CURTO & GROSSO

Edição de 09/07/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Super-marinheiro e super-engenheiro-honorário-açu Luiz Antonio Pagot, ex-DNIT, não recebeu uma educação modelito Colégio Sion -- vamos resumir assim. Faz mais o estilo "elefante em loja de louças", conforme ficou demonstrado trocentas vezes.

Ao longo dos últimos nove anos, quando foi alçado ao primeiro plano da administração pública e da política estadual, o ilustre semovente protagonizou cenas impensáveis para um subalterno, tipo peitar a primeira-dama Terezinha Maggi, esposa do patrão-governador ou governador-patrão e quem mais lhe aparecesse pela proa.

Esse seu jeitão troglodita de ser por muito pouco, pouco mesmo, quase resultou na chacina da comitiva do governador, em visita ao Parque do Xingu, por conta da promessa de um motor que nunca chegou a uma aldeia. Não fora a intervenção do cacique Aritana, a esta altura do espetáculo, Soja Majestade e todo o secretariado estariam ouvindo anjinho tocar harpa sentadinho sobre um nuvem ou espetados em um tridente, virando ensopado no caldeirão do capetão.

Relatamos o fato aqui nesta bat-calúnia, edição de 19/11/2004 -- gauchada obsequiosamente silenciada pela "valorosa", como de hábito.

Também era useiro e vezeiro, em todos os cargos públicos que exerceu, em dar de dedo na cara de servidores e empreiteiros -- até levar um contravapor e enfiar o rabinho entre as pernas.

O episódio, contudo, não bastou para que sossegasse o facho e, no DNIT, manteve o mesmíssimo estilão -- com algum cuidado, claro, para não reviver o cagaço que passou na Sinfra.

Alternava, porém -- sempre tem um "porém" -- esses recorrentes acessos de fúria com edificantes rasgos de generosidade fraternal, como quitar uma numerosa criação de papagaios com a afável "catiguria" dos agiotas.

É este o Pagot que estará na próxima terça-feira no Senado para prestar depoimento acerca das cabeludas denúncias da revista "Veja" que lhe custaram o ambicionadíssimo cargo no DNIT e, de cambulhada, o Ministério dos Transportes ao Partido (nada) Republicano.

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Empresa de Blairo Maggi é abastecida com dinheiro público -- informa reportagem da edição de hoje do jornal O Globo.

O que tem de botinudo torando linha 50 neste sábado em Mato Grosso é uma grandeza. Não sem motivo: no início da tarde começa a circular mais uma edição da revista "Veja".

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Uma quadrilha armada invadiu a distribuidora de bebidas Discol, em Várzea Grande, anteontem. Os bandidos fizeram um limpa na empresa. Para piorar, 24 horas após o crime, ninguém da polícia havia aparecido para dar início à busca dos bandidos -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Cuiabá".

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Os jovens do PSDB de Mato Grosso vão lavar as calçadas da unidade do Dnit em Cuiabá em repúdio às denúncias de cobrança de "mensalão" nos órgãos do Ministério dos Transportes. A juventude tucana está usando as redes sociais para disseminar as ideias e convidar mais pessoas para o evento, marcado para as 15h de segunda-feira -- informa e komenta a koluna "À Parte" daquele jornal que já alcançou 109,5%, recuou para 107% e agora se da por muito alegre e "sastisfeito" com minguados 80% no Ibope.

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Se bem este não seja um momento de balanços definitivos, não há duvida que a gravidade da doença de Chaves estimula algumas reflexões. Certamente, este cenário há cinco anos teria conseqüências mais dramáticas, tanto para o política regional como nacional.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







Atual estágio das obras

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Preservar a natureza, respeitar os ecossistemas e não interferir indevidamente no delicado equilíbrio ambiental, para não comprometer a sobrevivência das espécies...

Será apenas exaltação romântica de ambientalistas? Por certo, ninguém ousa mais afirmar isso; o desrespeito à natureza e uma relação inconsequente com o mundo que nos sustenta poderia custar caro. Também nós somos parte dessa natureza e dependemos dela.

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