CURTO & GROSSO

Edição de 14/02/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A descoberta revelaria a existência de próteses para membros amputados muito antes da perna romana artificial, feita de bronze, descoberta em 300 a.C. e destruída durante um ataque aéreo em Londres, em 1941.

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A intenção é possibilitar que o produtor garanta melhor preço da sua safra em culturas de milho, soja e café arábica e também na negociação de boi gordo.

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Se maiores explicações -- nem precisava -- companheira-presidente cancelou audiência com o governador do Estado e numerosa e buliçosa comitiva -- "valorosa" a bordo, para registrar a ocorrência -- agendada para esta tarde em Brasília

Oficialmente, seria tratado da liberação, ainda este ano, de recursos -- que não estão no Orçamento de 2011 -- para obras de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, visando a Copa de 2014.

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Do total de 3.633 contribuintes, 735 tiveram imposto a pagar, totalizando R$ 6,2 milhões. Terão direito à restituição, a partir desta terça, 15, 1.909 contribuintes, que receberão um montante total de R$ 5 milhões. Um total de 989 contribuintes não teve imposto a pagar nem a restituir.

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Tudo começou com uma mentira -- a existência de 800 milhões em caixa para bancar as obras de um novo estádio -- e, como tudo "alicerçado" neste tipo de expediente, não se sustenta por muito tempo.

Depois, veio a criação da tal da Agecopa -- coisa que só Mato Grosso tem ou seja, tá todo mundo errado...

Como um erro puxa outro, veio, então, a escolha dos diretores: políticos em fim de carreira e desocupados crônicos.

Aconteceu o óbvio ululante: quase um ano e meio e muita mordomia depois, nenhum projeto de mobilidade urbana elaborado -- só photoshop.

O tempo todo foi -- e continua -- dedicado a torrar dinheiro público, sem tabela, com uma única preocupação: inventar despesas.

Obras que seriam de interesse público -- como a duplicação da rodovia Cuiabá/Chapada -- passaram a atender interesses particularíssimos: as obras não irão além do entroncamento para a represa dos mansos -- onde haverá um loteamento de luxo -- e não vai alcançar aquela cidade turística.

Depois, passaram a inventar dificuldades que não existem, tipo "impossibilidade" de divulgar a Copa aqui, por conta da legislação eleitoral. Nunca ouviram falar em Youtube, que não cobra nada, por certo e funciona a todo pano, principalmente na época de campanha. Na verdade, o que se pretendia e se pretende é fazer uma graça para a "valorosa", sem necessidade. Mais: se for pra fazer aquela merda de PPS que levaram para a África do Sul, melhor nada.

Paralelamente, passou-se a esconder as dificuldades que realmente existem, como o inevitável atraso das obras da nova arena: o número de estacas de sustentação passou de 300 para 1.300, por conta do lençol freático.

O descarado uso politico -- todo é mundo é pai --, só não se sabe até quando. Soja Majestade, por exemplo, já está tirando o seuzinho da reta...

O inacreditável vacilo do governador, da bancada federal e até da então senadora-relatora: "esqueceram" de incluir verba no Orçamento de 2011 para obras que deveriam começar impreterivelmente este ano.

Para finalizar, destampou-se a inventar histórias, tentando empurrar obras "para a Copa em Cuiabá" -- caso da duplicação de um trechinho de dois quilômetros, se tanto, da BR-163, na Caixa Furada -- que fica a 150 quilômetros de Capital.

O "melhor" de tudo: hoje à tarde, em Brasília, vão tentar enganar a companheira-presidenta -- e o povo de Mato Grosso, por extensão --, para sustentar a farsa, conforme vimos ontem nesta bat-calúnia.

Pelo andar da carruagem, se tudo andar bem -- e bota "andar bem" nisto! -- no final da fritada, por absoluta incompetência, inapetência e indolência da brava gente bronzeada da Agecopa, Cuiabá terá um estádio descoberto, sem telão, sem infovia e sem cadeiras -- algo não muito diferente do que foi demolido.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Pelas praxes comerciais consagradas, é preciso que decorra um certo prazo entre o fato gerador de um tributo e o seu recolhimento, um tempo razoável para que se conclua a comercialização do produto.

O que está ocorrendo no Brasil na área industrial é muito diferente. As fábricas produzem e recolhem impostos e contribuições muito antes de receberem de seus clientes.

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Não sei se repararam, mas convém registrar: o famoso tripé de política econômica está em pleno funcionamento neste início do governo Dilma.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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