São eles Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Kassab (PSD), de Ciências e Tecnologia, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), das Relações Exteriores.
Além disso, a lista de Janot inclui os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, mas como os petistas perderam o foro privilegiado os casos devem ser remetidos à primeira instância.
Ao todo, procurador-geral da República encaminhou 320 pedidos ao relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin; ele também pediu que seja retirado o sigilo das investigações.
Apesar de se dizer disposto a todos os esclarecimentos necessários, ele tergiversou ao responder logo à primeira pergunta do juiz Ricardo Leite, na 10ª Vara Federal.
À espera da extrema-unção nessa agonia pós-populista, o país político está à deriva como carro de escola de samba. As máscaras já caíram, as fantasias já caíram, as alegorias já caíram, faltam cair a hipocrisia e a desfaçatez. E aí ficaremos os foliões com cara de palhaço.
A grave crise econômica que o Brasil atravessa terá alguma serventia se for encarada como lição sobre os efeitos nefastos da irresponsabilidade e da corrupção no trato do dinheiro público.
Mas há os renitentes, aqueles que fingem viver em outro país, um lugar em que o dinheiro público é infinito e pode ser gasto sem nenhuma consideração pelo interesse nacional.
É o caso da maioria absoluta dos partidos políticos, que se esbalda com os recursos do Fundo Partidário sem realizar a devida prestação de contas.
O ex-presidente é réu em ação penal que apura se ele tentou atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato.
Segundo a Justiça Federal, trata-se de uma medida solicitada pela Polícia Militar Distrital para garantir mais segurança e evitar grandes manifestações contrárias ou a favor de Lula.
Além de um jantar com Michel Temer, já confirmado pelo presidente, Marcelo Odebrecht também jantou e almoçou várias vezes com Lula e Dilma.
Com a ex-presidente, Marcelo jantou e almoçou, a sós, ao menos três vezes no Palácio da Alvorada, sendo duas vezes no ano eleitoral de 2014 e uma vez em 2015, antes da prisão dele.
A Lava Jato deve tentar estabelecer conexão entre as datas dos encontros com licitações fraudadas e a assinatura de contratos superfaturados.
A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Odebrecht se reuniu com Lula mesmo quando ele já era ex-presidente. E o recebeu para jantar em sua casa, em 28 de maio de 2012.
A PF achou trancado num cofre de Odebrecht um HD citando o jantar com Lula. Se fosse jantar inocente, não teria por que tentar escondê-lo.
Sindicalistas sócios da gráfica Atitude, acusada de intermediar propina para o PT, foram ao jantar do trem pagador que Odebrecht deu a Lula.
A dupla Odebrecht-Lula foi alvo na operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava Jato, sobre financiamentos bilionários do BNDES no exterior.