CURTO & GROSSO

Edição de 06/12/2009

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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"Operação Mala Preta" -- aquela cujos números não batem com os da "Operação Aritmética"; aquela mesma que "desarticulou" um esquema de sonegação que vem desde o Império, mais exatamente desde 1884 -- veja "boato" ilustrado postado nesta bat-calúnia às 09:54 da última sexta, 4, para pegar o fio da merda, digo, da meada...

...Seguiu praticamente o mesmo "script" da desastrada "Operação Pacenas", com a diferença de que uma foi desencadeada no luar de agosto e outra nesta lua cheia de dezembro.

Assim como, na "Pacenas", o procurador da República colocou toda a bancada de Mato Grosso na Câmara Federal sob suspeição, ao anunciar que entre os investigados estava "um deputado federal", cujo nome, pelo jeito, até hoje o procurador está procurando, sem sucesso...

...A tal de "Mala Preta", ao generalizar, sem citar nomes, o envolvimento de "várias empresas" que atuam na comercialização de grãos no esquema-açu de sonegação, igualmente coloca no mesmo balaio de gatos -- ou de ratos, como queiram --, todas as tradings que atuam no setor de commodities agrícolas em Mato Grosso, a começar do Grupo Amaggi, e também as multinacionais Bunge, Cargill e ADM, além do primo-rico Eraí Maggi Scheffer e do numeroso deputado estadual Otaviano Pivetta.

Com efeito, o volume de sonegação supostamente praticado -- segundo a versão alardeada pelo (ainda?!!!) secretário Éder Moraes -- é pra lá de estapafúrdio, algo delirante, mesmo: 3 bilhões de reais. O equivalente à metade da receita bruta anual do Estado, incluindo repasses federais e todos os impostos, taxas e emolumentos recolhidos pelos demais segmentos econômicos: agricultura, pecuária, indústria, comércio, mineração e serviços.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Prestes a trocar a rotina de Brasília pela azáfama da campanha eleitoral, alguns ministros converteram os portais do governo em "palanques eletrônicos". Aproveitam a vitrine oficial para realçar as benesses que levam aos Estados nos quais vão pedir votos em 2010.

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Alertado pela assessoria, minutos antes do início da festa popular que se seguiu à inauguração do novo Sesi, na noite da última quarta, em Rondonópolis, de que estava "redondamente enganado" ao oferecer cerveja produzida em Cuiabá, justamente onde fica a fábrica da Crystal...

...O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, o empresário Mauro Mendes, foi rápido no gatilho: 20 mil latinhas de Skol, que já estavam geladas e no ponto de serem distribuídas durante show do grupo Roupa Nova...

...Foram imediatamente substituídas por outras da cerveja "caseira", igualmente geladas, entregues em tempo recorde por uma distribuidora local.

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Fim de ano, mais que uma volta no calendário, é também o encerramento de um ciclo. Dá-se adeus ao ano velho e pede-se que "tudo se realize no ano que vai nascer; muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender".

No mais é festa, uma baita comilança: pernis, perus, champanhe, sidras, frutas de estação e, é claro, panetones.

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Dependendo da decisão que der a um pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados dos fundadores da igreja Renascer em Cristo, os "bispos" Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Hernandes, acusados de lavar dinheiro, por meio de empresas vinculadas à entidade, e desviar doações para proveito próprio, a Primeira Turma do STF poderá abrir um precedente que reduzirá drasticamente o alcance da Lei de Lavagem (Lei 9.613/98).

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