CURTO & GROSSO

Edição de 10/08/2008

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Supremo marca julgamento para 27 de agosto. Ministro Jobim diz a Lula que a demarcação contínua deve cair. Relatório da inteligência militar prevê risco de confronto. Governo elabora plano para reforçar segurança na área.

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Além das reduções obtidas com a certificação ISO 9001:2000, o maior benefício obtido por estas empresas é intangível: trata-se da transparência com que se apresentam perante a sociedade, tornando-se mais respeitadas por todos, inclusive pelo Poder Judiciário.

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A cotação recorde da soja, alcançada nos últimos meses, garantiu bons negócios para o empresário Eduardo Caiado, de 25 anos, dono de seis fazendas espalhadas pelos Estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso.

¨Não tenho nenhum trator¨, conta. Ele ganha dinheiro com o arrendamento de 3 mil hectares de terras.

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A venda de terras da União a seus ocupantes irregulares, na Amazônia, poderá ser feita não apenas sem licitação, até o limite de 1.500 hectares, mas também sem observância de zoneamento ecológico-econômico.

A versão final da Lei 11.763 tem as assinaturas do presidente Lula e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.

O responsável pela defesa ambiental não foi chamado para assinar nem para opinar. Esse absurdo não é uma ¨distração¨ nesse governo. É quase uma norma.

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Mais de 100 mil reais -- em espécie e mimos -- são oferecidos pelo Ministério Público para a nossa valorosa imprensa escrita, televisada e interneticada para as melhores reportagens sobre o trabalho escravo no Estado de Mato Grosso -- campeão mundial na ¨catiguria¨.

O dinheiro vem de multas e termos de ajustamento de conduta com os novos senhores de engenho e o prêmio tem o nome do bispo Dom Pedro Casaldáliga -- reconhecidamente, um campeão das causas sociais.

Um volume de dinheiro que os pobres coitados submetidos a toda sorte de humilhação sequer imaginam e que o ilustre homenageado jamais recebeu e que, se recebesse, por certo -- se bem conheço o basco --, daria destinação mais nobre...

...Só porque o MP resolveu fazer uma graça com o chapéu e o sofrimento alheios, vai parar no bolso de jornalistas -- aquela brava gente bronzeada que tem, por dever de ofício, denunciar todo tipo de iniqüidade, sem pleitear nem esperar recompensa.

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