CURTO & GROSSO

Edição de 24/08/2007

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O corpo encontrado hoje às margens do rio Aripunã não era o do presidente da Câmara de Colniza, José Luiz de Paula, localizado vivo no final desta tarde, segundo a polícia.

O vereador não foi apresentado ainda para explicar a razão de seu sumiço desde a quinta-feira, o que tornou ainda mais tenso o clima na cidade mais violenta do Brasil.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

O clima é de extrema tensão em Colniza -- a cidade mais violenta do Brasil, no Noroeste de Mato Grosso --, depois de confirmada a morte do vereador José Luiz de Paula, presidente da Câmara Municipal, que estava desaparecido e cujo corpo foi localizado hoje às margens do rio Aripuanã.

O forum e a casa da promotora foram apedrejados por desconhecidos, assim como o hotel onde ficam hospedados os “forasteiros”.

O policiamento será reforçado com a chegada de PMs transportados de Cuiabá em duas aeronaves.

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Acaba de ser localizado às margens do rio Aripuanã o corpo do vereador José Luiz de Paula, presidente da Câmara Municipal de Colniza, que estava desaparecido desde a noite de quinta-feira.

Duas aeronaves com policiais estão se dirigindo neste momento de Cuiabá para a cidade, considerada a mais violenta do Brasil.

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Para se concretizar, a nebulosa “venda” da dívida pública estadual para bancos estrangeiros -- o mais novo sonho de consumo do herdeirinho mimadinho -- terá que passar necessariamente pela aprovação da Assembléia Legislativa e do Senado da República.

Na AL, nenhum “pobrema” -– tá tudo dominado, conforme se sabe.

Já no Senado, a coisa muda completamente de figura, apesar da conivência e até da subserviência dos representantes de Mato Grosso na chamada “Câmara Alta”.

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Diário de Cuiabá enxerga um inexistente viés político na definição da cidade do Centro-Oeste que será escolhida para ser uma das sub-sedes dos jogos da Copa de 2014, caso o Brasil seja mesmo o país escolhido para promover a competição. Até fulaniza o caso, imaginando uma disputa entre o prefeito W$ e Nelsinho Trad, de Campo Grande.

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A propagada “venda” da dívida estadual para bancos europeus engendrada por Soja Majestade não passa de um “alongamento do débito” -- ou ¨securitização¨, para usar um termo mais familiar ao produtor mato-grossense --, com reflexos extremamente nocivos para o equilíbrio das contas públicas.

O montante do débito será aumentado, o prazo de amortização esticado por pelo menos mais 20 anos além da data originalmente estipulada e, por conta do adiantamento de 1,2 bilhão que o herdeirinho mimadinho pleiteia, a partir de 2011 -– quando a relação receita/dívida estaria equilibrada em 1x1 --, o desembolso para pagamento de juros vai aumentar exponencialmente, até quebrar o Estado.

O exemplo dos produtores rurais que já caíram no golpe da securitização é ilustrativo: depois da aparente folga no curtíssimo prazo, veio a rebordosa e agora estão endividados até a quinta geração.

Com Mato Grosso, caso ela maluquice seja levada adiante, vai acontecer a mesmíssima coisa: por conta de um alívio passageiro, o Estado vai deixar de pagar cada vez menos para desembolsar cada vez mais e por muito mais tempo.

Mas “Meu Rei” está cagando e andando para o que venha acontecer mais adiante. Tipo gafanhoto, só opera da mão pra boca – boca dele, evidentemente.

Sorte nossa que ainda resta um ¨porém¨ -- um último fio de esperança de barrar a sandice, conforme veremos.

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“Memorial das Águas”, com inauguração prevista para o próximo dia 10 de setembro, muito provavelmente será entregue sem as instalações de ar-condicionado.

Não sem motivos, fornecedores não confiam no prefeitinho mentiroso militante e caloteiro praticante.

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O foco do incêndio que desde o início da semana está consumindo um raio de cerca de 30 quilômetros de mata nativa, entre Juara e Alta Floresta, teve início numa área pública, nas imediações do chamado “Garimpo do Cabeça”.

As chamas alcançam alturas gigantescas e, auxiliadas pelo vento, “pulam” as estradas rurais, avançando sem controle.

Para não dizer que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente não está fazendo nada, está multando os proprietários rurais que pedem socorro, sob a alegação de que não providenciaram aceiros...

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Anunciada negociação da dívida pública estadual com bancos estrangeiros – a “solução” encontrada por Soja Majestade para botar a mãozinha num grana preta no curtíssimo prazo -– é um verdadeiro golpe contra o Erário. Um megagolpe, para sermos mais exatos.

Entre 96 e 97, depois de um demorado processo de negociação, a União comprou as dívidas de Mato Grosso junto a bancos públicos e privados e alongou o débito pelo período de 20 anos. À época, a relação receita/dívida era de 1x3.4 ou seja, para cada real arrecadado o Tesouro Estadual devia quase quatro vezes mais – era impagável, portanto.

Desde então, graças àquela engenharia financeira, essa relação vem caindo e está hoje na faixa de 1x2 ponto qualquer coisa, com a previsão de, em 2011, chegar a 1x1 – a relação receita/débito ideal --, com tendência de queda para condições ainda mais favoráveis até o final do processo, em 2016/2017.

Para tanto, promoveu-se o enxugamento da máquina, a privatização de empresas de economia mista – verdadeiros sacos sem-fundo -- e a municipação de serviços como os de saneamento.

Isso até aparecer o governador-empresário Blairo Borges Maggi, com a conversinha de levar sua “experiência” na iniciativa privada para o serviço público, patati, patatá, caixinha de fósforo, o caralho de asa.

E o que se viu foi o número de secretarias passar de 18 para quase 30, o surgimento de imensos cabides de emprego -- tipo MT-Gás, Oficina Única, MT-Fomento e que tais -– e os investimentos públicos direcionados prioritariamente para favorecer os interesses do empresário-governador.

Não há dinheiro que chegue para sustentar a farra e tirou-se então da cartola a tal “solução mággica”: vender a dívida para bancos estrangeiros.

“Vender” entre aspas, claro – e bota ¨entre aspas¨ nisto! - conforme veremos.

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Desde o início da semana um incêndio florestal de grandes proporções avança no trecho Juara/Alta Floresta. Cerca de 30 quilômetros de mata nativa já foram destruídos.

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Como se já não bastassem as cagadas no presente, o herdeirinho mimadinho quer também comprometer o futuro de Mato Grosso, com a nebulosa “venda” da dívida pública estadual para bancos estrangeiros.

Este e muitos outros “boatos” e comentários exclusivos, no decorrer do dia, só aqui neste bat-canal e nesta bat-calúnia, a única que contém “Bosta de Cachorro News”.

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