Para que a Justiça concorde em reduzir a futura pena de um criminoso em troca de sua delação, não basta que ele se disponha a delatar ou que comece a fazê-lo.
É preciso que o que ele tenha a contar, de fato, interesse à Justiça, seja para esclarecer fatos investigados por ela, seja para incriminar outras pessoas.
O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de copa e cozinha do ex-presidente Lula, preso desde novembro último, já prestou três depoimentos à Polícia Federal.
Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, resolveu se comportar como presidente do PT e teve, ontem, quarta, uma atitude claramente hostil com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que havia lhe pedido uma audiência.
Ele concedeu. Mas abriu as portas para a imprensa, num gesto escancaradamente demagógico.
Jornalistas lembraram um precedente de Itamar Franco quando presidente. Falso. Digo mais adiante por quê.
Lewandowski pode pensar sobre o deputado o que quiser. Eu, por exemplo, acho que Cunha tem de ser cassado. Mas o presidente do Supremo tem deveres decorosos com o homem que preside uma das Casas do Poder Legislativo.
Enquanto Cunha não for cassado, tem de ser respeitado pelo comandante da corte suprema do país em razão de seu papel institucional. Não foi o que se viu.
Ora, o doutor fala com advogados de criminosos presos, a portas fechadas -- ou não fala? Por que não pode fazê-lo com o presidente de uma das Casas do Legislativo?
A propósito: Lewandowski já pediu audiência ao comando do Congresso para tratar do aumento do Judiciário e outros benefícios. Já imaginaram se as portas se abrem, e flagramos lá o herói anti-Cunha a cuidar do pão deles de cada dia?
A demagogia é um dos últimos estágios da vigarice intelectual.
Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "construiu o consenso" de veementes e peremptórios vivas e urras ao companheiro-pajarito Nicolás Maduro, por mais uma lição de democrácia: nomeou novos juízes "padrão Barrozão" para a Suprema Corte -- mais 13, quié o nosso número da sorte -- e anulou os votos de 22 deputados eleitos pela oposição raivosa.
Mas essa não é a melhor parte: todos serão substituídos por outro tanto dos nossos na Assembleia Nacional e, assim, garantir a maioria no Parlamento, como tentamos fazer aqui com o mensalão e o petrolão, que acabaram dando errado, por enquanto, por culpa dazelite, que faz de um tudo e mais um pouco para apagar a chama da nobre causa clepto-narcotráfico-bolivariana.
1 - Apesar de toda a crise que resultou na saída de (Mauro) Zaque, o trabalho realizado pelo promotor de justiça à frente da Secretaria Estadual de Segurança Pública deve ser elogiado.
Houve redução do índice de homicídios em todo o Estado, mas a queda mais considerável pode ser percebida no município de Várzea Grande (40%).
Além disso, o acréscimo de efetivo também pode ser ressaltado. Durante o ano que esteve à frente da pasta, quase 4 mil novos integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros foram convocados.
Também deve ser citada a iniciativa inédita de aplicar recursos apreendidos com traficantes, mediante autorização judicial, na compra de armamento e munição para o Estado - destaka a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta quinta do jornal dakele grupo de komunikação que antes da extinção do "kongromelado", saía de lá kom a pika-pau karregada até a boka, graças a um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.
Tomara que o sucessor não deskambe
para o kaminho fácil da Polícia Mineira.
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2 - Quando se achava que não havia mais como se surpreender com a capacidade humana de se fazer malvadezas, eis que às vésperas do Natal surge a notícia de que houve desvio de dinheiro de crianças com câncer. É pra acabar! - informa, komenta e lamenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".
Deixistá...
A Pombinha do Divino usa bikar uzóio
de quem apela pra este tipo de koisa.
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3 - Cliente compra iPhone e recebe um tijolo - antecipa a kolina "Fogo Amigo" do saite "Midia News".
Rapá...
Kom a merda de serviço telefôniko que temos, sinduvidá, o tijolo vai komeçar a falar primeiro.
Para milhões de brasileiros, este não será um fim de ano tranquilo. E não surgem no horizonte sinais de que o começo do novo ano será melhor.
A crise se acentua à medida que se estende a agonia de um governo cada vez mais impopular e paralisado por sua própria incompetência para tomar as decisões de que o país necessita.
Os dados econômicos que acabam de ser divulgados compõem um cenário sombrio e deles se destaca um que dá ideia do impacto social da crise política, econômica e moral em que o governo do PT lançou o país.