DIA A DIA

Bovespa cede 0,10% após indicadores dos EUA; dólar vale R$ 1,69
23/12/2010 - Folha Online

O mercado brasileiro de ações segue em ritmo lento nesta quinta-feira, véspera do recesso de Natal. Em um dia de poucos negócios, o investidor digere a bateria de indicadores americanos já divulgados, que mostraram desempenhos mistos. No front doméstico, o Banco Central confirmou que o financiamento ao consumidor já ficou mais caro após as medidas de contenção ao crédito adotadas no início do mês.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, cai 0,10%, aos 68.404 pontos. O giro financeiro é de R$ 1,28 bilhão. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, avança 0,07%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,698, em alta de 0,11%. A taxa de risco-país marca 177 pontos, número 0,56% acima da pontuação anterior.


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Nos EUA, o US Census Bureau (órgão de estatísticas americano) informou que o volume de encomendas de bens duráveis encolheu 1,3% no mês de novembro, em um desempenho pior do que o esperado pelo mercado financeiro (economistas estimavam contração em torno de 0,6%).

Ainda nos EUA, o total de pedidos iniciais pelos benefícios do auxílio-desemprego caiu de 423 mil para 420 mil nas duas últimas semana, conforme revelou o Departamento de Trabalho. Analistas projetavam uma redução em torno de mil registros.

E o Departamento de Comércio apontou que os gastos dos consumidores norte-americanos cresceram pelo quinto mês consecutivo (0,4%) em novembro, porém abaixo do previsto pelo mercado financeiro (0,5%). Já a renda dos trabalhadores subiu 0,3%, acima do esperado pelos economistas.

As vendas de imóveis novos nos EUA cresceram 5,5% em novembro. Em outubro, a comercialização de casas havia recuado para seu ponto mais baixo de 47 anos. O total de imóveis negociados no ano chegou a 290 mil no mês passado, abaixo das expectativas (300 mil).

Ainda no front externo, uma autoridade chinesa confirmou que o país deve apoiar o pacote de ajuda financeira do FMI ao bloco europeu. Segundo o jornal "Financial Times", o gigante asiático deve participar de "uma ação em conjunto" para apoiar a estabilização financeira da União Europeia.

BRASIL

O Banco Central informou que a taxa média de juros para pessoa física recuou para seu menor patamar desde 1994, em 39,1% ao ano, com a queda no 'spread' bancário (diferença entre custos de captação e o ganho dos bancos).

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