CURTO & GROSSO

Edição de 31/05/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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– Uh, LULA, qual é? Quer tocar fogo no meu governo?

– Eu, Dilminha?

– Você, sim! "Onde está, no estatuto do PT, que tem que votar contra o trabalhador e o aposentado? Vote de acordo com a sua consciência" -- foi isso que você falou pro Paim.

– Esquece o Paim, querida. Ele não ia ceder mesmo. Falei por falar.

– Ok, mas e o Lindbergh com aquele manifesto contra o Levy? Esse só faz o que você permite. Tem mais: no congresso do PT de São Paulo, aquele fracasso, todo mundo gritava "Fora, Levy". Vai ser assim no Congresso Nacional, vai?

– Dilminha, você sabe como é o PT, né?

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Ao vetar o projeto que abriria o sigilo dos contratos do BNDES, Dilma livrou-se de se expor.

Na campanha, num debate na TV, respondeu assim a uma provocação de Aécio Neves sobre o financiamento de 682 milhões de dólares que o BNDES deu para a construção do Porto de Mariel, em Cuba:

“As garantias quem dá, não é Cuba. Quem dá a garantia é a empresa brasileira para o BNDES.”

Não é verdade. Em caso de inadimplência do governo de Cuba, o risco é 100% do governo brasileiro e não da Odebrecht, empreiteira que ergue o porto.

Com o veto de Dilma, no entanto, tal fato só virá a público daqui a duas décadas.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT de Mato Grosso, o coletivo "tirou" a resolução convocatória dos devotos da seita para uma Missa Negra do balocobaco em intenção do companheiro petralha-mensaleiro Henrique Pizolatto, para que o "esquerdo" lhe dê "potreção"...

...No momento em que a italianada -- o que deve acontecer nesta semana -- for decidir a respeito de sua extradição ou não para a penitenciária da Papupa, em cujo panteão já repousaram outros tantos manjados heróis defensores da causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - As influências que marcam a semana nos levam dos campos do idealismo e sonhos de liberdade sagitarianos ao domínio do rigor e exigências capricornianas em fase de valorização da ordem e do controle - prognostika o horóskopo deste domingo do jornal dakele grupo de komunikação kujo eskopo é dar ordem e ter o kontrole da SeKão, a fim de kompensar a extinção do "kongromelado", onde suas exigências financeiras eram akatadas sem diskussão por konta de um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da kopa.

2 - Carta de Cuiabá põe Pedro Taques em liderança de bloco amazônico; sonho de integração passa a ser real - destaka o saite "Olhar Direto".

3 - Confusão por causa de chapéu termina em briga em Cuiabá - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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Escrever implica em pensar e era isso que não queria. Não bastava o azul do céu refletido nos tons das águas que de espelhadas no início da semana se transformaram no mar agitado à frente?

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Neste 31 de maio completam-se cinco meses que o brasileiro trabalhou exclusivamente para pagar impostos. Porém, com a elevação de tributos deste ano, a bugrada terá que trabalhar uns diazinhos a mais em 2016, para bancar o vício e os "avanços sociais" da companheirada.

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A produtividade brasileira deve cair neste ano ao menor nível desde 2006 na comparação com a do americano e se aproxima do nível da década de 1950, quando o estudo da Conference Board se iniciou. Em 1980, um brasileiro tinha produtividade equivalente a 40% da de um americano. Hoje, está em 24%.

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A reeleição desequilibra disputas e favorece quem está no cargo, mas é incorreto dizer que sem ela ficaremos livres do uso da máquina nas campanhas.

Basta lembrar o que Lula fez para eleger Dilma, em 2010. Ou como Quércia quebrou o finado Banespa para entregar o governo paulista a Fleury, em 1990.

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Um respeitado artista contemporâneo brasileiro costuma inscrever em suas obras longas séries de algarismos.

Organiza-os numa sequência de subtrações sucessivas, de modo a que sempre apresentem o zero como resultado final.

Não parece descabido evocar os trabalhos de Paulo Climachauska a propósito do que aconteceu na votação da reforma política na Câmara dos Deputados.

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