CURTO & GROSSO

Edição de 15/11/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Até agora, mais de duas semanas depois de confirmado o resultado oficial do segundo turno da eleição municipal em Cuiabá, nem o candidato tucano derrotado, nem seu neomarqueteiro em botão quase-flor reconheceram de uma maneira peremptória o triunfo do adversário Nenéo Pinheiro -- aliás como mandam a liturgia e a boa educação.

PTX improvisou inclusive uma indisfarçável intervenção branca na Prefeitura da Capital com a nomeação de W$ para a Secretaria Estadual das Cidades, com o declarado propósito de concluir, até 2018, o que ambos juraram jamais fazer: entregar em operação os dois ramais do projeto VLT -- aforante outros delírios que não serão cumpridos.

Desde então, o esse-lentíssimo tem passado dias e noites ensimesmado, furibundo como um peixe beta -- aquele elemento nativo do Pantanal do Vietnã, conhecido por sua agressividade -- mocozado em modesto cafofo de R$ 2,5 mi no condomínio privê Florais dos Lagos, cujo proprietário ninguém faz a menor ideia quem seja, mas especula.

E quando sai é pra mendigar trocados em Brasília, pouco importa a origem do bereré -- se da lavagem oficial de dinheiro denominada "repatriação" ou do prometido rateio da grana gerada pela legalização dos cassinos e do jogo do bicho, atividades que o Catão do Cerrado sempre condenou indeusde pitititico -- da boca pra fora, claro.

Consta -- sacumé, o pooovo "falam" -- que na superlua desta madrugada a coisa foi trash. Não quis sequer ver o raro espetáculo da Natureza em dose dupla: no firmamento e refletida no espelho da água represada que dá nome ao local onde agora assiste, por gentileza de algum altruísta que nenhum negócio com o governo tem -- por supuesto.

Porém, dizem os entendidos em alinhamento de astros e babados afins, que após um plenilúvio-monstro-açu como o de ontem, alguns seres fazem uma auto-DR e mudam radicalmente de comportamento. Se soberbos, passam a ser humildes; se embaçados, transparentes e -- pasmem! --, de palavra, se mentirosos e caloteiros praticantes.

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Um pente-fino no Bolsa Família era indispensável diante das evidências de que os governos petistas, por criminosa negligência ou simples incompetência, haviam perdido o controle do programa.

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Tecnicamente, digamos assim, o presidente do Senado, Renan Calheiros, tem argumentos de sobra para defender a Lei de Abuso de Autoridade, a flexibilização dos acordos de leniência com as empreiteiras e, principalmente, a comissão para identificar e cortar os supersalários dos três Poderes. E qual é o problema? O problema é o próprio Renan Calheiros, ou a falta de legitimidade dele para capitanear tudo isso, neste momento.

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Michel Temer não terá dificuldade de demonstrar que mal participou da campanha de Dilma Rousseff, em 2014, financiada com dinheiro roubado pelo esquema de corrupção do PT.

Ela agora tenta arrastar Temer no processo, mas o mantinha tão distante da campanha presidencial que nem o incluiu entre os convidados do PT para assistir debate na TV entre os candidatos.

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Comentários dos Leitores
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