CURTO & GROSSO

Edição de 01/08/2008

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Efetivamente, conforme diz a Polícia, não há nenhum registro de um grande roubo -- com direito a ¨beó¨ e tudo mais -- na semana que precedeu a prisão de um grupo de rapazes pilhados com uma bolada de três milhões de reais -- todos liberados, juntamente com o dinheiro, por uma questão de ordem burocrática: oficialmente, não existe ¨vítima¨.

Porém -- sempre tem um ¨porém¨ -- quatro dias antes, a Polícia recebeu uma comunicação de roubo no América Business Center, mas quando os ¨meninos¨ chegaram ao local -- tchan-tchan-tchan-tchan!!! -- foram informados tratar-se de ¨alarme falso¨.

O American Bussiness Center, como se pode ver na foto, não é exatamente um tapera de beira de estrada.

O edifício, localizado na Avenida Rubens de Mendonça, abriga os mais sofisticados escritórios de Cuiabá -- incluindo os dos mais emplumados cardeais da política de Mato Grosso e agregados.

Natural, portanto, esperar que num dos endereços mais caros da Capital haja um sistema de vigilância eletrônica 24 horas -- coisa que até ¨pombal¨ de Cohab e banca de frutas já têm.

Já que se trata da única pista disponível, para saber se houve algum roubo ou não no tal edifício, basta requisitar -- e periciar -- as imagens, por supuesto.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Informou-se que Jorge Rachid pediu para sair; é lorota. A verdade: foi demitido após trama urdida em segredo. Lina Vieira, a substituta, é técnica com o pé na política. Cúpula do fisco, herdada de FHC, receia um retrocesso.

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Entre os nomes brasileiros citados pela publicação colombiana está o do hoje procurador-regional da República Luiz Francisco de Souza.

Ele é mencionado em um extenso e-mail datado do dia 22 de agosto de 2004, mensagem que reforça as já conhecidas relações entre Luiz Francisco e o ex-padre Medina, que se intitulava porta-voz da guerrilha no Brasil.

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Apesar do empenho da ¨valorosa¨ em esconder o caso -- exceção do ¨Diário de Cuiabá¨, que levantou a lebre --, o milionário ¨roubo sem vítima¨, como não poderia deixar de ser, chamou a atenção da mídia nacional para Mato Grosso.

Afinal, não é todo dia que três milhões de reais desaparecem e o dono não dá por falta ou não se preocupa em acionar a Polícia.

Nas chamadas ¨rodas bem informadas¨ há versões para todos os gostos -- e desgostos.

Os mais finos sabujos do Serviço Reservado do Saite Bão estão no caso, claro, e, no decorrer desta sexta, veremos o que há de concreto.

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