CURTO & GROSSO

Edição de 23/09/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A denúncia contra Lula em Curitiba desfechou um psicodrama nacional. Eu a vejo como parte de um drama inconcluso.

De qualquer forma, os dois primeiros atos trazem boas indicações para prever o futuro.

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a 9ª fase da Operação Acrônimo que investiga esquema de corrupção envolvendo verbas do BNDES na gestão do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), quando este comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Essa é a terceira fase realizada em duas semanas.

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Ao pousar em Brasília, um marciano fica pasmo ao saber que o Brasil paga taxas de juros altíssimas no mercado internacional, apesar de suas reservas internacionais alcançarem US$ 380 bilhões (US$ 40 bilhões a mais que o total da dívida externa do país) e de suas contas externas estarem praticamente em equilíbrio.

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Na quarta-feira última (21), falei de como uma enciclopédia da corrupção brasileira preencheria uma lacuna no nosso mercado editorial.

Sua produção exigiria uma equipe de redatores versados em leis criminais, técnicas contábeis e relações internacionais, mas, até aí, tudo bem.

O problema é que, entre o término da preparação dos verbetes e a ida do original para a gráfica, tantos novos tipos de corrupção seriam descobertos que a enciclopédia, por mais ampla, nunca se poderia dizer completa.

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Nunca aconteceu na história do SB -- lencar com o e-leitorado -- porém, desta vez há um motivo justo. Explica-se: prometemos para hoje às 13:13 debulhar o agora rumoroso caso do troca-troca no comando de marketing da chapa tucana que faz figuração na disputa do Alencastro -- um péssimo passo, pois sinaliza a "sagração da derrota".

Mas estamos impedidos de fazê-lo -- não porque quí-lo -- mas por força maior: está agendada para esta manhã a inspeção sanitária no local da cirurgia a que fomos submetidos na terça, razão pela qual fomos obrigados a antecipar o textículo para agora às 07:00 horas e retomar a atualização da bat-calúnia um cadinho mais tarde. Sorry!

Esse-Lentíssimo Sr. Dr. Governador José Pedro Gonçalves engatou uma Fada Sininho básica até encontrar a "solução" para seu maior "pobrema", que irá se transformar -- sua especialidade -- em fato consumado: a derrota de seu candidato a prefeito da Capital, já na largada, dia 3, como apontam as pesquisas encomendadas e recomendadas.

Assumiu nesta semana os papeis de marqueteiro e garoto-propaganda de W$ e, no horário eleitoral, passou a "se aparecer" mais que o próprio suplicante que, quando escalado e dá o ar de sua imensa graça na TV, é para elogiar seu guia genial, cuja primeira providência foi assumir uma postura incendiária, do tipo "queimar as caravelas".

Não satisfeito, desde então lança timbó na água a fim de impedir a aproximação dos demais postulantes para uma coligação no segundo turno, inclusive na remotíssima eventualidade de o mentiroso militante e caloteiro praticante -- aquele que não trepa nem toma banho nessa fase --, escapar de uma lavada, dessas de exorcizar bodum erado.

PTX sabe tuuuudo de política e tal, no entanto revela-se completamente xucro no mister, onde convém não ficar tão perto que não possa desapartar, nem tão longe que impeça aproximação -- o beabá da coisa. É previsível o resultado: seja Pinduca ou Manduca o vitorioso, o grupo do qual se pretende líder, tá na pica do saci, sem cuspe.

Mandou às favas a "liturgia do cargo" em seu destempero -- desespero é o termo mais adequado -- algo nocivo, tanto do ponto de vista institucional quanto do republicano -- elementares regrinhas de boa-educação à parte. Não duvide que chegue ao desatino de "proibir" o prefeito Mauro Mendes de comparecer à transmissão do cargo.

MM não irá embarcar nesta roubada, claro, pois deixa o cargo na virada do ano com a popularidade nas grimpas e, face às recorrentes lambanças passionárias de Taques, entra forte no jogo em 2018, isto é: não há motivo algum para comprar briga com o seu antecessor. Afinal, a alternância de poder é necessária e salutar à democracia.

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Comentários dos Leitores
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