CURTO & GROSSO

Edição de 16/05/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Puxadinho do Verdão -- segunda versão da Arena Pantanal. A terceira -- modelito Tabajara, ainda pior -- nem a neo-Ageporca reuniu coragem para mostrar.

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Secretaria Estadual de Meio Ambiente está para perpetrar mais uma bandalheira, a fim de privilegiar o grandão -- Soja Majestade à frente, que é quem dá as cartas no pedaço --, inviabilizar o pequeno produtor, fomentar a monocultura e impedir a diversificão no campo.

A licença ambiental -- que antes era única para toda a propriedade rural --, passará a ser cobrada "por atividade".

Se o micro-produtor tiver uma rocinha de toco para o cultivo do arroz, milho, mandioca, feijão ou qualquer outra lavoura sazonal; uma vaquinha para o leitinho estatutário da criançada ou uma equinha no piquete para puxar a velha carroça e arrastar o arado; uma minúscula horta para a verdurinha da hora; meia dúzia de galinhas ciscando no terreiro para o "zoiúdo" no prato ou, devezenquandamente, um franquinho na panela; um leitoa ou um capado no cercado para garantir a carne e a banha; um tanquinho de peixes para variar o boião, um banho na minhoca nos feriados, após dias e dias agarrado no cabo do guatambu e para lavantar um troco na Semana Santa; um enxame de abelhas num velho caixote de maçãs; uma providencial cabra leiteira no "stand by" para a eventualidade de "Deus mandar" uma criança mirradinha ou, ainda, um capãozinho de eucalipto para alimentar o fogão a lenha e preservar a reserva florestal obrigatória...

...Enfim, se o infeliz for um lavrador "normal", como milhares de outros por estes grotões de Mato Grosso afora, tá na pica do saci, porque terá de tirar -- e pagar -- por dez licenças:

- Uma para agricultura, outra para pecuária, uma terceira para holericultura, mais uma para avicultura e outras tantas para suinocultura, piscicultura, apicultura, caprinocultura e reflorestamento, ou seja, para cada "atividade" praticada em seu pedacinho de chão, uma facada no bolso.

Estão fazendo de tudo para enxotar o homem do campo e multiplicar o número de companheiros favelados nas cidades, gente que hoje trabalha de sol-a-sol e que será obrigada a parar de produzir e viver às custas das humilhantes bolsas-voto.

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Blairo Maggi deverá ser chamado às falas na CPI (...) Ex-governador e atual senador por Mato Grosso teria tomado conhecimento da prática de fraudes na aprovação de PCHs no Cristalino -- informa reportagem da edição de hoje do saite Turma do Epa!

É pior, muito pior -- e bota "muito pior" nisto! -- conforme veremos amanhão, naquele saite que tem mais médicos de plantão que o Pronto Socorro de Cuiabá.

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"Deputada Luciane Bezerra, apesar de ser marinheiro de primeira viagem, desponta como uma das mais atuantes na Assembleia, quando o assunto é apresentação de projetos.

"Ela caminha ao lado do presidente, José Riva (um veterano), no quesito produção. Mas as semelhanças param por aí, já que são adversários políticos, ambos com base eleitoral em Juara. Na lanterna do ranking aparece o deputado Nininho, outro estreante na AL, com apresentação de apenas um requerimento" -- informa e komenta edição desta segunda daquele jornal que tinha 109,5% e agora tem apenas 107% no Ibope.

Discursos, projetos, indicações, moções e outras pataquadas, aos borbotões, não representam nadica de nada.

Nelson Carneiro apresentou apenas um projeto -- a Lei do Divórcio --, Tancredo Neves discursava somente uma vez por ano e o resto do ano o mundo político e a mídia comentavam; Roberto Campos propôs só a Lei da Informática e plugou o Brasil no mundo ao acabar com a reserva de mercado nesta área; Vicente Vuolo carregou somente uma bandeira -- a da ferrovia -- e Dante Martins de Oliveira apresentou apenas a emenda das Diretas-Já e todos passaram à História como os maiores entre os maiores.

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Uma das muitas deficiências da gestão pública no Brasil é a falta de coordenação entre as determinações da cúpula do governo e aqueles que devem implementá-las e dar-lhes execução prática.

Veja-se o caso do diesel limpo (S-50), o combustível com 50 partes por milhão (ppm) de enxofre, muito menos poluente que o diesel comum, cuja fumaça preta emporcalha o ar causando dano à saúde da população.

Em 2002, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou a resolução 315, obrigando o uso do S-50 a partir do ano seguinte. Não ficou claro, porém, se isso deveria valer apenas para os veículos novos ou para todos os caminhões, ônibus e utilitários movidos a diesel.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Era apenas uma questão de tempo a exclusão do Brasil do Sistema Geral de Preferências (SGP) da União Europeia, do qual o País vem se beneficiando há cerca de 40 anos. Em vários foros internacionais, o governo brasileiro tem proclamado a pujança da economia nacional, lembrando sua condição de quinta maior do mundo e sua capacidade exportadora. Tem agido desse modo para ganhar mais peso nas discussões internacionais. Isso tem um preço.

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É verdade, mas não toda a verdade, que uma parcela ponderável da chamada base aliada na Câmara dos Deputados dissentiu do Planalto na tramitação do projeto do Código Florestal por descontentamento com a demora da presidente Dilma Rousseff em contemplá-la, a expensas do PT, com os ambicionados cargos do segundo escalão federal ainda a preencher.

Do mesmo modo, é verdade, mas não toda a verdade, que o dissenso espelha a sujeição de bom número de deputados a interesses outros que não os do governo ao qual deveriam ser leais - no caso, aos interesses do agronegócio que ajudou a financiar as suas campanhas. Eles formam a infantaria da bancada ruralista, recrutada em praticamente todos os partidos.

A verdade maior é que a base se assenta em solo movediço.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







Atual estágio das obras

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Existem tecnologias que resolvem problemas importantes e vieram para ficar. Outras atravessam um "período de ouro", perdem importância ou até desaparecem.

A energia nuclear parece atravessar um desses períodos críticos: ela teve uma "época de ouro" entre 1970 e 1980, quando entraram em funcionamento cerca de 30 novos reatores nucleares por ano.

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