CURTO & GROSSO

Edição de 24/06/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Padre Paulo Ricardo propõe uma leitura espiritual das numerosas marchas que a população brasileira tem realizado nas grandes cidades.

Enquanto os analistas debatem sobre o verdadeiro significado político do descontentamento do povo brasileiro, somos chamados a fazer uma leitura mais profunda dos acontecimentos.

Estamos diante de uma "primavera brasileira" ou estas passeatas são, na verdade, as folhas de outono que, varrendo as ruas, prenunciam um rigoroso inverno?

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Enquanto o irmão-deputado federal, Júlio Campos, está em alfa -- com direito a uma repaginada no visual, deixando crescer um bigodinho esportivo; são 11 fios cada lado -- porque está alumbrado com um novo amor; uma senhora de Brasília muito rica e distinta, atributos que destaca, pela ordem...

...O "saldoso" senador Jaime -- aquele que é mais falso que "talba de andaime"; aquele mesmo que "esqueceu" de declarar 50 mil bois -- anda atolando até em lageado de pedra canga, tamanha a uruca nesse seu inferno astral.

Só pode ser reza braba, suspeita, pois em seis anos no Congresso não conseguiu pelo "menas" decuplicar seu patrimônio no exercício do mandato -- sua especialidade -- embora, em nome da "governabilidade", tivesse tentado entrar pela porta dos fundos do Palácio do Planalto para negociar com Lulla, "sem intermediários".

Como o e-leitor se recorda, aquela tentativa de pular o corguinho obrigou o seu partido, o finado "péfe-éle", a fechar "quëstã" em todas as votações importantes e, desde então, o (ainda) cacique do Demo só tem colecionado dissabadores -- processos no Supremo e multas milionárias por devastação ambiental.

Agora, contudo, a situação chegou perigosamente ao limite, com o pooovo nas ruas obrigando prefeitos e governadores a reduzir a tarifa do transporte coletivo -- um dos tantos setores em que o "empresário" Jota Veríssimo atua, com mão de gato, praticamente monopolizando a frota de ônibus em Várzea Grande, através de laranjas.

Não foi à toa, portanto, que da bancada de Mato Grosso no Senado, foi o único a não se posicionar a respeito das manifestações. Nem vai, por certo.

Apesar de se julgar o "grande eleitor de Mato Grosso" -- troféu outrora avocado pelo valoroso e valentoso "Bríncipe Auad", até não se eleger deputado estadual -- o nome do "Aiatolá do Engordador" sequer é lembrado nas "costuras" acerca da composição da chapa majoritária na sucessão em 2014...

..Nem na posição de "suprente", por nenhuma das partes em disputa, ou seja, é carta fora do baralho, pelo fato de ninguém levar a sério suas ameaças de, se deletado, "chupar o pau da barraca", até porque se o fizer, se entrega e o camburão VIP "panha" ele mais cedo.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Pier Paolo Pasolini, cineasta italiano assassinado em 1975, época em que o mundo estava em convulsão e as manifestações violentas eram uma epidemia global, era um contestador radical e homossexual assumido quando essas duas coisas davam cadeia -- hoje dão prêmio -- e, como tal, um ídolo da esquerda revolucionária do seu tempo.

Mas, para desgosto das facções do seu fã-clube que acreditavam que a santidade era um atributo exclusivo do proletariado do qual os manifestantes de então pretendiam ser "a vanguarda", dizia que, "quando a polícia e os estudantes se confrontam nas ruas, a polícia é que é o povo".

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Com o movimento popular que está ocorrendo em todos os rincões do Brasil, pude perceber que os jovens, diferentemente do que imaginava, estão “antenados” em tudo e a todos, assim como a grande maioria da população não perdeu a sua capacidade de indignação e, definitivamente, desejam ver longe das coisas públicas as verdadeiras quadrilhas em que se transformaram parcelas da elite política.

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Além do curso básico de americano, 44 instrutores importados do garimpo Castelo dos Sonhos orientam proprietários de sítios e chácaras na região de Chapada a recepcionar bem os turistas, de acordo com o Padrão Fifa.

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1 - A reserva que beira a frieza na demonstração de sentimentos e uma aura de forte exigência de comportamento dentro dos nossos próprios padrões de certeza e exatidão na lida do cotidiano, farão o quadro de um dia positivo pelas boas posições do momento -- informa o horóscopo desta segunda do jornal daquele grupo de komunikação que vive seu paraíso astral, por conta do "congromelado", onde embolsa um milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - Secopa vai revitalizar a Salgadeira; acesso será cobrado -- antecipa reportagem do saite "Midia News".

3 - Pagot e Pivetta lideram ataques ao governo Silval em encontro regional do PTB de Mato Grosso -- informa reportagem do saite "Olher Direto".

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O Estatuto do Nascituro, recentemente aprovado numa comissão da Câmara dos Deputados e remetido para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça tem dado o que falar.

Trava-se, na mídia tradicional e nas redes sociais, uma dura batalha ideológica. Sobra radicalismo. Falta argumentação racional. Nota-se, frequentemente, escassez de honestidade intelectual.

Foi o que se viu em certos ataques ao Estatuto do Nascituro, um projeto que pretende dar garantias jurídicas ao embrião e que celebra o primeiro direito humano fundamental: o direito à vida.

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Os primeiros 100 dias de pontificado aumentaram as esperanças de que o papa Francisco promova uma reforma na Igreja.

A primeira grande medida de Jorge Mario Bergoglio deve ocorrer a partir da primeira semana de outubro, quando ele mexerá na Cúria Romana, com a assessoria do grupo de oito cardeais incumbidos de examinar problemas e apresentar sugestões.

Até lá, não deverá haver grandes novidades, mas gestos surpreendentes do bispo de Roma -- como ele prefere se apresentar -- alimentam a esperança de que o sucessor de Bento XVI revitalize o impulso renovador do Concílio Vaticano II.

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Para não ter de enfrentar, com o projeto do Código de Mineração que acaba de enviar ao Congresso, novas e desgastantes negociações como as que se viu obrigado a aceitar no caso da MP dos Portos para não ser derrotado em plenário, desta vez o governo discutiu o tema previamente com os parlamentares.

Mesmo assim, não há garantia de que o projeto, apresentado com pedido de urgência constitucional, seja aprovado no prazo de três meses estabelecido por esse regime de tramitação.

À natural complexidade do tema, somam-se propostas polêmicas, como o aumento da alíquota máxima e da base de cálculo da Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral, conhecida como o royalty da mineração, e a atribuição ao governo do poder de definir, por decreto, a alíquota para cada produto.

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