CURTO & GROSSO

Edição de 17/10/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Quando conversou com VEJA para rebater as acusações de que coordenava um esquema de corrupção no Ministério do Esporte, Orlando Silva negou ter cedido a qualquer pressão de João Dias, policial militar filiado ao PC do B que participou das fraudes e agora denuncia o esquema. Mas a verdade não é exatamente essa.

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Para felicidade geral da companheirada-bandidada, o agora mega-senador-bialoprado-açu -- que é quem manda e desmanda na Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso -- está "sastifeiticíssimo" com o desempenho do ex-delegado da PF, Diógenes Curado, e sequer cogita promover qualquer mudança de nomes na gestão da pasta.

Soja Majestade, a exemplo dos demais ex-governadores, conta com proteção pessoal de um pelotão de PMs, todos escolhidos a dedo. Não vivencia, portanto, as agruras da bugrada, que hoje não se sente segura nas ruas, no trabalho, no transporte coletivo, quando abastece o carro, vai às compras, ao banco e nem mesmo em casa, apesar da pesadas grades de "proteção". O mesmo ocorre com quem mora em sítios ou chácaras.

Na Grande Cuiabá, especialmente os moradores da periferia, são obrigados a pagar pedágio para entrar ou sair de seu bairro e, em Várzea Grande, conforme noticiou a mídia especializada e registramos a ocorrência em nossas "Leituras Dinâmicas", até guarnição da PM é escorraçada a tiros, quando tenta entrar em áreas controladas pelo tráfico.

O resultado é o "custo Mato Grosso" nas grimpas, seguradoras se recusando a fazer apólices de empresas, desenvestimento e, claro, desemprego, conforme vimos aqui na última semana.

A situação anda tão "boa" que o próprio padrinho do secretário Curado, ao deixar o governo, tentou triplicar o número de PMs à sua disposição, embora já tivesse garantido o direito de contar, para sua segurança particular, com um efetivo policial mais numeroso que o da maioria dos municípios de Mato Grosso.

Com o tresloucado gesto, o menininho mimadinho do rio Bostinha reconhece que a violência triplicou em seu desgoverno. Agora, em seu "terceiro mandato", como era de se esperar, desembestou de vez, com "direito" à multiplicação dos crimes de mando, como nos velhos e "bons" tempos da "Justiça de Mato Grosso" ou seja, da "Lei do 44", quando aquele belo país a Oeste de Tordesilhas -- aquele mesmo onde acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia -- era o "Paraíso dos Guaxebas".

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Adilson Marinho de Campos, 31, foi baleado no abdome e na coxa próximo a um bar no bairro Costa Verde, em Várzea Grande. Quando se preparava para montar em uma moto e deixar o estabelecimento, ele foi surpreendido por uma pessoa a pé, que fez vários disparos. Campos possui várias passagens pela polícia e, inclusive, mandado de prisão em aberto desde 2010 -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência desembestada.

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Jovem é morto com sete tiros em posto de combutível ... Testemunhas disseram que houve uma discussão e um rapaz sacou um revólver e foi atirando ... Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, nas proximidades do posto funciona o chamado "Ponto de Encontro", onde vários jovens se reúnem durante a madrugada nos fins de semana para ouvir música de som automotivo, além de ingerir bebida alcoólica. "Sempre ocorrem brigas e tiroteios nesses fins de semana", observou um dos policiais -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

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Final de semana segue violento; três homicídios e mais um atentado a bala -- informa reportagem do saite "24HorasNews".

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O governo da presidente Dilma anda preocupado com as palavras. Algumas devem ser banidas. "Faxina", por exemplo, nunca existiu. A queda de quatro ministros e vários funcionários de primeiro escalão, envolvidos em denúncias de corrupção, foi apenas uma "reestruturação" do governo.

"Privatização" também não existe. O governo vai vender para empresas privadas a operação (e reformas) dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília -- mas o nome disso é "concessão".

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Televisão e internet são, frequentemente, os bodes expiatórios para justificar a crise dos jornais. Os jovens estão "plugados" horas sem-fim. Já nascem de costas para a palavra impressa. Será?

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







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Depois de extinguir o credenciamento especial dos cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos por instituições não educacionais, atingindo com isso -- entre outras consequências desastrosas -- os cursos de especialização oferecidos pelos mais renomados hospitais do País, o Ministério da Educação (MEC) voltou a causar confusão no setor.

Agora, com o objetivo alegado de resolver o problema da falta de médicos na área de saúde pública, o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Saúde , está interferindo nos programas de residência médica dos hospitais universitários.

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