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CURTO & GROSSO
Edição de 09/11/2008
Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br
06:52
LUTO NA IMPRENSA DE MT
Morre Jota Maia de AndradeFaleceu esta madrugada, aos 74 anos, no Hospital Santa Rosa, o jornalista José Maia de Andrade -- o Jota Maia -- editor do jornal ¨Correio da Imprensa¨, empastelado em 81 e, atualmente, do ¨Correio da Semana¨.
O velório acontece na Capela Jardins e o sepultamento programado para o final da tarde deste domingo, no Cemitério Parque Bom Jesus, no Coxipó.
O ¨Correio da Imprensa¨ serviu de trincheira para os maiores nomes da cultura, do jornalismo e da oposição política mato-grossense contemporânea, entre os quais Rubens de Mendonça, Silva Freire, Gilson de Barros, Ronaldo de Castro, José Eduardo do Espirito Santo, Sílvio Gutierrez, João Vieira, Montezuma Cruz, entre tantos outros, além de forjar, em suas oficinas, os mais qualificados profissionais da área gráfica, à época.
Em 2002, Jota Maia -- ¨Forró¨, para os mais íntimos -- ensaiou uma candidatura a deputado estadual, sem sucesso.
Na ocasião -- 06/07/2002 -- escrevemos aqui, a título de declaração de voto, ¨O eleitorado do Maia¨.
Segue a transcrição:Noite desta, Bebeto do MidiaNews e eu estivemos com Jota Maia -- candidato à Assembléia Legislativa -- passando em revista o eleitorado de fé dos velhos tempos do Correio da Imprensa, jornal empastelado por jagunços em fevereiro de 81.
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Finado Ronaldo de Castro...
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Finado Rubens de Mendonça...
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Finado Agenor Leão...
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Finado Gervásio Leite...
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Finado Padre Pedro Cometti...
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Finado José Feliciano de Figueiredo...
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Finado Silvio Gutierrez...
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Finando Padre Raimundo Pombo...
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Finado Clóvis Pitaluga de Moura...
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Finado Zé Eduardo do Espirito Santo...
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Finado Silva Freire...
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Finado Arentino de Matos
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Finado Carlos Roberto Soares de Mello...
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Finado Milton Figueiredo...
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Finado Francisco Alexandre Ferreira Mendes
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Finado Holland Gerard -- o Rolando Guerra...
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Finado juiz Leopoldino Marques do Amaral...
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Finado Zé Calixto de Alencar...
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...Finada Mara de Queiroz...
Resumindo:Da época em que o jornal foi invadido e empastelado, restam vivos, o candidado Jota Maia, o economista e professor-fundador da UFMT Edson Miranda -- na época assessor do (finado) ministro Mário Henrique Simonsen --, o espeleólogo Ramis Bucair, J. Jacinthus, o Jejé; Vanessa Oliveira, Mírian Jet-Set, Martha Arruda, Wlademir Dias Pino, Arnaldo Camarão, Weller Marcos, Macedo Filho, Gilson de Barros, José Vidal, Elarmin Miranda, Evaldo Lúcio, Ademar Adans, Adeildo e Laura Lucena, João Marinho, Evaldo de Barros, Walf, Lenine Póvoas, Montezuma Cruz, Ricardo Guilherme Dick, Clóvis de Mello, o sociólogo João Vieira, Pedro Paulo Lomba, Gabriel Novis Neves e este locutor que vos fala.
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Só para constar:
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Ramis é dono de Museu -- o Museu de Pedras...
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E o professor Édson -- embora continue vivinho da Silva -- desde aquela data fatídica, só é chamado por nós seus amigos de... ¨Finado Édson¨, claro
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A conclusão óbvia:
A primeira visita do nosso candidato, forçosamente, terá que ser ao Cemitério da Piedade...
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Para uma prece -- ou apenas o silêncio -- diante de todos eles, que jamais fugiram à luta e que agora -- lá do andar de cima -- inspirem o Maia a seguir em frente em mais esta louca empreitada.
><>///<><NR: De lá para cá, também se finaram Arnaldo Camarão, Gilson de Barros, Lenine Póvoas, Ricardo Guilherme Dick e, agora, sem aviso prévio, o próprio Maia.
Nossas sentidas condolências à esposa Adelita e aos filhos Caíque, Cacau, Cadu e Fernanda.
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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.
Comentário de Montezuma Cruz (montezumacruz@gmail.com) Em 20/11/2008, 13h47 |
Foi bom que só |
Viajava para o Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo, quando J. Maia deixou o Planeta Terra. Dias depois, voltei a me conectar com Mato Grosso e retomei o fio da meada: "Nossa! Que o Criador o leve para as bonitas luzes que devem existir no Além". Fui repórter do "Correio da Imprensa" numa de suas fases mais aguerridas, jocosas, produtivas e, ao mesmo tempo, sofridas. Tempos em que iniciávamos às 15h e saíamos da Redação entre uma e duas da madrugada do dia seguinte. Tempos em que o Chopão era um templo do pensamento político e filosófico, tempos em que havia solidariedade nas redações. Maia, às vezes sizudo, às vezes com o sorriso carregado do humor nato cearense, a todos amparava e, sem perder a ternura, oferecia o melhor de si para trabalhássemos com alegria e ousadia, sem pestanejar ou nos importar com o amanhã. O importante era o presente.
