CURTO & GROSSO

Edição de 04/01/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

A capacidade de falar, negociar e mentir foi refinada durante a trajetória evolutiva humana até chegar a seu ápice na figura do político treinado por um marqueteiro em ano eleitoral.

Em 2014, portanto, se prepare. Alguém vai tentar pela fala azeitada negociar seu voto em troca de alguma promessa mentirosa.

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O governo Dilma rasgou o último pilar do tripé macroeconômico que herdou. A meta de superávit fiscal foi para o “beleléu”.

Era uma meta móvel, reduzida sob medida ao decorrer do ano para ser batida.

Ainda assim, não seria possível, pois o governo só aumenta gastos e a receita não acompanhava, pois a economia quase não cresce.

A saída foi apelar para malabarismos primários, já uma constante da equipe de Guido Mantega.

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Valorosa e fornecedores de opinião estão comemorando a chegada, com atraso, de uma nova manada de vagões do VLT ao Porto Seco. Agora, faltam "apenas" 39 comboios de três carretões cada, que, pelas contas do diretor-secretário plenipotenciário do "congromelado", devem encostar a cada 15 dias, completando a carga "até junho".

A aritmética chapa-branca, só pra variar, não "bate" nem com a velha e boa tabuada, nem com o calendário gregoriano: mantido tal ritmo -- 39x15 -- a traquitana toda só estará nestas Minas da Villa Real de São Bão Jesus do Cuyabá em 585 dias, ou seja, em novembro de 2015 -- se tudo correr bem, sem mais percalços.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

1 - A revista Superinteressante traz um encarte especial chamado Estádios da Copa, incluindo as tabelas dos jogos em todas as cidades-sedes da Copa do Mundo 2014 no Brasil. Para variar, os comentários negativos ficaram para a Arena Pantanal. O texto diz que o estádio convive com a desconfiança geral diante da chance de se transformar em um elefante branco, já que Cuiabá “não tem nenhuma equipe na primeira divisão do futebol brasileiro”. Pelo visto, esse é o carma da Arena Pantanal até que se prove o contrário -- destaka a koluna "A Parte Que Me Toca" da edição deste sábado do jornal daquele grupo de komunikação que nunca publika komentários negativos por conta daquela visita consuetudinária ao caixa do "congromelado", onde levanta um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Copa.

2 - Tem sido falha a sinalização dos desvios nas obras da Copa na região do Verdão. Um leitor relatou à coluna que, durante o feriado, ficou simplesmente perdido dentro do bairro, sem saber que rumo tomar -- informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - Novo chefe do TCE é afilhado de Maggi -- antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Comentários dos Leitores
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O pior saldo comercial em 13 anos -- o pitoresco e discutível superávit de US$ 2,56 bilhões -- está longe de ser um desastre isolado.

Os números da balança retratam com precisão a crise brasileira: uma indústria com enorme dificuldade para competir, o descompasso entre consumo e produção, a política econômica feita de remendos e improvisações e a dependência cada vez maior de uns poucos setores ainda eficientes, com destaque para o agronegócio e a mineração.

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A "maior Copa de todos os tempos", na frase de Dilma, é a Copa mais cara da história.

A festa macabra da Fifa, bancada com dinheiro público, simboliza a inigualável soberba do lulismo.

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Pela sentença da juíza Luciana da Cunha Martins Oliveira, os proprietários têm o direito de assistir a todos os jogos de "eventos Fifa" no estádio, o que inclui a Copa do Mundo.

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No meio do ano passado, patrocinadores do Mundial tiveram prejudicadas suas atividades por conta das manifestações. A Coca-Cola, por exemplo, chegou a tampar outdoors próximos do Maracanã para evitar depredações.

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