CURTO & GROSSO

Edição de 09/10/2006

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Terceiro deputado federal mais votado em São Paulo, com quase meio milhão de votos, Clodovil Hernandes, 70, do PTC (Partido Trabalhista Cristão), admitiu em reportagem publicada pelo jornal argentino ¨Perfil¨, que pode aceitar dinheiro para votar a favor do governo quando estiver no Congresso.

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...Chegou a vez do valoroso, valentoso e derrotado “Bríncipe” Auad se debater, hoje, na TV ¨Randão¨.

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Pra quem anda precisado de descolar um trampo, num lugarzinho até ajeitado, a Prefeitura de Campo Verde, vai realizar concurso público para o preenchimento de 101 vagas, com salários que variam entre R$ 594 e R$ 2.773.

Não é lá ¨aqueeela Brastemp¨, mas já dá pra garantir o boião estatutário.

Para profissionais de nível superior, tem vaga para assistente social, bioquímico, dentista, enfermeiro, engenheiro sanitarista, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico veterinário, psicólogo, professor e tecnólogo de alimentos.

De nível médio tem para fiscal, oficial administrativo e técnico em diferentes áreas — enfermagem, segurança no trabalho, edificações, higiene dental, informática e radiologia.

Para quem tem apenas nível fundamental, há vagas para auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais, cozinheiro, eletricista e motorista.

Há vagas também para garis, que exige apenas alfabetização.

Inscrições de 16 a 28 de outubro, na sede da Prefeitura de Campo Verde ou na Unirondon -- Av. Beira-Rio, 3.045, Jardim Europa --, em Cuiabá.

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Em virtude dos acontecimentos nos últimos quatro anos, um famoso ditado popular teve que ser modificado.

Assim, onde se lê, ¨O corno é o último a saber¨, leia-se: O CORNO É O PENÚLTIMO A SABER, JÁ QUE O ÚLTIMO É SEMPRE O LULA.

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Quem viu o debate-boca com Alckmin, ontem à noite, na TV Bandeirantes, não pôde deixar de reparar que o companheiro-presidente Lula estava mais para “etílico” que para ético.

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O governo Evo Morales atravessa seu pior momento. A opinião é de observadores locais, que vêem na ¨guerra do estanho¨, que provocou a morte de 16 mineiros na semana passada, o auge de uma crise institucional que cresce nos últimos meses.

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Será que o companheiro-maleiro Valdebran Padilha -- pouco antes, durante ou logo depois da deastrada “Operação Tabajara” -- ligou para o “federal do Lula”... para cobrar o aluguel do comitê de campanha?

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A Polícia Federal pediu à Justiça de Mato Grosso a quebra do sigilo de mais 500 linhas telefônicas, fixas e móveis, identificadas na investigação sobre o dossiê Vedoin, contra políticos tucanos, pelo qual o PT iria pagar R$ 1, 75 milhão às vésperas do primeiro turno das eleições.

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Ainda por conta da lua cheia, Dona Infernet está registrando o horário de postagem dos “boatos” nesta bat-calúnia com uma “leve diferença” de 60 minutos, para menos.

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Feliz da vida com o bilhão liberado semana passada para comercialização da soja -– leia-se: para as tradings; grupo Amaggi no bolo --, ¨Meu Rei¨ reúne hoje o chamado “setor produtivo” para pedir aquela mãozinha para a reeleição do companheiro-presidente Lula.

Por “setor produtivo”, no caso específico de Mato Grosso, entenda-se os “botinudos” produtores de soja, pecuaristas, madeireiros e alguns poucos empresários de outros setores de atividade -- todos castigados nos últimos quatro anos pelo preço artificial das commodities provocado pela cotação do dólar; pelos juros mais caros do mundo; pelas pessimas condições de logística ou seja, pela malha viária em pandarecos e nenhum investimento na ferrovia, que não avançou um centímetro; etc, etc, etc, etc -– roubalheira à parte.

Well...

Se bem conheço o meu gado...

Soja Majestade vai ouvir poucas e boas.

Afinal, foram estas as razões -- que persistem – que levaram à acachapante derrota do companheiro Lula no primeiro turno, em Mato Grosso, cenário que deve se repetir também no segundo turno, no próximo dia 29, com apelo, sem apelo ou apesar dos apelos de Soja Majestade.

...Se bem conheço o meu gado.

Este e muitos outros “boatos” e comentários exclusivos, no decorrer do dia, só aqui nesta bat-calúnia e neste bat-canal.

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