CURTO & GROSSO

Edição de 21/01/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Última terça-feira, 15, é e será uma data inesquecível para o ex-multicoisas de Soja Majestade e do Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Caloteiro-açu: foi este o dia da ocorrência do despejo da tranqueirada -- móveis, cenários, equipamentos de ar-condicionado, espelhos, muitos e vários espelhos e "obejetos" de toucador -- que faziam parte do perfumado espólio do Grupo Éder Moraes; aquele "congromelado" de comunicação que acabou antes de começar.

A ordem para o elemento desocupar a moita veio de Miami, EUA, onde assiste Luiz Carlos Beccari, proprietário do Grupo Cidade Verde -- avenida Jornalista Archimedes Pereira Lima, 1.200 -- em cujos fundos fica o cafofo em que estava homiziado o fosforescente tipinho que se autoproclamava "dono" de uma certa (?!!!) TV Liderança, que seria a "cabeça de rede", no mesmo sinal da TV Gazeta da Fundação Casper Líbero, com sede em Sampa.

O valentoso neo-ficha-suja, que acabara de retornar de uma nada exitosa missão de paz da ONU na Turquia -- ou Capadócia, como queiram -- "corajosamente" mandou uma aparentada tentar o adiamento do bota-fora para a sexta, 18, sob a alegação de que precisava de tempo para encontrar e contratar uma empresa especializada naquele tipo de desmanche. Não colou.

Com vasta experiência no "qüesito" -- há priscas eras, botou o chefe do sempre reiventado Grupo JPM pra correr, literalmente, por razões nem um pouco edificantes --, Beccari recomendou um pessoal que entende desses babados e a quem recorre nessas efemérides, e a mudança foi feita no dia 15 mesmo, conforme ordenara.

Embora seja considerado "péssimo" pelo suplicante da vez, o fato é que o comandante do Grupo Cidade Verde merece ser condecorado por este puuuta serviço prestado à humanidade, pois livrou a bugrada de mais um embrulhão travestido de "empresário da mídia", que recebia o dinheiro dos teleapresentadores...

...Alguns dos quais produziam coisas até interessantes, como a "Comadre Petú" (click no link para ler/reler crônica de Gabriel Novis Neves), entre outros prejudicados em seu ofício, que alugavam horário da emissora, porém o velhaco atravessador não repassava ao verdadeiro dono do estabelecimento, daí a desintrusão a fórceps.

A tresloucada figurinha, de uns tempos a esta parte, andava espalhando aos quatro cantos do "praneta" que fazia um curso madureza de "Jornalismo Investigativo" para apresentar, em carne viva, um maravilhoso "pograma" -- que seria líder de audiência, claro -- em "sua" sinistrosa rede de TV. Faiô!

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Depois de Luiz Inácio Lula da Silva submeter Fernando Haddad, o prefeito Coxinha de São Paulo, a uma humilhação, dando-lhe uma aula, e a seus secretários, de governança, chegou a vez de o Apedeuta dizer a Dilma Rousseff como se dança o baião.

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1 - Cada um dos 25 vereadores eleitos ou reeleitos que tomaram posse na Câmara de Cuiabá no dia 1 de janeiro passado, custará aos cofres públicos a bagatela de R$ 1,3 milhão/ano -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comuicação que levantou mais que isto: 1.6 milhão, a título de "legado antecipado" da Copa.

2 - “Até o final do ano, eu (Silval Barbosa) vou zerar o déficit de Mato Grosso" -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

3 - Sem alarde, 58 municípios foram criados no Brasil na última década (eram povoados ou distritos). Atualmente, as cidades mais jovens do país já padecem dos velhos problemas que afetam a maioria das cidades brasileiras, segundo demonstrado pelo jornal O Globo neste domingo. Detalhe: cidades mato-grossenses aparecem na série de reportagens para ilustrar a péssima situação desses municípios. Por exemplo: Nova Nazaré (800 km de Cuiabá) foi citada por causa do índice alarmante de mortalidade infantil de crianças de até um ano de idade -- informa, komenta e lamenta a koluna "Pikante" do saite "Olhar Direto".

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Em nível mundial, nos dias de hoje, combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo) representam mais de 80% de toda a energia que consumimos. Essa é uma situação que não pode durar muito tempo. As reservas de combustíveis fósseis são grandes, mas finitas.

Ao que sabemos, cerca da metade desses recursos já foi usada. A metade restante ainda vai durar muitos anos, mas está distribuída de forma geográfica muito irregular. Algumas regiões são muito bem dotadas, como o Oriente Médio, mas em geral a situação não é boa.

Além disso, a qualidade das reservas está mudando e novas tecnologias serão necessárias para usá-las. O desenvolvimento dessas tecnologias é uma direção em que podemos trabalhar para garantir o futuro.

É o caso, por exemplo, do pré-sal no Brasil, para a produção de petróleo, ou do gás de xisto, que se tornou popular nos Estados Unidos.

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Por falhas de planejamento, ineficiência de estatais e crônica incapacidade do governo de reagir com presteza aos problemas, empreendimentos privados que deveriam ser vitais para regularizar o fornecimento de energia elétrica -- sobretudo em períodos de incertezas sobre a geração hidrelétrica, como o atual -- não produzem o resultado desejado e ainda impõem ônus financeiros aos consumidores.

Chegou-se à situação absurda na qual, quanto maior o êxito desses empreendimentos, maiores as perdas para o País em termos energéticos e maiores os custos para a população.

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Não seria má ideia inaugurar o "Placar da Corrupção". Mensalmente, por exemplo, a imprensa exporia um quadro claro e didático dos principais escândalos: o que aconteceu com os protagonistas da delinquência, as ações concretas ou as omissões dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Inauguremos, também, o "Mapa das Promessas". É muito fácil. Basta recorrer aos arquivos e bancos de dados. Os políticos, pródigos em soluções de palanque, não costumam perder o sono com o rotineiro descumprimento da palavra empenhada.

O marketing político trata de vender uma imagem bem produzida. Cabe a nós, jornalistas, rasgar a embalagem e mostrar o produto real. Com suas virtudes e seus defeitos. É assim que se edifica a democracia.

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