CURTO & GROSSO

Edição de 07/01/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Vimos aqui, após muta negaça, a Ageporca/Semcopa confirmar a "boataria" que temos públicado neste saite que "só serve para tumultuar o processo", acerca dos irrecuperávis atrasos nas obradas para o Mundial de 2014 em Cuiabá -- a rigor, apenas o estádio "Guaxebão" poderá ser usado, desidratado e assim mesmo faltando pedaços.

Ontem, em release enviado à concorrência -- não trabalhamos com informação chapa-branca, menos ainda com "explicações" oficiais, por razões óbvias -- o que mais se temia: a lambança que paralisa a cidade e provoca vultosos prejuízos aos comerciantes estabelecidos ao longo das vias "beneficiadas" pelo modal VLT será estendida, a contar desta segunda-feira, às avenidas XV de Novembro, Prainha e do CPA -- o eixo nervoso da Capital de Mato Grosso.

Desta feita, o patético lugar-tenente do Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Caloteiro-açu no "congromelado", veio a público para mais uma das suas diarréias verbais. Como o companheiro Lula no caso mensalão do PT, ao mesmo tempo em nega a existência de atrasos, anuncia nova data-limite: o último dia do contrato...

No caso específico do modal sobre trilhos, o derradeiro prazo contratual vence em março de 2014 -- incluindo os quatro meses dos testes exigidos pelas normas técnicas, antes da liberação do equipamento para transporte de passageiros -- ou seja: o conjunto todo -- 23 km de linhas, mais estações e vagões -- terá que entrar em operação, em caráter experimental, no máximo até o dia 13 de março do próximo ano.

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Comentários dos Leitores
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Agita-se o Partido dos Trabalhadores. Após a agressiva mobilização em defesa dos condenados no processo do mensalão, a vanguarda petista começa a propor, a seu modo, uma reflexão sobre os rumos do partido, aquele que se orgulhava de ser modelo de correção radical e que hoje é pilhado em sucessivos escândalos.

Ingênuos podem ver nisso um mea culpa, um esforço para retornar às origens "puras" do partido, mas, em se tratando de PT, não cabe nenhuma ingenuidade: digladiam-se forças para a ocupação dos espaços perdidos pelas lideranças mensaleiras e, principalmente, para salvar as aparências do lulismo, emparedado por denúncias de cama e mesa.

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1 - Onde estão os jurados do Show de Calouros? -- indaga manchetinha do jornal daquele grupo de comunicação que sabe direitinho onde e de quem nhapar 1.6 mi a título de "legado antecipado" da Copa.

2 - Leitores não estão satisfeitos com obras (da Copa) -- antecipa enquete do saite "MidiaNews".

3 - Mauro Mendes promete abandonar sedentarismo e (sic) "correr a Corrida" de Reis em 2014 -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

Se o kamikaze do japa que representa este pobre marquês na competição não "se aparecer" até lá, já temos com quem meiar o valor do carro.

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Aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados, a proposta de emenda constitucional (PEC) que restringe os poderes de investigação do Ministério Público (MP) é um golaço para o time da corrupção.

Ainda não foi aprovada em plenário, mas deve ser encarada como um grave entrave ao combate à corrupção. O Ministério Público corre o risco de ser impedido de investigar. E isso, certamente, não será bom para o Brasil.

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Eles foram populistas populares na mesma época e, de tanto poder, intitularam livros que juntaram um "ismo" ao final de seus nomes. O sufixo implica um líder acima dos partidos, conduzindo multidões anos a fio. Ambos lideraram movimentos populares, mas quão duradouros? Por vias diversas, os legados de Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva estão à prova.

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Para especialista, aumento do valor dos restos a pagar combina "dificuldade de acomodar gastos, inoperância dos ministérios e bagunça orçamentária".

Restos a pagar são despesas de orçamentos anteriores, que são roladas para a frente e ficam penduradas.

Em 2002 e 2003, o montante estava em torno de R$ 20 bilhões, o que significa que foi multiplicado por dez em uma década.

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Num longo texto, este escriba lamenta não ter passado alguns dias de descanso num buraco da Capadócia, fala sobre a posse do deputado condenado José Genoino, demonstra por que a questão legal, nesse caso, tem menos importância do que a questão política, lembra a Primeira Epístola aos Coríntios e dirige algumas questões às oposições.

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