É chover no molhado dizer que Maia nos emprestou a sua guaiaca e a cabeça para que desfrutássemos da liberdade. Da mesma forma, lembrá-lo como ícone, junto com seu redator-chefe Ronaldo de Arruda Castro. Maia foi Maia, com virtudes e defeitos, e quem não os têm, equlibrados ou sobrando numa ou noutra balança de São Miguel? Encarei o "Correio da Imprensa" como uma das salas do meu grande colégio jornalístico, cujas filiais espalharam-se por Rondônia, Amazonas, Maranhão, Paraná, interior paulista, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
O incentivo do Maia aos seus repórteres, editores e colunistas, longe de ser financeiro – pois, às vezes os nossos salários até atrasavam quando a barra pesava sobre a editora do jornal – caracterizou-se pela vontade permanente de nos entronizar num mundo visionário. Quixotes ou não, marcamos presença na luta do "Correio da Imprensa" por Mato Grosso progressista, com respeito às suas raças e credos. Ao Maia, por sua obra e por abrigar tantos sonhadores naquela Arca da Rua 13 de Junho, Bairro do Porto, o agradecimento de quem aprendeu a enxergar políticos e o ser humano com olhos críticos e de construção, salvo qualquer excesso ou abuso natural. Se ganhei um pouco de coragem para prosseguir nesta profissão, devo um tanto a esse espírito que, durante o tempo em que esteve encarnado, ombreou-se aos seus comandados, tornando-se mais que um patrão, um irmão de fé. Foi bom que só, não foi Vila? Não foi Ivaldo Lúcio? |
Comentário de Eder Sampaio Correa (edersc@terra.com.br) Em 09/11/2008, 17h06 |
Complete |
Aqui se faz... |
Comentário de Gabriel Novis Neves (aa21.@terra.com.br) Em 09/11/2008, 13h01 |
Jota Maia |
Caro Vila, estou chegando do velório do meu afilhado de casamento. Senti a sua falta física, porem encontrei no seu site o carinho ao velho combatente de uma geração que está se exaurindo. Lembro-me do empastelamento do Correio da Imprensa. O fóco da resistência foi montado na rua Major Gama (minha residência). A minha Regina foi a comandante da libertação do Maia. Resolvida a situação foi comemorar em minha casa. Díficil citar nomes, passados tantos anos. Com certeza o Gilson de Barros, J. Vieira, Canellas, o Baianinho do Araés estavam envolvidos na operação. A casa estava cheia e a esta altura peço desculpas aos não citados. Vila: o meu ultimo encontro com o meu afilhado. Ele num Fiat branco e velho, fazendo a distribuição da sua paixão - o jornal. Maia está para a imprensa de MT, como Hélio Fernandes para a brasileira. Morreu com dignidade. A sua morte não foi programada. Deixa a todos nós,¨ Saudade que é a presença da ausência.¨ |
Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@yahoo.com.br) Em 09/11/2008, 10h17 |
Uma carona na Homenagem, por favor! |
Em perfeita sintonia com o espírito do preito, meu caríssimo Villa, desejaria neste ato me solidarizar com todos aqueles que participaram, ou ainda participam - de forma tão digna e exemplos tão grandiosos! - da feitura da história; não só de Mato Grosso, mas do Planeta em que momentaneamente vivemos.
Grandes seres humanos - homens ou mulheres, não importa! - são aqueles capazes, de ao partirem, despertar esse sentimento de solidão que invade a alma de quem fica.
Condolências à família enlutada! |
00:06
MENTIROSO MILITANTE E CALOTEIRO PRATICANTE
Antes da eleição...
Logo depois da eleição...
...E agora: a mentira e a trapaça de sempreRepare o e-leitor, que não tem prazo de execução nem o nome da empreiteira encarregada pela ¨obra¨ que simplesmente não existe.
Detalhe: fincada paralela à pista, tal placa não pode ser observada por quem trafega pela Avenida Antártica -- só pelos moradores que entram para um condomínio de altíssimo luxo, localizado à esquerda da pista ou pelos que saem de outro, classe média, situado à direita -- sentido centro-bairro -- todos enganados pelo cliente do neomarqueteiro-trapaceiro.
Ah, hominho porcaria!
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00:04
GLOBO REPÓRTER NEWS
Lembra desse?
Num tá divulgando direito? É muié, gentes!
Click aqui para ver mais
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00:02
PRESTENÇÃO, BUGRADA!
¨Estomos¨ com nova enquete na página inicial:
Você votou para Chico Galindo virar
prefeito de Cuiabá em abril de 2010?
Vôte e deixe aqui sua opinião!
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00:00
MISSÃO IMPOSSÍVEL
Sem mostrar serviço no Dnit,
Pagot sonha com o Paiaguás
Amanhão, no Saite Bão
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