CURTO & GROSSO

Edição de 01/12/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes conversou exclusivamente com Joice Hasselmann sobre os sucessivos escândalos na maior empresa estatal do país.

Avaliou as credenciais de possíveis novos indicados de Dilma Rousseff para a Corte e analisou que, ao final do mandato da presidente, ele será o único membro que não foi escolhido por um governo petista.

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Há coisas que são vergonhosas por sua própria natureza, que não dependem de circunstâncias.

Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff participou do encontro do Diretório Nacional do PT, em Fortaleza.

Foi lá acender algumas velinhas ao capeta da esquerda, depois de indicar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda.

E insistiu na tese falaciosa de que a origem da corrupção está no financiamento privado de campanha, que ela classificou de “semente de um processo incontrolável”...

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, a fim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o final do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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O Banco Central divulga toda segunda-feira o Boletim Focus, com as expectativas de cerca de cem analistas para os principais indicadores da economia para o ano corrente e o próximo.

Normalmente, vale notar, esses analistas têm sido otimistas demais na média, errando sempre para cima a previsão de crescimento econômico.

Mesmo assim, o que vemos não é nada animador.

A mediana das previsões do PIB para 2015 já está abaixo de 1%, e caindo. Os analistas esperam um crescimento de 0,77% para o ano que vem.

Não obstante o baixo crescimento e cada vez menor, que ainda julgo otimista, para ser sincero, a previsão para a inflação continua em alta.

Em outras palavras, esses analistas estão antecipando que o quadro de estagflação continua valendo para 2015, com inflação no topo da elevada meta e crescimento econômico pífio, quase inexistente.

Isso mesmo com uma taxa de câmbio esperada para o final de 2015 de apenas R$ 2,67, o que pode ser novamente otimista.

Se o dólar subir mais, isso vai ter efeito no índice de inflação.

Ou seja, 2015 será um ano de ajustes, um ano em que as medidas “impopulares” terão de ser tomadas, mesmo por um governo Dilma que se orgulha de ser “nacional-desenvolvimentista”.

A indicação de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda já está incorporada nessas estimativas.

Uma andorinha só não faz verão, assim como um “fiscalista” sério com doutorado em Chicago não faz milagres após tanta trapalhada da turma heterodoxa de Dilma.

O ano que vem será, na melhor das hipóteses, um ano perdido. Mais um, diga-se de passagem.

Inflação bastante alta e crescimento quase nulo.

Apertem os cintos.

E que a ressaca seja suportável e também suficiente para melhorar as condições para que 2016 possa ser melhor.

Quem viver, verá…

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Enquanto isso... No diretório estadual do PT de MT, Petrolão e dieta forçada à base de ovo no Natal e Reveião à parte, o ambiente é festivo. Tanto que no coletivo da companheirada, só pra variar, foi tirada mais uma resolução: hipotecar amplo, geral e irrestrito apoio à declaração da governAnta Dilma...

...Na reunião do nacional em Fortaleza, em que insiste no financiamento público de campanhas eleitorais. Ou seja: não basta só a pilhagem nas estatais. Ela "adevoga" a destinação de recursos de todos os ministérios para a causa narco-clepto-bolivariana. Assim ficam dispensados do dízimo estatutário.

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1 - Até o dia 10 deste mês, o governador eleito Pedro Taques (PDT) deve anunciar todos os nomes que irão compor o seu governo. O fechamento depende da reforma administrativa, que está sendo elaborada junto a Fundação Dom Cabral - destaka a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta segunda do jornal daquele grupo de komunikação que fala tudo quanto é nome até ser atendido pelo kaixa do kongromelado, onde abokanha um certo (?!!!) "legado antecipado" da Kopa.

Nem o PT, quié chegado na multiplicação de bocas-livres para assentar a companheirada, ressuscitou o Ministério da Administração, extinto em 1999, ainda no governo FHC.

2 - Sem ninguém de MT: Sem Mapa, agronegócio de MT ainda sonhava com CNA. Sonhava - informa e komenta a koluna "Pikante" do saite "Olhar Direto".

3 - Secretário de Silval estressa com transição - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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A semana começa com nova tentativa de votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que autoriza o governo a descumprir a meta fiscal desse ano.

O colunista Lauro Jardim fala sobre o motivo da ausência de vários deputados na votação da semana passada: negociação de cargos.

Ele diz que essa é a hora dos políticos colocarem a faca no pescoço do governo.

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Não é de hoje que empreiteiras têm enorme influência no governo. O poder e a participação delas em escândalos de corrupção têm origem em relações criadas ainda durante a ditadura militar.

A conclusão é resultado de pesquisa realizada pelo historiador Pedro Henrique Pedreira Campos, 31, durante quatro anos.

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Professor Giba Alvarez fala sobre a complexidade do exame e diz que ele reflete o perfil de aluno procurado pela USP.

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O doleiro Alberto Youssef afirmou a investigadores da Operação Lava Jato que "só sobram dois no PP", em referência ao envolvimento de políticos do partido no esquema de corrupção na Petrobras.

Youssef voltou a citar integrantes da sigla em delação premiada aos procuradores da força-tarefa que apura crimes relacionados a negócios da estatal.

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Argumentando que não está entre os investigados, ministro da Agricultura Neri Geller diz ter respaldo para continuar na cadeira.

"Não mendiguei e não mendigo para ser ministro. Cheguei com a força do trabalho. Tenho a confiança do setor, do meu partido e da presidente Dilma".

Questionado sobre a pressão no governo por causa da "Operação Terra Prometida", que resultou na prisão de seus dois irmãos, o ministro afirma que não vê motivos para deixar a pasta.

"Por que entregaria o cargo? Seria sinal de fraqueza. Não tenho motivo. Quem não deve não teme".

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