CURTO & GROSSO

Edição de 28/09/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Final do Sul-Americano de Vôlei, disputada no último final de semana em Cuiabá, reservou lances inesquecíveis, fora da quadra, mais especificamente na Tribuna de Honra, onde ficam as autoridades.

Como de hábito, sempre que pode, o extinto presidente da Ageporca e autoproclamado secretário putativo da Semcopa chegou um cadiquim depois do governador -- para não dividir holofotes e também para provar quem é o maioral, inclusive no quesito "assédio da mídia".

O tipinho preferiu ficar tricotando em voz baixa com um grupelho de aspones, como que combinando alguma bravata. Só depois de todo mundo acomodado na tribuna é que, com um indisfarçável arzinho e sorriso de mofa, chegou de mansinho por trás e desferiu um inesperado tapão nas costas do governador, para em seguida acariciar o ombro do chefe, como quem diz: "desse aqui passo até a mão na bunda".

A reação do senhor Silval Cunha Barbosa foi instintiva e reveladora: fulminou o inconsequente senhor Éder Moraes Dias com um olhar de severa reprovação a tamanha insensatez de seu subordinado. Igualmente, tomados de surpresa, idêntica reação ao tresloucado gesto tiveram os seguranças do governador e auxiliares, principalmente o secretário de Comércio, Indústria, Mineração, Serviços e Outras Utilidades, Pedro Nadaf.

Naquele momento estava selado o destino do "multicoisas" -- royalties para o Bebeto da "Turma do Êpa!" --, com quem Silval Barbosa não mais trocou palavra.

Naquela mesma noite, já pressentindo a viola em cacos, em um bar de gente de bens da cidade o ser "mais humilde do Brasil" -- é como orgulhosamente se qualifica -- desandou a vomitar exigências em tom de ameaça: disse que só admite deixar o governo -- jamais "rebaixado" -- se for "muito bem blindado", sob pena de jogar merda no ventilador e tirar o seuzinho da reta -- via delação premiada, claro.

O hominho é meio louco e ainda bebe um pouco, talicoisa, coisitali, porém -- sempre tem um "porém" -- sentindo a gravidade do que acabara de afirmar, tratou logo de centrar fogo no líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Romualdo Junior, a quem atribui a maior parte da culpa pelo inferno astral que está vivenciando agora...

......E não às suas recorrentes diarréias verbais, aos repetidos surtos ao luar e aos métodos nada ortodoxos de lidar com o suado dinheirinho do cidadão-eleitor-contribuinte, o que lhe rendeu, na opinião pública, uma unanimidade contra, apesar da grana preta que despeja na "valorosa" -- o que explica e justifica a ensurdecedora vaia que levou ao ter seu nome citado pelo serviço de som do ginásio do Verdão, antes da decisão do Sul-Americano de Vôlei.

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Substituição do BRT pelo VLT foi meio na galega. Sem projeto, sem custo definido, sem licenças, sem lenço e nem documento. A expectativa era que a licitação pudesse ser feita pelo novo sistema de compras governamentais, o RDC. Acontece que, passados 50 dias da aprovação da matéria no Congresso, ainda não saiu a regulamentação da Lei. E o tempo... não para -- informa, komenta, konstata, "adeverte" e lamenta a koluna Eparrê! do saite "Turma do Êpa!"

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Proprietário do Rola Papo lamenta morte de ex-aluno da UFMT e diz que funcionários tentaram impedir agressão -- informa manchete do saite "Olhar Direto".

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Escândalo dos Maquinários: MPE arquiva investigação sobre envolvimento de Maggi -- informa manchete do saite "MidiaNews".

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O Brasil é campeão mundial de complicação no pagamento de impostos e contribuições. O peso dos encargos -- dos mais altos do mundo -- é só um dos problemas suportados pelas empresas, quando têm de cuidar da tributação.

Além de pesados, os tributos são incompatíveis com a inserção global da economia, porque encarecem toda a atividade empresarial, desde o investimento em máquinas e instalações até a exportação ou a venda final no mercado interno.

Tanto no exterior quanto no País, o produtor nacional fica em desvantagem diante do concorrente estrangeiro. Essas características bastariam para fazer do sistema brasileiro um dos piores do planeta. Mas há mais que isso.

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O YouTube revelou a cinéfilos e interessados em política um curta-metragem de propaganda feito pelo baiano Glauber Rocha, ícone do Cinema Novo e da sétima arte no Brasil, por encomenda do então jovem governador do Maranhão, registrando o início de uma carreira política que, contrariando as previsões mais otimistas, o levou à Presidência da República.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







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Embora tocar piano seja um ato individual, carregar o dito requer a cooperação de mais de um forçudo. Contudo são justamente as atividades do segundo tipo que mais crescem.

Convivemos com empresas, igrejas, escolas, associações voluntárias e inúmeras outras formas de trabalho coletivo, com estruturas tortuosas e exigindo de quem as coordena cada vez mais competência para que cumpram o seu papel.

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