CURTO & GROSSO

Edição de 29/06/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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No governo do companheiro-presidente Lula, no segundo escalão da administração pública federal, Mato Grosso contava apenas com dois representantes: o secretário-geral Rodrigo Figueiredo -- uma espécie de vice do Ministério das Cidades e com o super-hiper-mega-turbo-ultra-plus-top-top-best-marinheiro Luiz Antonio Pagot na cobiçadíssima diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Com a companheira-presidenta Dilma, a representação estadual permaneceu inalterada, com o mesmo Pagot no DNIT -- embora na condição de interino -- e com o professor Carlos Abicalil como secretário especial do Ministério da Educação e de malas prontas para também ser o segundo no Ministério de Articulação Política.

Porém -- sempre tem um "porém" -- com a presidenta, o espaço de manobra de Mato Grosso na Esplanada dos Ministérios foi ampliado consideravelmente.

Agora, além de Pagot e Abicalil -- que entram sem pedir licença no gabinete e mijam de porta aberta no sanitário do ministro, enquanto conversam animadamente com o chefe, tamanha a intimidade...

...Mato Grosso passa a ter acesso livre ao ministro da Tecnologia, o companheiro Aloízio Mercante e, mesmo sem o troca-troca de posição de Abicalil, ao gabinete da companheira Ideli Salvati, ex-ministra dos Robalos e das Taínhas, atualmente no de Articulação -- todos com algo em comum: estão atolados até a medula no "Escândalo dos Aloprados".

Isto, "graças" ao ex-governador-empresário ou empresário-ex-governador e agora mega-senador-empresário ou mega-empresário-senador Bráulio Mággico, que inventou a "catiguria", bancou e abafou a lambança -- até cair a máscara, semana passada, com a revelação da revista "Veja".

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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O executivo Eder de Moraes, que há dois anos criou a Associação dos Amantes de Futebol e Amigos do Mixto (Afam) cheio de patrocinadores e de esperanças de levar o clube à elite do futebol brasileiro, decidiu extinguí-la depois de muitas frustrações e dor de cabeça. A missão fracassou. Só restou ao hoje presidente da Agecopa o que ele classifica de ingratidão e várias ações trabalhistas movidas por jogadores e comissão técnica -- informa, komenta e lamenta o "brogue" MixtoNetpontoCão.

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"O PSDB não vai dar sossego ao ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT/MT), cujo nome foi citado como um dos idealizadores do “dossiê dos aloprados”. Quando era deputado, Abicalil atuava como uma espécie de anteparo do governo no Congresso.

"A postura era bem-vista pelos petistas. Mas na oposição, Abicalil fez desafetos. A ideia deles, agora, é impedir de qualquer jeito que Abicalil vá para o ministério da Articulação Política. E o caso dos aloprados é um prato cheio" -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Cuiabá".

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(...) O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, pede a cabeça da secretária de Estado de Educação, Rosa Neide. Diz que ela, no máximo, merece uma nota 4 e a solução seria uma substituição -- informa e komenta a koluna "À Parte" daquele jornal que já imperou com 109,5%, reinou com 107% e agora -- oh, meus sais! -- surta no "Beco da Lama" por conta de minguados 80% no Ibope.

O substituto e antecessor, companheiro Ságuas Moraes -- sócio do companheiro-aloprado Carlos Abicalil em um desastrado e desastroso empreendimento aeronáutico em Juína --, foi duplamente reprovado: na secretaria e nas urnas.

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A última vez que uma seleção brasileira conquistou a Copa do Mundo foi com três zagueiros, em 2002, sob o comando de Felipe Scolari. A próxima conquista mundial também poderá ser nesse esquema.

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O Brasil vem apresentando uma maturidade institucional que surpreende até os mais otimistas. Obviamente, a Constituição de 1988 não resolveu todos os problemas brasileiros, muitos ainda graves; mas há de se reconhecer que os caminhos institucionais para o desenvolvimento social, cultural e econômico estão abertos. Não é mais necessária uma revolução; faz falta agora trabalharmos, continuarmos trabalhando.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







Atual estágio das obras

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Contundente, como havia sido combinado com seus companheiros de partido, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, saiu-se razoavelmente bem da exposição que fez na manhã de ontem no Senado sobre as acusações de que teria sido o mentor do chamado "dossiê dos aloprados".

Já o PT não figurou tão bem na fotografia. Ao repudiar o que alegou ter sido uma tentativa no partido de fazê-lo usar na campanha para o governo de São Paulo, em 2006, reportagem da revista Isto É sobre o envolvimento do então adversário, José Serra, com fraudes no Ministério da Saúde, foi textual: "Como eu me recusei a fazer isso eles tomaram outro caminho".

Por mais que já se saiba disso, Mercadante confirmou o que o PT sempre nega quando confrontado com os fatos: há correntes no partido que adotam a prática da ilegalidade como meio para justificar o fim de anarquizar com adversários.

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