai, na Copa de 70, em que a bola, teimosamente, não entrou?

Pois é...

Faça figa e dê um click aqui, só pra testar se o danado do gol que todo mundo sempre quis ver desta vez sai.






   

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11:00

Gol mais bonito de Pelé

Em um evento em que o que mais faltou foi organização, a diretoria do Juventus de São Paulo inaugurou um busto em homenagem ao gol marcado por Pelé no dia 2 de agosto de 1959, no modesto estádio da rua Javari, e considerado o mais bonito de toda a sua carreira.

Click aqui para ver a jogada em computação gráfica






   

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Comentário de corregedor (correg@hotmail.com)
Em 30/08/2006, 13h33
É o cara!!!
Se o Marquês quiser completar a coleção, tem o famoso gol de placa, feito contra o Fluminense no Maracanã. Tem tbm um outro poema feito em pleno Mineirão, onde o negão dribla quatro, mais o goleiro e mete um canudo pra rede.

Pra quem gosta da redonda, recomendo assistir ao Pelé Eterno. Reúne 400 gols do rei. Essa cena do gol da rua Javari não foi filmada. Ele foi reconstituída em computador a partir do relato dos presentes.

O estádio da Móoca deve caber uns 10 mil. Só de gente que afirma ter visto o gol do Pelé deve ter uns 30 mil. Um tio meu é um desses. Fica zangado quando duvidam.

De qualquer modo, foi ele quem me levou pra assistir um Juventus x Jabaquara na rua Javarí, nos anos 70. Acho que foi a primeira vez que pisei num estádio. O Jaba já acabou. O moleque travesso caindo pelas tabelas. Já falam em demolir o estádio. Temo virar um dinossauro vivo.


10:32

Chama o ladrão!

¨Praticamente reeleito para continuar comandando o Mato Grosso, o governador Blairo Maggi começará o novo mandato com um problema enorme a ser resolvido.

A Polícia Civil mato-grossense decidiu cobrar pelos serviços que presta ao consumidor, o que não combina com os ditames de um político que integra o Partido Popular Socialista, o PPS, como é o caso de Maggi.

Leitor da coluna, que teve o carro roubado em São Paulo, foi informado que seu veículo tinha sido encontrado pela polícia de Mato Grosso.

As ratazanas fardadas pediram ao dono do veículo a bagatela de R$ 8 mil para liberar o automóvel e os documentos.

Com a palavra o governador Blairo Maggi, antes que o assunto caia nos ouvidos da oposição.¨

¨Boato¨ transcrito do site www.ucho.info







   

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Comentário de Regina Ribeiro (rr@hotmail.com)
Em 30/08/2006, 18h41
Corrupção no governo de MT
Mas isso é rotina em Mato Grosso. Aliás, a corrupção está generalizada nas secretarias estaduais. Ou Maggi é cego, surdo e mudo igual ao Lula, ou ele é conivente, ou os dois. O que vocês acham?

Comentário de Enzo Martins (enzomartins@hotmail.com)
Em 30/08/2006, 10h50
E olha que o governador começou bem nessa área
“Ratazana fardada?” Sei não, esse tipo de propina é cobrada pela Civil. Olha, dá uma raiva esse tipo de coisa, viu? Na época do Dante em que toda a Polícia alegava não poder trabalhar por que não havia combustível alguns policiais estavam vendendo gasolina por 50% do valor da bomba. Neste governo, há um desvio feládarosca com tíquetes da SES para abastecimento dos seus carros.


10:21

Leitura dinâmica

Rio Grande do Sul vai usar tecnologia alemã para
produzir energia com merda de porco

Bueno...

Com merda de político e político de merda já dominamos a técnica.

KKKK!!!






   

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08:26

Prestenção!

Só para variar um pouco, Saite Bão sai na frente da ¨concorrência¨ e agora também pega em seu celular.

Para sintonizar, é muito simples: basta ir ao menu e calibrar no sistema de navegação na Internet e riscar www.clickmt.com.br ou, então, www.supersitegood.com -- sem o bendito br.

Se por falta de embocadura tiver algum ¨pobrema¨, não custa repetir: deixe essa vergonha de lado e peça ajuda a seu irmãozinho mais novo, ao filho caçula ou ao netinho.

Entenda o caso:

Bugradinha sabe tudo!






   

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08:19

Antes que me esqueça...



Click aqui para saber mais a respeito da candidata do PSol






   

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Comentário de Kamarada (mederovsk@gmail.com)
Em 30/08/2006, 09h21
CONSAGRAÇÃO DA MERDA
CONSAGRAÇÃO DA MERDA
Pegou e fez escola a sociologia política da merda, exposta inicialmente pelo ator Paulo Betti para justificar a crise ética do governo Lula. Betti disse, curto e bem grosso: "Não dá para fazer [política] sem botar a mão na merda".
Uma semana depois, Lula repete menos grosso, mas rigorosamente com o mesmo sentido: "Política a gente faz com o que a gente tem. Não com o que a gente quer". E, em seguida: “Maioria a gente constrói pelo que a gente tem ao nosso lado”. Não pelo que a gente pensa que tem. “Esse é o jogo real da política que precisou ser feito em quatro anos para que chegássemos a uma situação altamente confortável”.
Compare-se o Lula de hoje com o Lula do seguinte trecho de seu discurso de posse: "O combate à corrupção e a defesa da ética no trato da coisa pública serão objetivos centrais e permanentes do meu governo. É preciso enfrentar com determinação e derrotar a verdadeira cultura da impunidade que prevalece em certos setores da vida brasileira".
Pronto, está demonstrado o estelionato eleitoral praticado em 2002. Vai-se repetir agora, ao que tudo indica, mas já não como estelionato. O eleitor está informado que o presidente botou a mão na merda. Mas não se importa. C. Rossi - FSP


07:59

Acontece...
Em Mato Grosso, acontece

A energia da Usina da Morte -- aquela hidrelétrica cujo EIA/Rima foi escandalosamente maquiado só para justificar a destruição do Salto Dardanelos, no Aripuanã -- vai a leilão no dia 10 do próximo mês de outubro com base em uma licença ambiental ¨aprovada¨ em sessão-fantasma da Assembléia Legislativa de Mato Grosso.

Este e muitos outros ¨boatos¨ e comentários exclusivos, no decorrer do dia, só aqui nesta bat-calúnia e neste bat-canal.






   

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Comentário de Enzo Martins (enzomartins@hotmail.com)
Em 30/08/2006, 10h57
Concordo com o Arquimedes.
Se no próprio espaço da Assembléia não há uma árvore plantada para sombrear os carros e nos arredores não há uma árvore plantada para dar sombra aos visitantes-cidadãos então como é que os deputados irão se ater a coisas sérias como a destruição do Dardanelos. Olha, é muito difícil achar um deputado que ame Cuiabá, a “cidade verde”.

Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@yahoo.com.br)
Em 30/08/2006, 10h49
Habilitação
Diga aí, ó guru, o nome de pelo menos um, um único deputado estadual, que seja, com conhecimento de causa e independência crítica para aprovar ou desaprovar um Relatório de Impacto Ambiental.
Se tiver pelo menos um que entenda do assunto e tenha a necessária independência para manifestar-se contrário a qualquer coisa, já estará de bom tamanho.
Dardanelos à parte, é claro, porque isso são favas contadas; infelizmente; para a natureza, para o turista que fica privado de mais uma maravilha natural, para o município de Aripuanã que deixa de faturar turismo sobre essa parcela de suas belezas e para Mato Grosso que perde um de seus grandes cartões postais. Êta Brasil!

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